Prezada amigo (a)
Como é notório, uma revista semanal, sem limites éticos e qualquer critério jornalístico, travestida de Tribunal Político, vem difundindo inverdades, tentando desonrar o mandato que me foi legitimamente outorgado pelo povo de Alagoas, e dificultar a minha permanência na direção da Casa.
Reafirmo a Vossa Excelência que sempre preservei a dignidade do cargo que ocupo. Jornalistas e repórteres são as mais expressivas testemunhas do meu respeito pela liberdade de imprensa. No entanto, reajo com veemência a essas reiteradas torpezas.
É nítido o propósito da revista de manter aceso, artificialmente, o pseudo-escândalo por ela mesma criado. Como as primeiras acusações já foram por mim rebatidas definitivamente, agora fabricam outras, no embalo das maledicências provincianas e do ressentimento dos derrotados.
A derradeira frustração foi tentar me envolver numa negociação da Schincariol em Alagoas, quando logo ficou claro que nada tenho a ver com a empresa vendida.
Dessa vez, além da capa, a revista reservou generosas páginas para destilar vilanias. E mais uma vez mentiu.
Grande parte da Nação está curiosa. Quer saber o que está por trás de tudo isso, desta voraz e contínua tentativa de linchamento moral. Desses ataques que não cessam.
Patriotismo? Compromisso ético com a lisura e o comportamento dos homens públicos? Ou, quem sabe, usar-me como cortina de fumaça para que, por suas sombras, acabe por ser celebrada uma nebulosa transação de cerca de um bilhão de reais, envolvendo a venda de uma concessão de canal de televisão pelo Grupo Abril, proprietário da revista Veja, a uma empresa estrangeira?
Este, sim, um assunto que verdadeiramente interessa à sociedade brasileira. Talvez fosse o caso de investigar o negócio bilionário que se deseja manter na obscuridade. Ninguém ignora o poder dessa gente. Aliás, poder ostensivamente demonstrado na série interminável de reportagens infamantes, editadas para garantir que detalhes sórdidos da operação não venham à tona.
De minha parte, asseguro a Vossa Excelência que tanto no plano ético quanto no plano moral nada devo.
Não irei decepcioná-lo (a).
Afetuosamente,
Senador RENAN CALHEIROS
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