Os djóvens do PSDB andam muito exaltados. Além do fato de o partido não existir no Bovinão, ficam a bater boca e trocar ameaças por causa desse post de 7 de julho do ano passado. Na última consulta, 132 comentários de baixaria. Tá certo que a gente malha o PT, mas os tucanos não estão muito atrás e conseguiram superá-los com coisas desse tipo:
"Seus covardes sem vergonha, eu só digo uma coisa: tomem muito cuidado por onde andarem, porque numa dessas, vocês poderão ter uma "surpresinha". Covardes e panacas como vocês merecem um corretivo. Isso é apenas um aviso."
Silvio Oliveira em 17.02.2008 às 15:21
"Mas tá muito valente esse "Silvinho Malandrinho". O que que um CC (tetinha) e uma proteção especial do Cláudio Diaz não fazem hein!? OLha aqui seo moleque bunda suja, sai de dentro dessa secretaria um dia desses e vem nos peitar em vez de fazer ameaças. Corretivo? Tu não sabe o que é um corretivo. Tu é um zé ruela metido a gostoso só porque tem um CC. Garanto que tu tá louco é pra levar umas bolachas seu verme que não passa de um chupim do serviço público. Salafrário, vagabundo."
TucanUFRGS em 17.02.2008 às 18:41
Que classe, hein? Em quatro anos de blog, nunca vi os petistas se digladiarem desse jeito. Deviam chamar o Fefê para umas aulas de etiqueta online. Pena terem se esquecido de que ninguém se importa com o PSDB gaúcho. O pior é defenderem aquela cria da ditadura que é o filho do Nelson Marchezan.
Mas que porcaria esses seguranças do Senado, hein?
O deputado Raul Jungman (PPS-PE) - um dos 13 deputados federais que foram autorizados pelo ministro do STF Ricardo Faca no Pescoço Lewandowski a entrar na se$$ão $ecreta na qual será votada a cassação de Renan - se estranhou com um segurança e partiu para a porrada. Se não fossem as intervenções, o guardião da casa teria levado uma surra do pernambucano arretado.
Vídeo da pancadaria aqui no G1.
Dá-lhe Jungman!
E VAMU LOGU CUM EÇE ABRA$$O!
Declaração do deputado federal Onyx Lorenzoni sobre Toninho Malvadeza: "ACM era um grande líder e representava um dos maiores nomes da política brasileira. De personalidade forte, o senador sempre colocava seus pontos de vista com bom humor e uma fina ironia. ACM era muito respeitado até mesmo por seus adversários. Neste momento queremos prestar solidariedade à família Magalhães e ao povo baiano, a quem ele tanto amava."
Em setembro de 2004, um jantar oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grupo pefelista ligado aos senadores ACM e José Sarney provocou um efeito imediato: o acirramento da divisão interna no ex-PFL que culminou em um pedido de expulsão do cacique baiano.
À ocasião, o gaúcho encaminhou uma abertura de processo contra ACM à presidência do ex-PFL, ao que o então senador tripudiou: "Não conheço bem quem pediu minha expulsão. Sei que é um candidato que não está bem nas pesquisas [à Prefeitura de Porto Alegre] e que certa feita me ofereceu aqui uma lingüiça especial de sua terra. É o único conhecimento que tenho do deputado, qual é o nome mesmo? Onyx Lorenzoni", disse.
Antônio Carlos Magalhães concedeu entrevista aos jornalistas Mino Carta e Bob Fernandes publicada na edição número 2 de Carta Capital, em setembro de 1994 - a revista era mensal à época. O ex-senador foi estampado na capa com a frase "Fernando Henrique não é de esquerda", ou algo assim - mais detalhes quando encontrá-la aqui em casa, em algum lugar dos arquivos.
Pode soar estranho agora, mas ACM detonou Fernando Henrique e todos que viam o flautista do Plano Real como um "Lula intelectual" - e nessa leva foram muitos acadêmicos, jornalistas e empresários.
Depois que venceu a eleição, FHC teve no cacique baiano um forte aliado para cacifar a famigerada governabilidade a partir da união do PFL para aprovar seus projetos - especialmente quando foi presidente do Senado. Algo muito parecido, digamos, com a relação de Lula e Renan Calheiros.
General, ministro-chefe da Casa Civil, da Educação, homem que garimpou Lula e muso inspirador da humildade de José Dirceu, Golbery do Couto e Silva foi o último articulador político que mereceu a alcunha de "Mago". Ele conhecia muito bem Antonio Carlos Magalhães.
Saiu de Golbery o apelido que o baiano odiava e o perseguirá até o fim dos tempos: Toninho Malvadeza, acerca das histórias sobre as maldades cometidas pelo personagem e criaram o mito. Tentou substituí-lo por Toninho Ternura, mas não colou.
A diferença entre os dois estava no uso do poder: enquanto Golbery preferia agir nas sombras porque não alimentava projetos pessoais, ACM sempre recorreu à exibição da sua força e adorava quando o chamavam de Leão da Bahia.
