República da Banana de Alagoas
Dois familiares do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), compõem a lista dos mais agraciados pelo Executivo nos meses que antecederam as eleições de 2006. O governo comprometeu R$ 1,9 milhão em orçamento para as emendas do então líder do PCdoB na Câmara, Renildo Calheiros (PE) e outros R$ 1,2 para seu irmão Olavo Calheiros (AL). Indiciado pela PF, Olavo negou a liberação de qualquer emenda em favor de obras tocadas pela Gautama do Bron$on. Não é para menos.
A receita de Olavo saltou de mirrados R$ 146.350 na campanha de 2002 para R$ 1.521.959 na de 2006. Em cinco meses de trabalho, o irmão do senador compareceu a 47% das sessões no plenário - total de 69 até agora -, sendo que 28 foram ausências justificadas. Mas aproveitou a boca e gastou R$ 60.383 em verbas de gabinete - R$ 42.800,00 em "consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos" e R$ 17.583,08 em "combustíveis e lubrificantes" para veículos.
Mas não é isso que chama a atenção na atuação do deputado. São as emendas ao orçamento feitas encaminhadas por ele somente nesta legislatura: R$ 5.600.000 espalhados em 16 pedidos para o Estado de Alagoas. Foram autorizadas emendas para "Desporto e Lazer" - 150.000 -, Saúde - 2.000.000 -, e a cereja no bolo. Obras em "Urbanismo" foram agraciadas com R$ 3.450.000.
A maioria delas responde como "Implantação ou melhoria de obras de inrfa-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes" em cidades como Porto Calvo, que tem cerca de 25 mil residentes. A emenda para este município está orçada em R$ 500 mil. Se o prefeito deconhecido de Porto Alegre tivesse acesso a uma grana dessas, lamberia os beiços. Leia a matéria publicada pela Folha de S.Paulo em fevereiro de 2005 e entenda a razão do berço da família, Murici, também ter sido presenteada com R$ 500 mil na lista de Olavo.
Toda a opulência das obras em Porto Calvo
Essas emendas já foram autorizadas, falta apenas a execução. Se aberrações como estas passaram pelos deputados, não é de se espantar que eles estejam cagados com as investigações da PF. Imagine o quanto não estão torcendo para o PAC ser aprovado de uma vez.
Olavo recebeu doação de R$ 65.000 da Construtora Camargo Corrêa, mas o seu maior doador de campanha foi o Comitê Financeiro Único do PMDB-AL, R$ 394.459. Seria uma boa abrir essa caixa preta para começarmos a descobrir do que eles têm tanto medo.
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