Agora eu tenho uma cuia de gaúcho também, além da argentina que ganhei e foi o começo do hábito tardio. É claro que ainda não sei lidar com ela, e pra fazer portanto um morrinho bonito devo esperar a Maria chegar. Ah, mas antes dessa cuia, o Sr. Insanus ajudou-me no processo de escolher uma em passeio ao Mercado Público, enfatizando com um prazer evidente que a escolha da cuia tinha algo a ver com peitos. Vocês já ouviram falar disso? Pois entao. Claramente constrangida, deixei que o Sr. Insanus apalpasse as cuias e apenas emiti uma aprovação discreta e final. Bem, dois dias depois, a cuia rachou todinha com a água quente. Acho que era silicone.
Maria, sentindo-se culpada, me trouxe outra, posso dizer que essa também passaria no teste do peito, mas eu prefiro sempre imaginá-la como simplesmente cuia. A partir daí, ou mesmo antes disso, começamos uma intensa distração de provar tudo o que é tipo de erva (mate). As que vendem a granel no mercado me agradaram pelo gosto de... pampa? Maria, por sua vez, queixou-se do DEFUMADO, justamente o que tanto me agradou (além da evidente diferença de verde dessas para as de saquinho).
A Madrugada, tanto a industrializada como essa do mercado, ainda mantém a liderança. Mas ontem, numa ida ao Zaffari, me entusiasmei com as embalagens metalizadas das ervas nativas e adicionei uma tal Barão Verde ao carrinho. Óbvio que não sei qual a diferença técnica entre a nativa e a normal. Procurei na embalagem, mas tudo que achei foi MODO DE PREPARO, que termina dizendo que, após tomar o chimarrão, devemos guardar a cuia em local arejado (já sabia) e a bomba na geladeira. Inédito. Essa nem a Maria sabia. E depois vem esse papo de gaúcho macho. Baita frescura tomar chimarrão.
postado por Carol Bensimon as 17:46 | pitacos (16) | trackBack (0)