Saneamento Básico - O seu dinheiro na vala
O cinema brasileiro volta a atacar hoje com a estréia de Saneamento Básico - O Filme, de Jorge Furtado. O que poucos sabem - ou se lembram - é que o diretor gaúcho recebeu R$ 30 mil para realizar o longa-metragem de um concurso que o Ministério da Cultura promoveu para incentivar a formação de novos profissionais de roteiro, conforme noticiado aqui em dezembro de 2004. Dos 16 vencedores, pelo menos 15 não eram novos profissionais.
Apesar de escrever filmes há mais de vinte anos, Furtado teria que participar de duas aulas de roteiro. Além de receber 700 mil do Banco do Brasil para fazer um curta-metragem louvando o povo brasileiro àquela época, entrou na seleção do BNDES em janeiro de 2006, que envolvia o patrocínio de 18 projetos cinematográficos com R$ 10 milhões - imagino o belo quinhão recebido que para finalizar o filme, já que com R$ 30 mil mal dá para pagar o cachê da Camila Pitanga, mas faz toda a diferença para os cinemeiros famélicos de Porto Alegre.
Algumas semanas depois, ameaçou processar todo mundo que reproduzisse essa coluna de Diogo Mainardi. Foi uma celeuma digna do Bovinão, que não deu em nada.
Mas convenhamos, Furtado é - merecidamente - um diretor multipremiado. Seus primeiros filmes, como Ilha das Flores e O dia em que Dorival encarou a guarda são memoráveis. Pena que sejam da década de 1980 e ele tenha se contentado em fazer filmes para a Sessão da Tarde e propagandas partidárias para o PT.
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O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), acabou de confirmar que o deputado federal Júlio Redecker (RS) estava no avião da TAM que explodiu na tarde de hoje depois de não conseguir frear no solo e bater em um galpão da mesma empresa do outro lado da avenida Washington Luiz.
Ficam os pêsames aos familiares do parlamentar e a dúvida se entre os 170 passageiros não tinha mais nenhum político gaúcho que faria conexão para Brasília.
"Resgatada mulher que nadava nua no Tietê
Foto: Valéria Gonçalvez/Agência Estado
"Uma mulher de 22 anos foi resgatada nesta quinta-feira depois de mergulhar nua nas águas do rio Tietê, um dos mais poluídos do Brasil. (...) Segundo os bombeiros, a mulher, que não foi identificada, não estava ferida, mas aparentava CONFUSÃO MENTAL." (Terra)
Não dá, o Conselho Editorial da Nova Corja exige a criação da Corregedoria-geral da DEMÊNCIA djá.
Foto do Estadão e texto na íntrega da Folha de S. Paulo:
"Mulher que se diz tia de ministro é barrada e cria confusão no Planalto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com seu nome fora da lista de convidados da cerimônia de posse de novos ministros, uma mulher de 61 anos que se identificou como uma tia de Geddel Vieira Lima, titular da Integração Nacional, atraiu ontem a atenção da segurança no Palácio do Planalto.
A confusão ocorreu minutos antes do evento. Barrada pelos seguranças na portaria do palácio, a mulher passou a gritar palavras de ordem e a ameaçar de agressão física mulheres e cinegrafistas.
Bonita blusa, Carminha. (Foto: ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO/AE)
"Eu odeio mulheres. Esse Congresso está cheio de mulheres", disse, partindo a seguir em direção a dois profissionais de imagem. "Pare de me filmar. Quem te deu autorização?"
Fora de controle e segurando um copo de plástico cheio de água, ajoelhou-se e, com as mãos levantadas para o alto, passou a sussurrar, como se estivesse rezando.
Levantou-se em seguida, esparramando tudo o que tinha na bolsa sobre uma mesa usada pela segurança da Presidência da República.
"Sou Carmem Cardoso Barral, a Carminha, socióloga, de Ilhéus [Bahia]. Geddel é meu sobrinho", disse.
Ainda fora de controle, andando de um lado para outro, declarou-se inimiga do senador Antonio Carlos Magalhães e fã dos ex-presidentes Juscelino Kubtischek e Fernando Henrique Cardoso." (Folha de S. Paulo, 17/03/07)
"Modelo peruana protesta tirando a roupa em praça - Uma modelo peruana fez um protesto contra o Chile tirando a roupa em uma praça de Lima. Reina queria chamar a atenção para disputa entre Peru e Chile." (BBC)
Para quem reclamou de falta de foto da pelada anterior, na convenção do PMDB, agora tem até vídeo ali na matéria da BBC.
Contra a demência estatal, fique nu
"Mulher tira a roupa em agência da Previdência em Santo André - Uma vírgula pode ter levado uma segurada a ficar nua no interior e, depois, na frente da agência do INSS de Santo André (Grande São Paulo). L. de F., de cerca de 45 anos, se despiu ao ser informada de que teria de atualizar seu cadastro antes de passar pela perícia médica marcada para aquele dia." (Folha Online)
Na Folha de S. Paulo de hoje: "Ao menos cinco convidados menores de 10 anos usavam terno e gravata ontem, na solenidade de posse dos novos parlamentares. João Humberto, 8, neto do deputado Humberto Souto (PPS-MG), observa a mãe, Júnia, dizer a repórteres que o garoto está "superenvolvido" com as "lutas políticas" do avô, e discute meio ambiente com ele. 'Diz que o vovô é honesto, diz', pede Júnia. O menino não abre a boca".
