crianças.
Quando eu era criança, gostava de imaginar uma reunião de senhores distintos e importantíssimos em volta de uma mesa redonda, eles decidindo como as coisas iam se chamar. É, as coisas: pássaros, mesas, bananas. Alguém teria o objeto na mão e perguntaria pros outros. Em consenso, decidiriam. Pena que essa história toda esbarrava em dois pequenos problemas, que a criança detectou desapontada por não entender como é que diabos surgia uma língua: o primeiro era como nomear as palavras abstratas, como amor, raiva, orgulho e todo o grupeto dos sentimentos e sensações. O segundo, que parecia tão maior e mais fascinante, era como, se a língua ainda não existia, eles formulariam a pergunta que abriria a discussão do nome em questão?

postado por Carol Bensimon as 15:44 | trackBack (0)

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