Grande Carepa
Que coisa... desse jeito a desgovernadora Yoda (PSDB-RS) perde o posto de desgovernadora mais desgovernada do Braziu. Ninguém consegue bater o Pê Tê. Impressionante.
Na mesma semana em que decretou ponto facultativo para os funcionários públicos paraenses nas sextas-feiras, para que todo mundo possa curtir as praias numa boa, a desgovernadora Ana Júlia Carepa (Pê Tê) concedeu entrevista ao G1, na série de entrevistas que o site está realizando com os governadores do Bananão.
Leia djá a íntegra da entrevista. Abaixo, os melhore$ momento$ da Carepa:
G1 - Isso [o fato de ter se estrepado durante a campanha e ainda estar mancando] prejudica as questões da administração?
Ana Júlia - Não, quem se prejudica sou eu, minha saúde. Mas eu vou cuidar dela... Eu tenho que cuidar da perna, fazer fisioterapia. O que é uma coisa chata é que às vezes as pessoas não entendem que não tenho tempo de receber as pessoas, tenho duas horas de fisioterapia por dia.
(...)
G1 - Mas a sra. sempre criticou Jader Barbalho [de quem recebeu apoio na campanha eleitoral]...
Ana Júlia - Ele foi o deputado federal mais votado do Pará, entendeu? Ele é que resolveu nos apoiar, não fui eu que fui apóiá-lo. É uma grande diferença.
(...)
G1 - A sra. tem também um ex-marido e um ex-cunhado como secretários no governo. São pessoas técnicas, capacitadas para os cargos?
Ana Júlia - Além de técnicos e capacitados, são militantes políticos. Alguém que é militante, que é capacitado, competente, preparado e que ajudou a construir esse projeto político, essa pessoa tem de ser discriminada porque há 10 anos foi casada comigo? Por quê? E tem mais: isso não é considerado nepotismo. O Ministério Público nem considera isso nepotismo.
(...)
G1 - Mas houve questionamento no caso do seu irmão, não?
Ana Júlia - É, mas um cargo no terceiro escalão... Bom, eles (oposição) falaram de ex-marido... Enfim... Eles queriam que eu colocasse quem, um militante do PSDB? Não, né? Meu irmão nem estava lá pela minha recomendação. (...) Mas dizer que é nepotismo? Eu considero isso mais uma vez uma tentativa de queimação, preconceito, uma visão preconceituosa, machista, porque eu sou mulher e de esquerda. Porque senão todo mundo ia achar normal.
(...)
G1 - A sra. mora numa casa alugada, embora exista uma residência oficial. A sra. teve de reformar a residência oficial?
Ana Júlia - Não foi reformada. Ela [a residência oficial] precisaria de muita reforma. E eu, como governadora, tenho direito de morar onde eu quiser, e o estado tem de garantir condições para que eu more.
(...)
G1 - Mas, e o valor do aluguel?
Ana Júlia - R$ 5 mil? Uma casa de R$ 5 mil. Barato. Absolutamente compatível.
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