Guri desnaturado. Agora a mãe não vai ser nomeada em gabinete algum.
Na mesma semana em que o número de americanos mortos no Iraque (2.978) superou as mortes dos atentados do 11 de setembro (2.973), a Corte de Apelações iraquiana manteve a sentença de morte por enforcamento a Saddam Hussein, que ocorrerá dentro de 30 dias sem nenhum aviso prévio.
Só dementes defendem ditadores, mas a guerra no Iraque e mais essa sentença de morte a Saddam simplesmente não é algo que parece correto. São horripilantes as barbaridades que o ex-ditador realizou em seu país. Mas chega a ser bobinho o motivo da condenação de Saddam, a morte de 148 xiitas curdos que ele dizimou na aldeia de Dujail, em 1982, após sofrer um atentado contra sua vida. Até nosso finado coronel Ubiratan chegou perto, com 111, número que usou para se eleger deputado estadual por São Paulo.
Comparado ao número de mortes no Iraque, o massacre pelo qual Saddam está sendo condenado é docinho. Ficam claras a ilegitimidade e o absurdo do julgamento. Toda semana vemos notícia das mortes por atentados no Iraque. Só ontem, em cinco atentados, morreram 60 pessoas. Semana passada, outras 70. Entre setembro e outubro, segundo um documento da ONU com fontes do IML de Bagdá, o número de mortos civis no Iraque foi de 7.054. Faz muito tempo que mortes no Iraque viraram apenas números e notícias desinteressante nos jornais.
A boa notícia que virá da morte de Saddam? Nenhuma. Morrerá, mas não terá nenhum impacto positivo para trazer algum tipo de solução para o Iraque. Ao contrário, ameaça um agravamento da guerra entre sunitas e xiitas, e enraíza a necessidade da Jihad no Oriente Médio. Vivo ou morto, os Estados Unidos continuarão sem saber o que fazer com o Iraque.
Abel Pereira e o Elo Perdido de Jaciara
O empresário Abel Pereira depôs há pouco na CPI dos Sanguessugas. Sobre contatos com os Vedoin, ele disse que conhecia Luiz Antonio por ter fazenda nas proximidades no Estado em que a Planam atua. Ele negou, no entanto, qualquer relação comercial com a família. Fernando Gabeira afirmou ser “ incompreensível manter contato com os empresários sem ter nenhum interesse. Como explicar tantos contatos?". Aqui vão algumas pistas.
A fazenda em questão fica em Jaciara (MT). Abel é amigo do ex-prefeito da cidade, Valdizete Martins Nogueira, então filiado ao PSDB, hoje ao PPS, através de quem conheceu Luiz Antônio Vedoin. Lá, a sua empreiteira recebeu R$ 500 mil para a construção de um Centro de Saúde em 2002, advinda de recurso extra-orçamentário.
A obra em Jaciara foi feita pela Cicat, única empresa a participar da licitação, que saiu de Piracicaba e foi fazer o serviço em Mato Grosso. Abel Pereira é o proprietário da Cicat. Ele intercedeu junto ao Ministério – com o tucano Barjas Negri à frente – para que R$ 495 mil fossem repassados ao prefeito para a ampliação do hospital. O dinheiro saiu em 12 dias. Mais tarde em 2004, o ex-ministro receberia R$ 45 mil das empresas Cicat e a Concivi, pertencentes a Abel Pereira, para financiar sua campanha à prefeitura.
O empreiteiro possui duas fazendas na região. Elas têm o mesmo nome, Cicat. São 14 mil hectares de terra. Eram 15 mil, mas em 2003 Abel vendeu um pedaço para o maior plantador de algodão mato-grossense. Quem intermediou o negócio de US$ 1, 5 milhão foi Valdizete. O ex-prefeito ganhou comissão em torno de 5%. A PF e a Procuradoria da República presumem que as relações entre Abel e Valdizete vão além da amizade. Podem caracterizar improbidade administrativa e crime.
Valdizete Martins Nogueira recebeu depósito de R$ 7 mil, na agência 3325-1 do Banco do Brasil em Jaciara, no interior mato-grossense, em janeiro de 2003, logo depois de perder a reeleição. Na mesma agência do BB, mais três depósitos feitos por Robson Rabelo de Almeida. Um desses de R$ 20,1 mil, em 17 de dezembro de 2002. Para completar, Valdizete foi chefe de gabinete da Secretaria de Educação de Mato Grosso, Estado governado por Blairo Maggi, recentemente desligado do PPS.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB/ MG) acaba de admitir que vai retirar o cadastro de internauta de substitutivo. Mesmo assim, cabe destacar que para o tucano, “a questão deve ser regulamentada posteriormente”. Ataca e submerge. A quem isso interessa, fica mais claro no parágrafo abaixo.
