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Apagão mental

Ok, depois que o Rabino Sobel virou piada do Zé Simão (para assinantes Folha) tem alguma esperança?

"Rabino Henry Sobel foi pego sobeltraindo gravatas da Vuitton, Gucci e Armani na Flórida! E ele alega apagão mental. Apagão tá na moda! Hoje eu vou dar um apagão no shopping Iguatemi! É a mesma desculpa do Ésper."

Não, nenhuma esperança.

Mas é genial a desculpa da "confusão mental". Da próxima vez que quiser ficar doidão, vou chamar alguém, pedir para levar meu computador (MSN e blog são sempre um perigo) e me trancar no quarto com uma dose cavalar de hipnóticos diazepínicos.

Como bem lembrou o leitor Leonardo num post abaixo, Sobel se declarou a favor da pena de morte quando o casal Liana Friedenbach e Felipe Silva Caffé foi brutalmente assassinado em Embu-Guaçu (SP), em novembro de 2003. Sobel conhecia os dois e, apesar de durante toda a vida ter sido contra a pena de morte, disse que, NESTE CASO, abria uma exceção.

O argumento de Sobel era: "Eu vi Liana nascer, ela era minha aluna, os pais dela se casaram na CIP [Congregação Israelita Paulista], fui eu quem os casou."

Mas quando pegou mal a defesa da pena de morte, Sobel disse: "Essas questões devem ser resolvidas com a razão, não com o coração. Confesso que estava sob estresse emocional muito forte quando fiquei sabendo dessa última tragédia para tomar uma posição realmente objetiva."

As perguntas são singelas: Sobel toma hipnóticos diazepínicos desde 2003? Ou simplesmente escolheram um descontrolado para presidir a Congregação Israelita Paulista? Se não, e se todo mundo sabia que Sobel não estava muito bem, como deixaram ele viajar sozinho? Desumanidade?

Eu não sei de nada. Só sei que desconfio muito de quem passa a vida cagando regra. Para quem ainda não percebeu, o Pê Tê nos deu lições de vida fundamentais...

Por Walter Valdevino em 01.04.07 às 16:38 - comentários (29)

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