Editorial
Tem dias em que dá nojo ler os comentários neste blog e a única vontade é fechar o acesso a eles. Um bando de gente escreveu ali e mandou e-mails sobre o tratamento que demos à morte do deputado federal Júlio Redecker (PSDB - RS) - sobre a tal história de que quando alguém vai pro vinagre, vai santificado. Se alfabetizem e depois leiam isso.
Um parlamentar tucano explodiu em chamas no avião. Sim, ele e mais 200 pessoas - cujos parentes vão sofrer até o fim de suas vidas. Mas isso não interessa. Afinal de contas, ele mereceu, alguns concluem.
Fosse alguém do PCO, publicaríamos do mesmo jeito. Tinha um ex-presidente do Inter no vôo e rolaram boatos de que a delegação do Grêmio estava a bordo, além de gente do SBT gaúcho e um repórter da Veja. Tenho amigos e também estou sempre em função na ponte aérea Porto Alegre - São Paulo. Liguei para todos a fim de checar se estavam bem.
E é aí que se despe qualquer diferenciação dos dotô: tu pode ser o maior filho da puta de sucesso desse país, mas vai morrer do mesmo jeito. É o comunismo aplicado ao caos aéreo, maior projeto realizado até aqui pela segunda gestão de Lula, já que os PACs estão estacionados no Congresso graças a Renan Calheiros.
Talvez seja eu, mas ocorreu uma calamidade que atingiu famílias por todo o Brasil e fico abestado como logo aparece gente dizendo que é tudo um golpe contra Lula, fazendo paralelos surtados às vaias no Maracanã e afins. Pois veja só: o presidente está reunido com Franklin Martins para definir uma estratégia de comunicação do Planalto que evite a exposição dele a esse episódio negativo e aos conchavos da oposição. A culpa é de todos, como bem escreveu o Walter.
Se o presidente quer mesmo testar sua popularidade, devia ir ao local do acidente e ver o que aconteceu. Enquanto George W. Bush fez isso no 11 de setembro - mas não no episódio Katrina -, Lula se encolhe no Palácio da Alvorada para tentar não fazer alguma merda. Finalmente foi descoberta a função de Franklin Martins: ele é o ministro do Deu Merda e agora vamos te descolar da responsabilidade sobre essas coisas insignificantes para não abalar a tua imagem.
Todos dizem que o problema é anterior à gestão do petista. Não interessa. O governo caga na nossa cara desde o acidente da Gol, em setembro passado. Dá desculpas esfarrapadas e acha que ninguém percebe isso, diz que tudo será apurado e depois não quer ser vaiado por 90 mil pessoas. Se alguém quer provas da inanição e incompetência do governo federal, basta tentar encontrar os ministros Waldir Pires (Defesa), Marta Suplicy (Turismo) e Paulo Bernardo (Planejamento). Devem ter sumido em algum ponto cego do Cindacta-1, no meio de Goiás.
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