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eleições
Ah, merda. Perdemos.
Diante dessa decepção, agora eu paro com os posts políticos e sigo com a programação normal de menininha. O que eu queria dizer o Suruba já disse na Nova Corja, e de forma bem mais fria e articulada.
(e por alguma razão eu não sou capaz nesse momento de colocar um link)

postado por Carol Bensimon as 18:48 | pitacos (8) | trackBack (0)

seda tem.
Eu acho bizaaaaro gente que tem maconha e vem pedir seda. Hellooo, parece que o troço ilícito é mais fácil de achar do que a seda, que tem em qualquer boteco.

postado por Carol Bensimon as 11:11 | pitacos (10) | trackBack (0)

hotbrands.
Galera, a hotbrands tá precisando de um assistente de arte. Se alguém tiver interessado e quiser saber os detalhes, escreve pra mim, ok? É meio emergencial a situação.

postado por Carol Bensimon as 09:13 | pitacos (0) | trackBack (0)

sou esquerda caviar.
começa em Padre Chagas e claro que acaba em política
A janela d'agência que mostra o Moinhos Loft dá uma falsa impressão que eu tô em Nova York. Parece que, se eu subir um pouco a persiana, as linhas paralelas vão terminar numa gárgula e num céu cinzento. (eu ainda não sei porque fizeram as janelas tão pequenas. Diabos, é um loft)
Aliás, fina ironia trabalhar na Calçada da Fama (Fernando Gomes) e andar todo dia pela Padre Chagas. Sou ponto destoante entre loiras de sapatos caros, preocupada com quanto vai custar meu sanduíche no Listo.
Também não quero dizer que sou plebéia. O que puxa uma outra discussão: em algum desses últimos post políticos, falei em filhinhos de papai que votam no Fogaça. Bruno retrucou dizendo que os maiores filhinhos de papai que conhecia eram petistas. Pois bem, veja, sou filhinha de papai também. Mas o que acho é o seguinte: um casal de franceses que eu conheço chama essa esquerda classe média de esquerda caviar. Me desculpem os anti-pt ou anti-política, mas eu não vejo problema ou contradição nisso. Ao contrário, acho louvável. Porque o esquerda caviar TEM e está votando na esquerda porque quer que todos possam ter aquilo também (o pior tipo de gente é o direita feijão com arroz). Já o eleitor Fogaça Moinhos de Vento tá é preocupado que o carro que ele deixa na rua quando vai beber não seja roubado.
E acho que é esse idealismo do petista que dá uma unidade foda ao partido. Todos lutando por alguma coisa que, verdade, às vezes ninguém sabe muito bem o que é, muito menos como chegar lá. Mas tem sentimento dentro do partido, e daí a melodramática que vos fala não podia escolher outro rumo, já que, pra mim, todos os outros partidos são um bando de... administradores. Tá, tu vai dizer, mas não é isso que o político tinha que ser? Talvez. Mas eu não consigo deixar de me arrepiar quando vejo pessoas sorrindo uma pra outra só porque estão com o mesmo adesivo no peito, ou que ao invés de assistirem a novela estão numa sinaleira balançando uma bandeira. Quem sabe os desiludidos com a políticas, os que votam nulo, estão à frente de mim. Mas, desculpa, amigos, o sangue corre pelas veias.

postado por Carol Bensimon as 17:04 | pitacos (17) | trackBack (0)

e os 230?
Foi o que a mamãe do Sr. Insanus falou e foi o que eu vi escrito numa comunidade orkutiana: “Quando eles dizem que 16 anos é demais, fico perguntando: e os outros 230 anos que eles estiveram no governo?"
Desculpas, mas até domingo eu estarei meio insuportável.

postado por Carol Bensimon as 09:46 | pitacos (3) | trackBack (0)

sou chique, benhÊ.
ai, meus ídolos da adolescência...
Se transformaram nisso:

court.jpg

""Há evidência incontestável de que, sem provocação, a ré atirou uma garrafa contra a vítima e a perseguiu com uma tocha", afirmou o comissário da Corte Superior Sanjay Kumar."

