o buquê.
Saí para comprar flores pra vizinha. Hahaha, não. É só porque ela está se formando, nos conhecemos desde muito pequenas, a imagem dela e da irmã falando um espanhol ensandecido (são uruguaias) quando se comunicavam entre elas é uma das boas memórias da minha infância. Agora cortamos o cabelo com a mesma pessoa.
Saí para comprar flores pra vizinha e sempre fico meio insegura com as misturas. Deixo que tentem as pessoas especializadas e fico dizendo sim ou não. A moça fez com muito bom gosto. Ah, sim, é na Padre Chagas. Paguei e segurei o buquê. Nossa mãe, foi lindo. Veja bem, porque não era uma CESTINHA ou essas coisas. Era eu e os talos. E o celofane para suavizar. Na balbúridia mental, o buquê instaurou um clima docinho delicioso. Ninguém vai me entender, nem eu mesma. Sei que respirei mais leve e andei mais bonito com aquele buquê na mão. Pena que o carro estava tão pertinho, e agora são só mais oito andares para subir e fim.

postado por Carol Bensimon as 17:41 | pitacos (5) | trackBack (0)

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