"Supertranqüilo" = cagado nas calças

Enquanto o governo do Bovinão se desgoverna ainda mais, correndo o risco de levar uma surra na votação do pacota$o da Yoda, o deputado federal José Otávio Germano (PP), $ecretário da Justiça e da $egurança do governo Germano Rigotto, tenta tirar o corpo fora da lama descoberta no Detran-RS. Reportagem especial da Zero Hora. Abaixo, os melhores trechos da entrevista com o deputado:

"Estou supertranqüilo"

Entrevista: José Otávio Germano, deputado federal do PP

Já recuperado do "leve espasmo facial" que sofreu na semana passada, o deputado federal José Otávio Germano (PP) afirma não estar abalado com a descoberta da milionária fraude do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), órgão que esteve sob sua responsabilidade entre 2003 e março de 2006.

Zero Hora - Como o senhor está recebendo essa situação que envolve, também, a sua gestão na Secretaria da Segurança?

José Otávio Germano
- Com tranqüilidade total. Não tenho absolutamente nenhum tipo de participação em eventual problema. Tem que se esperar essa investigação. Muita coisa deverá ser esclarecida. Eu não achei certa a precipitação de alguns no manejo das informações.

ZH - A que o senhor se refere?

Germano - À precipitação em condenar antes da hora, né?

ZH - Quem está condenando?

Germano - Ninguém individualmente.

(...)

ZH - Como o senhor se sente como a pessoa que era responsável pelo Detran? Se sente enganado, omisso por não ter percebido?

Germano - A olhos nus, que é o que cabia ao administrador ver, as coisas estavam OK. As auditorias, o Tribunal de Contas, a Cage, estava tudo andando bem. Já tem dois anos quase que estou fora da secretaria.

(...)

ZH - O senhor tinha conhecimento de que seu irmão Luiz Paulo Germano, o Buti, prestava serviço para uma das empresas subcontratadas no esquema?

Germano - O Buti, em 2003, quando começou a função da secretaria, fazia parte de um outro escritório de advocacia. Tivesse eu qualquer intenção de favorecê-lo, teria influenciado para que aquele escritório fosse eventualmente favorecido. Ele é professor de Direito, um menino sadio, mestre em Direito, doutorando este ano e presta serviço no escritório Carlos Rosa em outra atividade que não a relacionada com a fundação. E o equívoco que surgiu é que ele seria acionista do escritório.

ZH - Ele não é sócio?

Germano - Basta olhar o contrato para se perceber que não é acionista nem sócio.

ZH - Ele é prestador de serviço?

Germano - Em algumas causas."

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