BrasilTelecom = empresa de bandido
$enta que lá vem história.
Estava para postar sobre a demência chamada BrasilTelecom há tempos. A novela ainda não acabou e estou esperando o desenrolar de alguns fatos, mas depois de receber a última conta, decidi que chegou o momento.
Pois bem, depois de um ano fora do Bananão, volltei. O pedido de reinstalação da banda larga foi feito alguns dias antes do meu retorno. Prazo dado pela BrasilTelecom: "até dez dias úteis". Alguns dias antes do prazo acabar fui testando para ver se já havia sinal.
Enfim veio o sinal e o pesadelo: duas semanas com uma conexão que caía de minuto em minuto. Impossível fazer qualquer coisa sem dar 15, 20 reloads no navegador, torcendo para que pegasse no tranco. DUAS SEMANAS assim. Nesse período, foram cerca de 10 ligações - todas devidamente gravadas no meu celular - para a BrasilTelecom. Em meio à demência fora de controle dos atendentes (todos, sem exceção), alguns diagnósticos e soluções foram tentados:
1) Meu modem não seria compatível com a estupenda conexão fornecida pela empresa. Comprei um modem D-Link indicado pela atendente. Nada mudou. Voltei na loja e troquei novamente por um modem da Siemens. Nada mudou.
2) Segundo a BrasilTelecom, se a queda na conexão continuou com os dois modens, então se tratava de um problema com o Windows Vista. Acreditei veementemente nisso quando um técnico (e não um atendente, veja bem) me comunicou que o Vista simplesmente não funcionava com a ADSL.
3) Poderia ser um problema na rede telefônica. Um técnico foi chamado, mudou alguns fios de lugar na caixa do prédio. Obviamente, o problema continuou.
4) Sem ter mais desculpas no estoque, os atendentes passaram a informar que se tratava de um problema GERAL na rede da região, e deram prazos - sempre adiados - para que o problema fosse solucionado.
Acontece que no mesmo dia em que recebi uma das notícias de adiamento também recebi a conta da BrasilTelecom. Fui conferir e encontrei três cobranças de serviços que jamais foram requisitados. Minha mãe, já com certa idade e sem entender esse tipo de coisa, recebeu e pagou, durante 1 ano, por serviços que jamais haviam sido solicitados: "Chamada em espera (Pacote Inteligente)", "Identificador de chamadas (Pacote Inteligente)" - sendo que não temos nenhum aparelho identificador - e "SOS fone". Os valores cobrados indevidademente, durante esse 1 ano, somavam R$ 100,43.
Telefonei para a BrasilTelecom. Depois dos tradicionais e infinitos menus e mais de 1 hora tentando ser antendido, o funcionário disse que, infelizmente, o horário de atendimento da cobrança já tinha acabado, só no outro dia pela manhã.
Decisão: desistir e ir no posto de atendimento PRESENCIAL da BrasilTelecom, localizado na Av. Borges de Medeiros, no Centro da capital Bovina. Para registro, isso foi dia 02 de outubro.
Quer ver fotos da sala de atendimento da BrasilTelecom com idosos de pé, um vídeo do momento em que uma funcionária da empresa tenta arrancar a câmera que levei para registrar a demência toda e saber o resto da história? Então clique djá abaixo:
Chegando no atendimento, minha mãe (a empresa só fala com os titulares da conta) retirou uma senha para idosos. A senha era número 57. 30 minutos depois, o idoso número 37, de pé como minha mãe e vários outros, foi chamado. Vendo o desespero que tomava conta do ambiente, tirei do bolso a minha máquina fotográfica (jamais vou em alguma repartição pública ou de qualquer tipo sem ela e sem um gravador) e comecei a registrar a eficiência BrasilTelecom:
Clientes felizes aguardam o atendimento confortavelmente de pé. Posto do INSS, hospital público ou BrasilTelecom?
Felicidade suprema.
Na sala onde é feito o atendimento, a explicação para tanta felicidade e satisfação: SEIS computadores não utilizados e somente TRÊS pessoas sendo atendidas.
No detalhe, para não deixar dúvidas. O rapaz ali do terminal 7 estava precisando consultar um oculista.