Diante da dúvida renitente sobre a grafia correta da indústria de informática do Bradesco, tive uma agradável troca de e-mails com Claudia V, do setor de Analise do Atendimento ao Cliente para resolver o assunto. Ao que parece, o nome correto realmente é Scopus, e não Scorpus – como apareceu no site Transparência, em documentos oficiais e em matérias da imprensa, devidamente lincadas aqui. O jornalista acusa o erro em teimar na grafia errada – como muitos leitores avisaram–, mas reitera o essencial: a informação de que o banco deu dinheiro a Eduardo Azeredo é correta. A assessora só acabou por confirmar o envolvimento do Bradesco.
From: "Fale Conosco"
Subject: RES: Fale com o Bradesco - 884306
Date: Tue, 14 Nov 2006 09:25:40 -0300
Prezado (a) Sr.(a)Rodrigo
Agradecemos a sua manifestação.
A Scopus tem a função Técnica no Comércio Eletrônico.
Colocamo-nos à disposição.
Claudia V.
Banco Bradesco S/A.
Analise do Atendimento ao Cliente
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Agora só falta a jornalista Renata Lo Prete dar nomes aos bois (o Bradesco é um deles). Do Painel da Folha de S. Paulo de hoje:
Para entender
O projeto que prevê acesso registrado à internet, relatado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), resulta de lobby dos bancos, desgostosos com as despesas que são obrigados a fazer para coibir fraudes em transações eletrônicas.
Se o problema é citar nominalmente os bancos, não tem problema. As informações são públicas e qualquer pessoa um pouco mais curiosa vai cruzá-las na internet em cinco minutos e chegar lá. Agora imagine se tivéssemos a estrutura de um jornal como a Folha. Um pouco mais de jornalismo investigativo não custa muito.
A revista Veja usou charge do cartunista gaúcho Santiago – sem a autorização do autor, diga-se – de mote para o editorial da edição dessa semana. O texto pede para o leitor usar a imaginação e substituir Lula por Fernando Collor ou até mesmo Fernando Henrique. Acrescentaria José Sarney, que também levou pancadas corrosivas do semanário. Lembrei de uma reportagem baixando o sarrafo em João Figueiredo – mais exatamente sobre a exuberante viagem de sua esposa a São Paulo. Mas como Marilena Chauí costuma dizer aos jornalistas: “Vocês são jovens. Não se lembram de como era aquela época”. Abaixo, o editorial da revista.
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"Agora tô mais pareffida com o Luiz Ináffio"
"Petista perde dedo em briga no Rio de Janeiro - Um bate-boca entre lulistas e alckmistas acabou com uma mulher perdendo parte de um dedo, vítima de uma mordida dada por outra mulher, que ficou com o rosto marcado por unhadas."
"Um cirurgião disse não ter visto cena parecida com humanos: 'Só mesmo com pitbull, já que parte do osso foi retirada'". (Terra)
16h31: A Globo não deixa de surpreender e o jornalista Jorge Pontual se sai com essa informação exclusiva e preciosa sobre o choque de um avião em Nova York: "Valéria Monteiro morou nesse prédio de luxo".
16h53: segundo a Administração Federal de Aviação americana, o avião estava sem contato com o controle do tráfego aéreo. Especialistas brasileiros na Globo dizem que havia contato.
17h02: quero saber onde está aquele jornalista americano que estava no jatinho da Embraer que ajudou a derrubar o Boeing da Gol: "O controle do tráfego aéreo brasileiro é péssimo. Os pilotos americanos correm risco naquele país".
Aproveitando que A Nova Corja é leitura diária no comitê de campanha de Geraldo Alckmin, vou dar umas dicas aos tucanos sobre a atual conjuntura política.
Geraaaldo continua muito apagado. Tenho visto pouca televisão, fico na Internet praticamente o dia inteiro preparando minha fuga do país. É sofrível, no mondo virtual, a reação tucana à maracutaia petista. Não sei se o PSDB já se deu conta, mas o caso dossiê anti-Serra será a única chance do partido fazer algo que preste nestas eleições. Não que vá mudar alguma coisa. Lula vencerá de qualquer jeito e é bom vocês se contentarem com os governos de São Paulo e Minas Gerais - o que, perto do que o PT conseguirá, já é muita coisa.
Então lá vai a sugestão: na madrugada do próximo sábado, assim que vocês puderem checar a edição da Veja da próxima semana na internet, para ver se não vem mais chumbo grosso por aí, comecem a escrever uma espécie de Carta ao Povo Brasileiro, para o Geraaaldo publicar no sábado mesmo. Nela, Geraaaldo deve comentar explicitamente o caso do dossiê anti-Serra. Deve dizer que esse comportamento é típico dos petistas, que simplesmente não conseguem respeitar a lei, que isso não vai parar, que no segundo mandato de Lula os petistas vão perder o controle, que vai ter dólar na cueca, em hotel, em motel, em restaurante, em todo lugar. Com a Carta, Alckmin causará um fato na imprensa e, com sorte, uns 10% dos 5% da população brasileira que sabe ler terá acesso ao texto.