Perseguiu com uma TOCHA? hahahaha. Aqui

postado por Carol Bensimon as 09:08 | pitacos (4) | trackBack (0)

comunidades anti-pt.
Meu Deus, tem N comunidades anti-pt no Orkut. Aqui vai a descrição MUI inteligente, articulada e alto nível de uma delas:

Existem 3 coisas que ninguém faz duas vezes:
- Nascer;
- Morrer; e
- Votar no PT!
Se você não vota em vagabundo, aqui é o seu lugar! Fora PETISTAS FDP!


Mais uma pérola na comunidade Juventude do PMDB (eu tive que clicar, né, não podia acreditar que existia uma Juventude do PMDB):

Tópico: Perderam pro meu pai, babacas!
Martin diz: Agora vem pedir penico pra ele! Vão tomar na bunda!
Hermes diz: po, tew pai ganhow eleição?
me arruma um emprego aih cara! por favor?


Fecho aqui este post, para evitar exposição da minha mais completa indignação.

postado por Carol Bensimon as 09:28 | pitacos (19) | trackBack (0)

dr. eliseu é fino.
Primeiro esclarecimento para os desavisados: o vice do Fogaça, o Eliseu, NÃO é o Eliseu Padilha. Sei que essa confusão está acontecendo por aí.
O Dr. Eliseu é o Eliseu Santos, ex-marido da raivosinha Sônia Santos, que muita gente não lembra, mas foi a candidata à vice do Collares. Ele não é só médico, como membro ativésimo da Assembléia de Deus.
Dr. Eliseu já operou uma senhora que trabalhava ali em casa e a deixou com os dedos tortos. Mas suas habilidades médicas não vem ao caso. O que eu queria contar mesmo é uma fofoquinha que passa de representante de laboratório para outro representante de laboratório e finalmente para mamãe, médica.
Pois o Dr. Eliseu atende no Hospital Conceição. E um belo dia está em sua sala um representante de laboratório. Toca o telefone de Eliseu. Ele fala com uma senhora (da igreja), prometendo conseguir um leito para seu filho, que está nos últimos estágios da AIDS. Ele anota o nome do rapaz e de sua mãe em um papel, sim, sim, vou providenciar o leito, e desliga o telefone.
Após o telefonema, Eliseu amassa o papel e o joga na cesta do lixo. E profere a elegantésima frase:
- Quem mandou esse puto dá o cu na esquina?

postado por Carol Bensimon as 09:19 | pitacos (8) | trackBack (0)

acordeon
S-U-R-R-E-A-L.
O arte-finalista toca acordeon. O diretor de criação toca violão. A agência tem um violão. O arte-finalista TROUXE o acordeon. Os dois estão TOCANDO.
Ah, que B-E-L-E-Z-A.

postado por Carol Bensimon as 09:48 | pitacos (7) | trackBack (0)

fake dreads.
Como certa carioca me disse que isso aqui virou a revista Querida nos últimos tempos, o post sobre ter dreads vai ficar escondidinho. Se tu quiser ler, clica por aí. E agora seguimos com a programação não-capilar.
Continue Lendo...

postado por Carol Bensimon as 15:13 | pitacos (11) | trackBack (0)

gente bad trip.
Via msn, ELA diz para MIM, justificando sua não-participação nos pitacos deste recinto: "Eu não me misturo com a galera do teu blog. Só gente bad trip."