Pois bem, após o registro das fotos, retornei para a sala de espera e continuei conversando com outras pessoas que reclamavam do atendimento. Eis, então, que surge a funcionária TATIANA DA SILVA HENSEL e, num tom ameaçador, diz: "O senhor não pode tirar fotos aqui."
Olho para a funcionária e, sem dizer nada, troco a função da máquina para filmadora e dirijo a câmera em direção a ela, para registrar toda sua amargura. Tatiana, que certamente ganha um salário estrondoso da empresa, tenta arrancar a câmera das minhas mãos:
Depois de me livrar da ira da funcionária, ela recua e fecha a porta de correr que dá para a área de atendimento. Deve fazer parte da política de treinamento BrasilTelecom: "cliente está enchendo o saco? Desligue o telefone na cara dele. Cliente te filmou surtando? Fecha a porta na cara dele para ele parar de filmar nossa incompetência."
Inspirado pela gentileza da Tatiana, com três chutes botei a porta a baixo. Dei meia volta e fui embora, aplaudido por todos que estavam na sala (inclusive as pessoas que testemunharão, obviamente). Na saída, o segurança, que estava no andar de baixo e subiu para ver o que estava acontecendo, tentou me bloquear. Avisei que se ele fizesse que nem a gentil Tatiana e encostasse em mim, teria alguns problemas faciais. Claramente mais esperto do que sua colega, saiu da minha frente rapidinho.
Saí da loja juntamente com a minha mãe. Funcionários da BrasilTelecom começaram a nos seguir e fazer ameaças. Parei e repeti a mesma coisa que tinha dito para o segurança e avisei que estava indo para a 1a Delegacia de Polícia, localizada não muito longe dali. Eles falaram que iriam chamar a Brigada Militar e eu disse ok. No meio do caminho para a Delegacia, dois policiais da BM alcançaram o tumulto. Parei, mostrei meus documentos e comecei a contar o que tinha acontecido.
Os coleguinhas da Tatiana (que, é importante notar, não viram nada que aconteceu porque estavam no andar inferior da loja), certamente guiados pelo espírito de bandidagem de seus empregadores, começaram a relatar aos policiais que sua colega tinha sido agredida, que eu estava negando que havia tirado foto e que eu tinha derrubado a porta. Confirmei este último fato, mas disse que tinha tirado não somente uma, mas VÁRIAS fotos e que quem tinha sido agredido era eu, não a funcionária.
Retornamos todos para a BrasilTelecom para registrar o Boletim de Ocorrência. Enquanto era feito o processo todo, três idosos foram reclamar para os policiais que estavam sendo maltratados pelos funcionários da empresa.
Pois bem. No dia seguinte, 03 de outubro, fui ao Juizado de Pequenas Causas para registrar queixa e exigir a devolução do dinheiro roubado. A audiência foi marcada para o dia 29 de outubro e a BrasilTelecom foi condenada:
O valor de R$ 200,86 (a lei exige que o valor devido - no caso, R$ 100,43 - seja devolvido em dobro) foi depositado no dia 09 de novembro. A conexão de internet finalmente se estabilizou uns 3 dias depois da confusão, ou seja, desde o início era problema na rede e não tinha nada a ver nem com modem nem com o Windows Vista.
O único probleminha é que não recebemos a conta de novembro (relativa ao mês de outubro). Como o pagamento é feito por débito automático em conta corrente, tudo ok. Ou melhor, tudo ok para a BrasilTelecom, porque ontem recebemos a conta de dezembro (relativa ao mês de novembro):
As cobranças continuam, apesar da decisão judicial mandando a BrasilTelecom fazer o cancelamento. Portanto: tarefas para hoje de manhã:
1) Registrar Boletim de Ocorrência na Polícia;
2) Voltar ao Juizado de Pequenas Causas para avisar que a BrasilTelecom continua nos roubando.
Quanto ao caso da Tatiana, a funcionária dedicada, ainda espera-se a intimação para comparecer ao Juizado Especial Criminal.
Vão levar mais proce$$o pra ver se aprendem (duvido).
Lulinha, por favor, vê se faz direito o que o Príncipe não conseguiu: acaba com o monopólio e privatiza (fundo de pen$ão não vale, ok?) as telecomunicações do Braziu.
Não há quem agüente.
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