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Vai que é tua, Feijó

Ao tentar mostrar que está cagando para cargos de vices, a governadora Yeda Crusius acabou por meter as mãos na privada. Ela nomeou o tesoureiro de sua campanha, Rubens Bordini, como vice-presidente do Banrisul. Vocês devem se lembrar do caso.

A campanha de Yeda quase foi para o brejo em meados de setembro passado por absoluta falta de competência orçamentária, que resultou em calotes a produtoras e marqueteiros. Agora, ele está logo abaixo de Fernando Lemos na direção do Banrisul.

Para se ter uma idéia do desespero tucano à época, o próprio Rubens doou R$ 5 mil reais no dia 18 de setembro de 2006 à Yeda - poucos dias depois da debandada de Chico Santa Rita e sua equipe levarem um senhor calote da então candidata.

A ligação de Rubens com Yeda tem uma história: ele também doou R$ 1 mil para a campanha dela à Câmara Federal em 2002.

Funcionário de carreira no Banrisul desde 1964, em documento taquigrafado de 16 de março de 1995, respondeu a argüição pública dos indicados para o cargo do Banrisul S.A. - Corretora de Valores Mobiliários e Câmbios - e conseguiu a indicação dos deputados para quase quebrar o banco durante o governo Britto.

Rubens também trablhou no governo Rigotto. Foi diretor da Banrisul Administradora de Consórcios. Essa deve ser outra pista para a surpresa de Yeda quando viu o rombo das contas do Estado. Afinal, cargos de segundo escalão são irrelevantes e o PSDB nunca teve responsabilidade por eles.

Yeda quis mostrar quem manda, mas só conseguu dar mais razão a Feijó. Incrível.

Por Rodrigo Alvares em 07.02.07 às 11:30 - comentários (4)

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