O PSDB não tem lá muita moral para cobrar alguma coisa e não conseguiu despertar nenhum sentimento popular falando sobre as maracutaias anteriores do governo Lula, mas não dá para perder esta chance do dossiê. O fato está aí, a bola está pronta para ser chutada.
Como eu disse e vocês sabem, isso não terá efeito nenhum sobre a vitória esmagadora de Lula. Mas pensem bem: quando o próximo tiro no pé petista ocorrer (sim, porque os petistas não vão parar), depois que Lula ganhar, Geraaldo poderá dizer que, naquela famosa carta sóbria, séria, do dia 24 de setembro de 2006, avisou a nação.
Até agora, só vi os tucanos com as fracas críticas de sempre, fazendo uma oposição lastimável. Tentem esboçar alguma reação, peloamordedeus.
Atenciosamente,
Walter Valdevino
"Sabem qual é a raiva desse senador que um dia foi chamado de leão do Norte, é que até agora não o convidei para ir na minha sala e não vou convidar."
Lula na Bahia chamou o ACM de hamster e seu neto de naniquinho.
Fofo!
Dica do Luiz Antonio Ryff, no no mínimo:
"No site onde está sendo vendido, os interessados partiram para a galhofa e perguntam se o bonequinho vem com dinheiro na cueca, com bafo de cana, com um aviãozinho de brinde ou sem um mindinho.
Autor da idéia, o artista plástico Rudi Sgarbi revela estar pensando em fazer um com o presidenciável tucano. Aqui vai uma sugestão: aquelas bolas que, apertadas, servem para exercícios de fisioterapia, poderiam inspirar um boneco no formato de chuchu. "
Rudi Sgarbi deixa bem claro seu objetivo:
"A intenção não é denegrir a imagem do nosso excelentíssimo presidente. Essa é apenas uma maneira saudável de aliviar a tensão e o stress causados pela atual conjuntura política do país."
A qualquer momento e em qualquer lugar, portanto, os homens do Exército ficariam expostos à condição de "patinhos em parque de diversões", na analogia de uma fonte militar ouvida por este jornal. Nada impediria que atiradores motorizados do PCC alvejassem recrutas para fazer prova de seu desdém pelo novo inimigo. Não se sustenta, por onde quer que se avalie a questão, a tese otimista de que a tropa na rua - e que ruas seriam escolhidas na imensidão de São Paulo? - intimidaria a bandidagem, a ponto de seus chefes acharem melhor dar o toque de recolher aos seus terroristas. Outro cenário é o Exército participando do controle do sistema prisional do Estado, onde tudo começa. Eis uma função para a qual a Força não tem preparo, nem vocação.
No editorial dessa quinta-feira, o Estadão considera trágico o uso do Exército para combater os soldados do PCC em São Paulo.
Quando em São Paulo, visite o PCC
Aterriso em São Paulo às 18h11 do último sábado. O ônibus que me leva de Guarulhos a Congonhas passa na TV trailers de dois filmes para me dar uma idéia do estado do imaginário coletivo paulista. O primeiro deles chama-se No Corredor da Morte. Steven Seagal é um policial rebelde que acaba preso em uma Nova Alcatraz, presídio de segurança máxima que é dominado por gangsta rappers como Ja Rule. É comum os presos gritarem "A casa é nossa" - tradução em português . Uma rebelião está a caminho, e o a frase usada para vender o filme é: "Hoje, os prosioneiros não aceitam prisioneiros". O segundo trailer é do filme Carandiru, de Hector Babenco. Sem maiores comentários.
Quem mora em São Paulo nega a existência dos atentados ou da dimensão das ações do PCC. Mas bastou um estrondo e dois camburões do grupo tático da polícia civil passam zunindo pela avenida São João para o taxista, que antes comentou sobre os atentados como "coisa de um bando de vagabundo que não deu em nada", logo mudar de idéia.
Hoje de manhã, chega a notícia de que uma bomba caseira foi jogada contra o prédio do Ministério Público, no centro da capital paulista. Pelo menos oito ataques foram confirmados.
Líder do MLST nega invasão e diz que vai trabalhar pela reeleição de Lula
Bruno Maranhão acusou a "direita" de deturpar a ocupação na Câmara e responsabilizou o que chamou de "quarteto golpista" por politizar o ato. Maranhão acusou os senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Álvaro Dias (PSDB-PR) e Jorge Bornhausen (PFL-SC) de formar o "quarteto golpista".
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Para quem custa a apreender as imagens de São Paulo como algo real, um depoimento de Daniel Gallas via MSN:
"Hoje foi foda. Uma hora na parada e nada de ônibus. Quando desisti e peguei o taxi, meia hora de engarrafamento, porque o rodízio ta liberado. Ontem, aqui perto – bairro Pinheiros -, incendiaram um ônibus. É a foto da capa da Folha, na rua Aspicuelta. É barbada até, mas sem ônibus é um saquinho. Hoje tinha menos gente na rua, acho que elas estão com medo. Mas o que mais fudeu com tudo foi o lance dos ônibus. Várias empresas não botaram suas linhas na rua hoje. De manhã foi horrivel. Sorte que hoje só vim de tarde."
