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Golpismo dominical

O golpismo da mídia má, feia e bobona da Folha de S. Paulo desde domingo está impressionante. A tentativa desses jornalistas de tomar o poder e entregá-lo à elite golpista é descarada. Abaixo, os trechos que provam a tentativa clara e evidente de golpe.

Petistas, lembrem das aulas com o método Paulo Freire na escolinha do MST e tentem ler com atenção os seguintes trechos:

Editorial 1:

"Por certo, o descaso com a infra-estrutura não surgiu na atual administração. Durante o governo FHC, o apagão energético municiou os ataques da oposição, que legitimamente cumpria o seu papel. Invertem-se os atores em cena, os omissos da véspera são os acusadores de hoje, e os incompetentes de agora reagem mal a uma estridência que possuíam de sobra no passado.

Sem perder a antiga arrogância, mas já destituído de requisitos morais mínimos para ostentá-la, o PT adota mais uma vez o roteiro farsesco de dizer-se "vítima das elites". De dedo em riste, os aliados de Renan Calheiros, de Paulo Maluf e Fernando Collor denunciam "conspirações de direita" supostamente renovadas pelo acidente da TAM."

***

Editorial 2:

"O RITMO da atividade industrial brasileira até a metade deste ano permanecia em expansão pelo nono mês consecutivo. De setembro a junho, as fábricas acumularam crescimento de 6,8%, segundo o IBGE. No primeiro semestre, a produção industrial cresceu 4,8%.

O setor de bens de capital apresenta resultados vigorosos. No ano, cresceu 16,7% e, em 12 meses, 11,5%. Entre os bens de capital, destacam-se máquinas e equipamentos para fins industriais (25,4%), agrícolas (52,6%), imobiliários (19,8%) e de transporte (14,5%)."

***

Colunista Clóvis Rossi:

"Hoje, quando elas gritam "é de direita", referem-se a quem? A Paulo Maluf e Fernando Collor, dois arquetípicos representantes da direita, mas agora aliados desde criancinhas do governo Lula? Ou a Delfim Netto, o demônio preferido da esquerda até ser entronizado conselheiro econômico do "rei" Lula, mais ouvido por ele do que os economistas de esquerda de tempos já mortos?

Ou a José Sarney, outro incondicional do lulismo, mas presidente do partido de apoio ao regime surgido do golpe de 64, o fantasma que agora Lula invoca sem olhar para o lado e ver seus aliados?"

Por Walter Valdevino em 05.08.07 às 08:11 - comentários (4)

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