Novo jeito de falta de caráter
Conheça melhor o caráter - ou falta de - da aclamada desgovernadora do Bovinão, Yeda Crusius (PSDB), através de oito momentos singulares:
1) Pergunta respondida à jornalista Marta Salomon, publicada hoje na Folha de S. Paulo (para assinantes):
Folha: Foi uma resposta à quebra de uma promessa de campanha?
Yeda: Não vou escrever num plano de governo que vou aumentar imposto. O resto ninguém lê. E repito o que disse na campanha: a crise não se cura por aumento de imposto, mas por um amplo leque de medidas. Se foi entendido que eu havia prometido que não ia aumentar imposto, faço mea-culpa, não me expressei direito.
2) Cagada publicada, reação bovina: Yoda foi convocada para se explicar sobre a mentira no Gaúcha Hoje:
Yeda nega ter prometido na campanha que não aumentaria impostos
"Eu disse que a crise tinha solução. É textual, está escrito no nosso plano de governo, a chamada bíblia azul: é possível aumentar a arrecadação sem aumentar impostos. E eu fiz isso. Eu não disse que não aumentaria nunca nenhum imposto", afirmou.
3) Uma das entrevistadoras, Rosane de Oliveira, lembra indignada em post em seu blog no dia 15 de outubro:
"Fiquei impressionada com o que ouvi há pouco no Gaúcha Hoje: a governadora Yeda Crusius, que veio ao estúdio para responder perguntas de ouvintes, negou peremptoriamente que na campanha eleitoral tenha prometido não aumentar impostos. (...) Com todo o respeito à governadora, disse sim. Disse em resposta a esta que vos escreve. E em mais de uma ocasião. (...)
Veio com a história do novo modelo de gestão, da nota eletrônica, de buscar o imposto onde o imposto está. Disse e repetiu que era preciso criatividade, que era economista e sabia como fazer. Que aumentar impostos era "o jeito velho de governar."
4) Nunca é demais lembrar que nunca antes no Bovinão um governo terminou antes de começar. Tudo começou quando Yeda pediu a Germano Rigotto (PMDB) que encaminhasse projetos para estender e aumentar a tunga nos impostos dos gaúchos.
O pacote, que propunha a manutenção do aumento, foi rejeitado em sessão extraordinária na Assembléia Legislativa, a 29 de dezembro de 2006. A decisão foi comemorada pela maioria dos deputados e pelo vice-governador, Paulo Feijó (DEMO), no final da sessão extraordinária na AL. Não foi à toa que criamos a categoria Desgovernada Yeda.
5) Também vale um conferes no Live Blogging do segundo turno da campanha.
6) No post Fogo Amigo, uma prévia das relações entre a futura governadora e Paulo Feijó: "Teria dito ainda que a Yeda não é capaz de organizar nem o orçamento da própria casa. (...) A assessoria de imprensa de Feijó nega veementemente essa informação, muito embora não tenha interrompido a ligação para perguntar ao candidato se era ou não verdade:
'Isso é calúnia, fuxico. Feijó entrou na candidatura porque acredita na competência de Yeda. Ele é um administrador respeitado, não colocaria seu nome em risco'."
7) De matéria publicada no Correio do Povo: "Questionada sobre a reação da sociedade à prorrogação do aumento, Yeda ressaltou ter deixado claro durante a campanha que faria o que fosse preciso para enfrentar a crise estrutural: 'Não preciso pedir desculpas por isso. Outras pessoas devem pedir primeiro'", disse.
8) Em um post de setembro de 2006, o Träsel questionou a "nota eletrônica" - uma das propostas de campanha da tucana: "A idéia, em tese, é boa no sentido de aumentar a arrecadação sem aumentar impostos. O problema é ser impraticável. Na melhor das hipóteses, Yeda está iludida. Na pior, está prometendo o que sabe não poder entregar."
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