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Mas que diabo de men$alão é esse?

A TV Ju$ti$a me sacaneou hoje. Fiquei o dia inteiro tentando assistir à sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que começou a decidir se aceita ou não a denúncia do mensalão encaminhada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Servidor lixo total, conexão se arrastando.

Queria me torturar assistindo ao ad€voguês fora de controle, mas não rolou. Por outro lado, talvez seja melhor me contentar mesmo com os melhores momentos dos ad€vogados de desefa dos quadrilheiros. Lá vai a síntese chupada do G1 (daqui, daqui e daqui):

- Arnaldo Malheiros Filho, ad€vogado de Delúbio Soares:

"Nunca se provou nem de longe a prática de mensalão. (...) Não houve pagamentos mensais. (...) Não foi possível, por falta de fatos e elementos materiais, apresentar uma denúncia que se sustente contra Delúbio Soares. (...) Se, no curso de suas atividades houve crimes, que se apurem. Mas as associações em si, lícitas, como é o caso de partido político, não podem ser confundidas com quadrilha."

- Sérgio Salgado Badaró, ad€vogado de Silvinho www.landrover.pt Pereira:

“O que ele [Silvinho] fez, além de ser secretário-geral do partido? (...) Não há nenhum elemento de provas que mostre que ele fez alguma coisa. (...) A grande questão é saber o que ele fez. (...) Ele foi denunciado porque naquele momento episodicamente ocupava o cargo de secretário-geral. Há um grande equívoco em considerá-lo estrela de primeira grandeza na constelação do PT. Ele alguma vez teve algum poder de decisão? Nunca."

- José Luís Mendes de Oliveira, ad€vogado de José Dirceu:

"As acusações contra meu cliente são ineptas, são peça de ficção."

- Luiz Fernando Pacheco, ad€vogado de José Genoino:

“Não há nada na peça que autorize a abertura de um processo contra ele. A denúncia é inepta, obscura. (...) José Genoino não está sendo acusado pelo que fez ou deixou de fazer, mas pelo que era, presidente do PT".

- Marcelo Leonardo, ad€vogado de Marcos Valério:

"Não existe nenhum documento que permita ao denunciante [procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza] fazer essa afirmação graciosa, isso é típico de criação mental."

Por Walter Valdevino em 22.08.07 às 20:45 - comentários (2)

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