A Nova Corja

Amo cada vez mais você

Deu agora no Fantástico uma daquelas histórias clássicas de brasileiros que superam o Braziu e conseguem ser um prodígio na vida. Ricardo Oliveira da Silva, um brazileiro de Várzea Alegre, no Ceará, é nosso Stephen Hawking.

Ricardo é paraplégico, toma aulas de português com o irmão em casa e já foi bicampeão de uma competição nacional de matemática. Fora o Ricardo ter aquela vida lamentavelmente clichê do país (pobre), vez por outra ele precisa prestar prova na escola. E vai até lá dentro de um carrinho de mão. Quem leva é o pai -- esforço bruto numa picada esburacada de mais de 1 km.

No final da matéria aparece ele sendo condecorado pelo Lulla. E o Lulla, diante de uma grande platéia, diz orgulhoso que hoje o Brasil é que está ajudando o Ricardo, e que amanhã o Ricardo estará ajudando o Brasil.

Hoje o Brasil é que está ajudando o Ricardo.
Amo você. Lulla.

Por Leandro Demori - 02.03.08 21:52 comentários (3) trackback (0)

Luto?

Tá certo que o cara morreu e ninguém deve tripudiar sobre ninguém numa hora dessas. Mas a "Nota à Imprensa" divulgada pelo PSDB exagerando nos elogios a ACM é um deboche. A única parte razoável é a que diz "Ainda é muito cedo para avaliar a exata dimensão do que foi Antonio Carlos para a política brasileira." De fato, é cedo. Espero que, quando for o tempo de avaliar, todo mundo se lembre das farras das concessões no Ministério das Comunicações durante a gestão de Toninho Malvadeza, além de um dos episódios mais vergonhosos da história do parlamento no Brasil: a violação do painel do senado para impedir a cassação de Luiz Estevão, em 2001. A morte de qualquer ser humano é lamentável, mas a forma de fazer política de ACM não faz falta o Brasil.

Abaixo, a carta do PSDB

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Por Gabriel Brust - 20.07.07 18:32 comentários (7) trackback (0)

What you see is what you get

Conforme havia sido ensaiado ontem, o presidente Lula foi vaiado pelo menos quatro vezes segundo o G1 - só consegui ver duas vaias -, fez beicinho e quebrou o protocolo: nunca antes na história dos Jogos Panamericanos um chefe de Estado se esquivou de discursar na abertura. Até Fidel Castro falou por 23 segundos nos jogos de Havana, em 1991. Mas acho que nem o Zé Dirceu escaparia do paredón se vaiasse o Comandante.

Agência Brasil

Pô, Marisa. Será que é por causa do Corinthians e do Renan?

Essa é a diversão dos eventos ao vivo e que fazia a CPI do Mensalão tão empolgante: o que tu escuta é o que está acontecendo. Não tem essa de Mídia Má, Feia e Bobona que manipula a edição. Longe da blindagem protocolar de Brasília e dos tais altos índices de aprovação, Lula ficou à mercê de um Maracanã lotado e foi reprovado no teste do estádio. Só faltou chamarem ele de veado ou outra dessas coisas que só uma catarse coletiva proporciona.

Na primeira vaia que ouvi, o narrador Galvão Bueno ainda tentou falar para encobrir os apupos, mas se estrepou quando desistiu e largou um "A democracia é assim".

Por Rodrigo Alvares - 13.07.07 22:27 comentários (30) trackback (0)

Que mané Pan do Rio o quê, meu

São imagens como essas que fazem o vivente pensar quem venceria uma disputa pelo título de Prefeito Mais Mané do Brasil. Eu diria que os de São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro largam com boa vantagem (esfrega as mãos maldosamente, à espera das eleções de 2008)

AE

Olha o muque do Kassab para encarar os vagabundos nos hospitais

Por Rodrigo Alvares - 12.07.07 15:06 comentários (4) trackback (0)

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