Sunga neles!
A única forma de suportar a banana moral é não levar nada muito a sério, sob o risco de morrer de infarto aos 30 anos de idade. Não se levar muito a sério também é um imperativo para quem quer fugir do ridículo. Eu, os outros quatro nova-corjenses, você e todos os outros 190 milhões de bananenses somos um lixo, ninguém é minimamente sério nessa bananada.
Mas às vezes a coisa toda precisa ter um limite.
Está causando polêmica a decisão de um juiz favelado mental de Cascavel que cancelou uma audiência porque o trabalhador rural que move a ação, Joanir Pereira, compareceu ao tribunal usando chinelo de dedo. O agricultor simplesmente não tinha outro tipo de calçado.
A justificativa do juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira, da 3ª Vara Trabalhista de Cascavel:
"O Juízo deixa registrado que não irá realizar esta audiência, tendo em vista que o reclamante compareceu em Juízo trajando chinelo de dedos, calçado incompatível com a dignidade do Poder Judiciário."
O favelado mental do juiz Bento Luiz de Azambuja Moreira achou que os chinelos de dedo do agricultor não eram compatíveis nem com o saco de lixo preto que o juiz usa para parecer um palhaço presidindo suas audiências, nem com um Tribunal do Trabalho localizado em um buraco chamado Cascavel (lamento para quem mora lá), a 521 km de Curitiba. A dignidade do nosso supremo poder judiciário foi maculada para sempre pelos chinelos de Joanir Pereira.
Para piorar a demência, o juiz teve a cara de pau de oferecer um par usado de sapatos ao agricultor, que, obviamente, se sentiu humilhado. Os advogados do agricultor vão entrar com ação contra o juiz por "ato discriminatório".
O TRT do Paraná, a OAB e a Anamatra condenaram a atitude do juiz. Só faltou lembrar a corja que essa palhaçada toda é ensinada desde cedo nas faculdades de Direito. A principal razão para eu ter largado a porcaria do curso de direito da PUC-Campinas (que adora se vangloriar de suas qualidades), em 1999, depois de três semanas de aula (não, não estou exagerando), foram os 45 minutos (não, não estou exagerando) que um débil mental de um professor levou para explicar, em meio a um calor campinóide inclemente, porque não deverímos ir para as aulas a não ser de calça, de preferência social. Motivo: tínhamos que começar a zelar, desde o início do curso, pela "imagem" do judiciário. Não lembro se a palavra "dignidade" chegou a ser empregada pelo querido me$tre. Melhor não lembrar mesmo.
Portanto, o Conselho Editorial da Nova Corja adverte: da próxima vez que você for em uma audiência, de preferência aquelas de processos que demoram anos e anos, vá somente com uma SUNGA ENFIADA NO MEIO DO RABO. É a única forma de preservar a dignidade da ad€vocacia brasileira.
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