A Folha colocou o banner São Paulo sob Ataque ontem de tarde e o Terra cobre ao vivo o pandemônio na Vila de Lembo-Lembo. Será o caso de um Live Burning 2? Mande notícias e faça parte da disseminação do pânico.
Por favor, alguém controle o Paulo Caruso.
Pra contradizer aqueles que dizem que nada está acontecendo em Brasília, o Estadão denuncia: Lula não comemora gols de Ronaldo. Assim não dá!
"O homem mais perigoso para qualquer espécie de governo é aquele que descobre as coisas por si mesmo, sem considerar as supertições e regras dominantes. Quase que inevitavelmente, ele chega à conclusão de que quem o governa é desonesto, insano e desprezível. Mesmo que ele seja um romântico, ele tenta mudar isso. E mesmo que ele não seja necessariamente romântico, está disposto a espalhar descontentamento àqueles que o são."
H.L Mencken
Smart Set Magazine
Dezembro de 1919
"Acho que somos os próximos", pensa o deputado Fernando Gabeira (C)
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Não é único casos como o do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, ex-diretor de redação do Estadão, que mata, confessa, é julgado, condenado e ganha como sentença a liberdade. O promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl, que matou a tiros um jovem que mexeu com sua namorada durante um luau na Riviera de São Lourenço, litoral norte de São Paulo, terá novas oportunidades de sair ileso por seu crime. Ele, que estava exonerado do cargo, conseguiu nessa quarta-feira todos seus direitos de promotor de volta. Schoedl volta ao cargo mas não exercerá suas funções. Porém, volta a receber o salário e demais vantagens que o cargo oferece. A que lhe interessa: ser julgado em fórum especial, não mais a júri popular. Aguarda em liberdade.
A notícia é do site Consultor Jurídico. Parabéns à Justiça de São Paulo.
O contra-ataque invisível da polícia
Certamente a resposta da polícia à morte de seus companheiros será pesada. Segundo a Folha Online, o número de bandidos mortos até agora é 71. Mas em uma conversa com um médico legista de uma cidade do interior de São Paulo, A Nova Corja constatou que esse número possivelmente é bem maior. Apenas na noite de sábado, chegaram ao IML no qual ele trabalha cerca de 25 corpos. Todos com uma característica em comum: um tiro no rosto. Para dificultar a identificação, segundo o médico. "O que vai morrer de gente esses dias não é brincadeira", disse. Acredita que o número contabilizado será muito mais baixo. "É só fazer um levantamento nos IMLs das cidades do Estado". Ele tem tem trabalhado sem parar e não há previsão de quando terminará. Depois, ele prometeu, contar mais.
Zé Colméia integra fileiras do PCC
"Está tudo normal", garante guarda Smith.
O prédio da Editora Abril não entrou em chamas e não foi evacuado, conforme testemunhas e a quantidade de e-mails enviados. Escreve o David, do Alto Volta: "Não houve ordem geral. Cada revista adotou uma política. Algumas até falaram para o pessoal trabalhar em casa nesta terça-feira". Tudo em paz na casa dos Civita.
"Ávido leitor, Marcola PCC gosta de indicar aos amigos de cárcere a leitura de "A Arte da Guerra", livro escrito há mais de 2.500 anos pelo filósofo chinês Sun Tzu. Marcola também gosta de indicar a leitura do poeta italiano Dante Alighieri. Carombola, Macarrão, Júnior e Gegê [líderes do PCC], assim como o mentor Marcola, quase nunca falam gíria e sempre sabem, de acordo com agentes penitenciários que cuidaram deles, como negociar moderamente aquilo que desejam." (Folha de São Paulo)
Já leu mais livros do que o Lula e o Lembo juntos.
Bandido carioca é tudo chinelão.
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O que faz o crime organizado: ele ataca e submerge. Ele submerge quando já fez ações espetaculares e difundiu o medo. Toda vez em São Paulo que o PCC submerge, o governo sai dizendo que o PCC acabou, está em frangalhos e desarticulado. E ai ele volta a atacar. Ou seja: enquanto ele submerge, há interesse dos governos de cantar vitória. Ou quer enganar a população ou é incompetência de não ver as coisas.
Trecho da entrevista de Walter Maierovitch, colunista da Carta Capital e especialista em crime organizado, ao blog do Noblat. Parece que dessa vez o governo não terá coragem de cantar vitória. O Estado perdeu, e perdeu feio.
21h20 "Nada deu errado", afirma o governador paulista Cláudio Lembo (PFL-SP, curiosamente, o acesso é fechado), ao vivo no Jornal Nacional. "Então, o que aconteceu", repila Bonner. "Foi tudo um grande drama". Acorrentem. Esse. Demente. Logo. O JN encerra com o repórter Rodrigo Vianna anunciando que todas as 72 penitenciárias estão sob controle. Un Gran Finale.
