Contra Haddad
O Roda Viva desta segunda-feira entrevistou o Ministro da Educação Fernando Haddad. O ministro é bacharel em Direito, mestre em Economia (O caráter sócio-econômico do sistema soviético) e doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (De Marx a Habermas – O materialismo histórico e seu paradigma adequado) e é autor de 4 livros: O Sistema Soviético, Em Defesa do Socialismo, Desorganizando o Consenso e Sindicatos, Cooperativas e Socialismo. Não li nenhum dos livros (e não gostei), mas não deve ser difícil, com esses títulos, imaginar o conteúdo.
Foi difícil conseguir contar quantas perguntas Haddad respondeu objetivamente – o que não dá para saber se é herança da formação do ministro em Direito ou em Filosofia. A herança da formação econômica é evidente: Haddad entende muito bem de números e de burocracia, a ponto de ficar ainda mais evidente o que todos já sabiam: que o governo Lula não tem absolutamente nenhum plano para a educação brasileira, a não ser jogar dinheiro em cima do problema sem nenhum critério. Irá tudo para o lodo.
Questionado sobre o motivo de o Brasil não colocar a educação como prioridade, Haddad diz que só com mobilização social isso é possível. O ministro, dando vazão aos seus ideais comunistas, parece realmente acreditar que 50 milhões de analfabetos funcionais serão responsáveis por exigir que a educação seja colocada como prioridade política.
A resposta em relação à divulgação do Prova Brasil foi ainda mais vaga. A avaliação, realizada no final do ano passado, mostra a situação lastimável da educação brasileira (clique aqui para ver os resultados por capitais). Campo Grande, a cidade com a maior nota em Língua Portuguesa na quarta série, atingiu somente média 5,46 (191,15 de 350 pontos). Na oitava série, Porto Alegre teve o quarto pior resultado nacional em Língua Portuguesa, com média 5,97 (209,62 de 350 pontos).
É esse aluno, com nota máxima 6 em Língua Portuguesa, que irá para o ensino médio e terá aulas de filosofia e sociologia com o objetivo de “entender o seu papel na história e saber que ele pode ser um agente transformador na sociedade”. Todos ficarão muitos aptos a “ter discernimento quando tomam decisões e que sejam tolerantes porque compreendem a origem das diversidades".
Demência moral sem limites.
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