Edir Oliveira se complica. A Nova Corja avisou antes
Em um post de 21 de julho, publicamos as principais emendas suspeitas de Edir Oliveira (PTB/ RS). De acordo com o que o empresário Luiz Antônio Vedoin detalhou em depoimento à Justiça Federal, R$ 80 mil em propina foram pagos a deputados federais gaúchos. Metade do dinheiro teria sido repassada ao petebista. Secretário do Trabalho durante o governo de Germano Rigotto (PMDB/ RS), Oliveira é o único parlamentar do Rio Grande do Sul investigado pelo Supremo Tribunal Federal.
No depoimento de 142 páginas, Vedoin disse que o próprio Oliveira e um suposto sobrinho que trabalhava como assessor parlamentar, Rafael Zancanaro Oliveira, teriam negociado com os prefeitos os detalhes das licitações, todas executadas. O empresário afirma que o deputado teria fornecido o número da conta bancária de Rafael, na qual teriam sido depositados R$ 40 mil. Ao se defender na matéria de Fábio Schaffner na Zero Hora de hoje, o ex-secretário se complica de vez: “Taquara e Guaíba compraram ambulâncias da Planam, mas isso nada tem a ver comigo. Estou tranqüilo juridicamente”.
O problema é o seguinte: no mesmo dia 21 de julho postamos reportagem com a foto de uma ambulância completa e zero km, da marca FIAT, tipo Furgão modelo Dobló, comprada pela prefeitura de Taquara pelo valor de R$ 55,5 mil. As emendas do deputado são para o Orçamento de 2006 e davam conta da aquisição de uma Unidade Móvel para o município, mas o valor no contrato era de R$ 125 mil. Guaíba recebeu a mesma quantia, que não deve demorar para aparecer o fim que levou.
Ambulância comprada pela prefeitura
de Taquara. Repare na data da foto
Como escreveu o Brust à época: “Resta agora à CPI cruzar os dados. Primeiro, o nome das empresas que venderam ambulâncias aos municípios gaúchos com os nomes das empresas cuiabanas. Segundo, os extratos bancários de assessores de Edir – e dele próprio – com o período da liberação das emendas. E daí é ver se Edir resiste a essa checagem.”
Update: o site do Estadão apresenta uma lista com o envolvimento de 54 deputados com provas documentais e contra outros 21 que são testemunhais. O texto de Edir Oliveira diz que "pelos documentos, recebeu pelo menos R$ 15 mil do esquema, por intermédio de um parente". O texto da Zero Hora fala em R$ 40 mil recebidos pelo petebista. Como o caso de Edir é o único sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal, mais valores devem estar a caminho.
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