20h15 William Bonner abre o Jornal Nacional ao vivo no Complexo Roberto Marinho, na marginal Pinheiros, para mostrar que a Globo se solidariza com o paulistano que vive na maior.., ops, com quem vive no Estado paulista.
19h24 Você sabia? As torres de celular em torno de presídios costumam ser as de maior rentabilidade das empresas de telefonia.
18h48 Deu em uma nota rápida na CBN que, de acordo com novo balanço da Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, das 72 rebeliões simultâneas nos presídios do Estado, apenas 2 estão em andamento, em Hortolândia e São Vicente. E das 196 pessoas que estavam como reféns, apenas 16 permanecem sob domínio dos presos. Parece um enorme avanço. Já o caos e medo na população que volta pra casa parece apenas aumentar.
18h33 O prefeito de Campinas tomou as seguintes medidas que espera ajudar a tranqüilizar a população: liberação de horas extras para aumentar o turno da guarda municipal, distribuição de colete para todas as guardas, compra de 400 armas no prazo máximo de 15 dias, reforço da segurança em escolas e posto de saúde, e estudo para contratação de seguro de vida para a guarda policial. A informação é do secretário de Cultura e Lazer, Francisco Lagos, para a CBN Campinas.
18h23 Acaba de chegar a informação de que a redação da revista Veja sofreu uma ameaça de bomba e o prédio da Abril teve de ser evacuado.
18h09 "Hoje foi o dia mais tranqüilo dos últimos dias", diz o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Eliseu Éclair Teixeira Borges, para o Terra ao vivo.
18h02 Caso os paulistas estejam insatisfeitos ou tenham algum tipo de questionamento acerca do que o governador Lembo fará, mandem um mail para a assessoria de imprensa do governo do Estado de São Paulo: hbertazzi@sp.gov.br
17h30 Campinas está sob toque de recolher. Não haverá ônibus nas ruas depois das 18h. As duas maiores universidades da cidade, UNICAMP e PUC, estão sendo esvaziadas. As aulas foram canceladas. O trânsito está caótico dentro da universidade estadual. Os ônibus aparentemente correm mais do que o normal. Nas ruas, a sensação de pânico: as pessoas no ponto de ônibus (algumas pedindo carona), todo o comércio, o próprio Fórum às 16h começou a fechar as portas. Todo mundo ligando pra todo mundo pra saber onde estão. Ninguém sairá de casa à noite. Pode ser exagero, mas o PCC venceu: apavoraram a população e pararam o Estado de São Paulo matando policiais.
17h13 quanto tempo até o governo federal intervir para resolver o problema da Guerra Civil em São Paulo, Estado governado pelo PSDB há 12 anos? Sempre imaginei que isso aconteceria primeiro no Rio de Janeiro. Esta na hora de Geraldo Alckmin sair da toca e assumir a responsabilidade pela leniência com que tratou a Segurança Pública em São Paulo.
17h01 A rádio Jovem Pan informa que algumas antenas foram estrategicamente desligadas para interromper a comunicação dos bandidos. O corte pode durar quinze dias. Os celulares de São Paulo estão incomunicáveis.
16h39 Matéria da Folha On-line alerta que "Internautas espalham boatos sobre PCC e alimentam pânico em SP".
16h10 Informações disseminadas na internet trazem a dimensão do horror em São Paulo. Os funcionários do Terra São Paulo foram liberados para ir pra casa ou ficar num hotel no meio do caminho, já que não tem ônibus e, aparentemente, nem táxis.
A Folha On-line colocou UM BANNER.
Agora parece que é sério
Gabriel Pillar foi passar o fim de semana em São Paulo e descreve ao vivo via MSN a situação no aeroporto de Congonhas, que teve o saguão evacuado em razão de amaeça de bomba: "FUGA DE SÃO PAULO. Ameaça de bomba no aeroporto, no metrô e na rodoviária. Policiais declaram que haverá toque de recolher a partir das 20h".
Um X-Picanha com fritas pro Marcola
Bob Fernandes mostra em pequenos detalhes no Terra Magazine o reconhecimento e subordinação da polícia em relação ao poder paralelo que representa o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). E a extrema ousadia e descaso de rei de seu principal líder, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Questionado se pretende matar um delegado especialista em PCC, ele diz: "Não, doutor, não é verdade, eu não vou matar o Rui. Eu vou matar você". Sobre o pedido para mandar terminar a matança, Marcola só lamenta: "Não, eu não posso fazer parar isso. A ordem já foi dada". E ainda completa, "Eu posso entrar numa delegacia e matar um policial, mas um policial não pode entrar na cadeia e me matar, pois é obrigação do estado me proteger".
Muita gente sabia e esperava que tudo isso fosse acontecer. O Estado sabia mas não pôde fazer nada, não tem o preparo e poder para conter esse tipo de represália dos bandidos. Enquanto isso, o governador de SP, Cláudio Lemo, tem a coragem de dizer que "O controle está total nas nossas ruas." Não está. Estou em Campinas e até para mim perguntaram se está tudo tranqüilo. Está, disse. E lembrei que, há 15 minutos, no Complexo Penitenciário Hortolândia-Campinas, 5.000 presos estão rebelados. Hoje à tarde, em Limeira, será o enterro de um policial morto no final de semana. Ônibus, bancos e a polícia foram atacados em Campinas durante à noite.
Hoje, em São Paulo, 70% da frota de ônibus da cidade decidiu não sair da garagem. Ainda assim alguns foram incendiados, mesmo dentro da garagem. De madrugada, os ataques foram nas agências de bancos, 11 no total. Rebeliões explodiram até na Bahia: a bandidagem é uma classe reunida. Tipo os deputados mensaleiros.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) em depoimento à imprensa hoje usou o termo "guerra civil" para ilustrar o que está acontecendo. Sempre soa absurdo – ainda que os índices de violências do país há tempos são maiores do que os de países em guerra: esse final de semana no Iraque, considerado um dos mais violentos, morreram 34 pessoas. Os ataques do PCC causaram 77 mortes. Dá para começar a imaginar o que o poder desses criminosos pode fazer com o país quando e como eles quiserem.
Há, sim, características de guerra civil. Um exemplo do cotidiano: hoje de manhã uma amiga jornalista contou que sua mãe, residente da capital, ligou para dar notícias que estava tudo bem, que tinha conseguido chegar ao trabalho sem nenhum problema. Detalhe que a última vez que ela ligou para a filha para dar esse tipo de notícia foi enquanto trabalhava para uma empreiteira em Angola, durante a guerra civil de lá.
Tudo isso paralisa São Paulo, estado mais rico e supostamente preparado do país. A expectativa é tensa para as próximas horas. Os ataques continuam. Esperemos quais serão as próximas informações sobre os próximos ataques do PCC. Que a polícia faça um acordo que agrade bastante seus chefes, para pedirem o retorno de seus soldados aos quartéis e que não saiam novamente até a próxima ordem de ataque.
Marcha em Defesa da Lu Alckmin
Força, Lu.
Para os insones, Nascimento em dobro
Não é alucinação, mas está muito estranho assistir o Jornal do SBT – Edição Noite com Carlos Nascimento e perceber que o SBT repete a edição logo depois. Para um jornal que propôs como linha editorial preparar a opinião dos espectadores para o dia seguinte, parece que a metodologia encontrada é através do processo de osmose, enquanto o vivente tenta dormir.
"According to exit polls, centre-left leader Romano Prodi is on course to beat Prime Minister Silvio Berlusconi."
Melhor notícia deste começo de semana.
— Não é nada disso que vocês estão pensando.
Ficou a dúvida: quem o público vaiou quando, no telão do show do U2, apareceu de um lado Lula, e do outro, Bush?
"Cada cultura faz uma representação de si mesma. Nós, os gaúchos, gostamos de nos ver como cultos, politizados, pontuais, mais honestos em política que o resto do Brasil e objetivos. Além, adoramos pensar que temos as mulheres mais bonitas do país."
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Chegou a hora dos chargistas iranianos darem o troco. O jornal Hamshahri agora promove um concurso de charges com o tema "Holocausto". A primeira já foi publicada no site Iran Cartoon. É leve, nada demais, comparada as de Maomé publicadas no jornal dinamarques Jyllands Posten, que deram origem a toda polêmica. Na primeira delas, aparece um judeu entrando no campo de concentração de Auschwitz, em 1942, que tem a inscrição "Trabalho leva à liberdade". Na segunda, ao invés de Auschwitz, está escrito "Israel 2002", com a inscrição "A guerra leva à paz".
Yves Humblet, o homem que agrediu José Dirceu com sua bengala, quer entregar hoje ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), um pedido de impeachment de Lula.
Do Noblat.
=
Um mapa dos EUA, calçado com uma botina na região da Flórida, chuta o símbolo da ONU. Sob esse logotipo nada sutil, uma organização americana começou na última semana a recolher assinaturas para tirar a sede da entidade do país.
"Eles não gostam de nós, então nós não os queremos em nossa casa", disse à Folha Howard Kaloogian, diretor da Move America Forward (leve os EUA para frente, MAF). "Que se mudem para a Europa ou para o Sudão, onde há um genocídio, e eles não fizeram nada para impedir. A ONU não merece gozar da hospitalidade de Nova York. Ouvi dizer que o Brasil é bonito. Por que ela não se muda para lá?", indagou. [Folha de São Paulo, Mundo, 28/11/04]
O Carlos Heitor Cony, além de escrever textos muito chatos, recebe, de acordo com Editorial da Zero Hora de hoje, "R$ 19,1 mil mensais de pensão e indenização retroativa de R$ 1,4 milhão" por ter levado uns tapas dos milicos durante a Ditadura.
Sem dúvida, a melhor coisa que ele fez na vida foi ter sido SUBVERSIVO e ter entrado no pau-de-arara.
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