postado por Carol Bensimon as 22:58 | pitacos (7) | trackBack (0)

de camiseta e cueca.
Quando cheguei ao local, a quase única pessoa que eu conhecia estava vomitando e, depois, caiu em sono profundo com os pezinhos cruzados. Havia pessoas de camiseta e cueca e uma loira de calcinha. E um menino de 14 fumando becks de 5 em 5 minutos. Parece que é sempre assim quando se encontram, mas, enfim, era eu lá, a de fora do grupo, achando tudo muito bizarro. Mas, contrariando as expectativas, foi uma muito noite interessante. Com direito a gritos "aaaai, carooool, o que tu fez com a tua juba?" (lembrem-se, meu signo solar: leão), conversas paralelas escritas em caderno e a doce criatura acordando envergonhada.
Ah, duas frases do fim de semana:
"É capaz da Zero Hora até dizer que vai ter chuva durante todo o feriadão" (sobre pessoas que provavelmente viajarão durante as eleições, fazendo o Fogaça perder votos)
"Olha, muita da minha homossexualidade eu devo ao Caio!" (sobre a literatura de Caio Fernando Abreu)
Na seqüência, um dossiê sobre o novo cabelo e algumas considerações de portoalegrense emotiva a respeito das eleições.

postado por Carol Bensimon as 22:34 | pitacos (3) | trackBack (0)

to dread.
Fiz os dreads. São falsos, eu vou ter o meu cabelo de volta assim que eu quiser. Mas ficaram extremamente verossímeis. Ainda estou me acostumando com o negócio. O peso, a meleca que fica na mão e essa coisa de prender o cabelo pra trás como se os tais dreads fossem CADARÇOS.
Fotinhas.

carol_dread.jpg


carol_dre2.jpg

postado por Carol Bensimon as 17:00 | pitacos (45) | trackBack (0)

redatora.
esqueci de avisar
que voltei a ser redatora.

postado por Carol Bensimon as 15:03 | pitacos (10) | trackBack (0)

sinaleira.
Pois o fato ocorre justamente no bairro em que Raul Pont teve a menor votação de todo o município de Porto Alegre. Moinhos de Vento. Que vem a ser, infelizmente, se pensadas as coisas nesses termos ideológicos, o bairro onde moro. E o fato? Ah, sim. Yakisoba na casa da Laurinha quarta de noite, e naquele prédio feio que dói tem aquela coisa incrível chamada vagas para carros de convidados. Então deixei ali o peugeoutzinho azul que agora é todo avermelhado, três adesivos e uma bandeira do partidão. Na volta, o crime. A escuridão não deixou ver, mas no dia seguinte, senti o pavor. Alguém quebrou minha sinaleira esquerda. Feita a perícia usando todos meus conhecimentos de criminalística captados das emissões televisivas, constatei que foi pura e simples maldade. Não houve batida nem nada que justificasse. Alguém alcançou um objeto e pã. E eu não posso encontrar outro motivo, que não seja o Raulzito.
Portanto, essa história de petista raivoso é conversa. Se tu acha isso, é porque nunca viu cinqüenta loiras no Parcão balançando as bandeiras do Rigotto, do Fogaça, ou qualquer que seja o coroa boa pinta que encarne o esquadrão anti-pt.

postado por Carol Bensimon as 14:00 | pitacos (3) | trackBack (0)

mulher barbuda.
Por que "a mulher barbada", e não "a mulher barbuda"?

postado por Carol Bensimon as 21:03 | pitacos (10) | trackBack (0)

maria mena
You're the only one, de uma tal Maria Mena (que eu nem sabia que existia), faz lembrar, e muito, Alanis na época do Jagged Little Pill. Bobinha, sim. Mas muito muito fofa.

postado por Carol Bensimon as 00:24 | pitacos (0) | trackBack (0)

turma unida.
Por um grosseiro e amador erro de cálculo, tive que arrancar 1000 caracteres (contando os espaços) do meu conto aquele anteriormente citado. Isso quer dizer que um montão de coisas que eu tinha dito, não digo mais.
Churrasco de formandos? Sim, sim. Carol e amiguinha de mechas rosas fugindo da câmera e deslocadas de toda a alegria e sorrisos falsos. São panelas, amiguinhos, e eu não conheço nem 20% do total. Odeio então que venham fingir turma unida. Eca.
Como é a primeira frase de uma monografia (excluída a introdução)?

postado por Carol Bensimon as 14:44 | pitacos (1) | trackBack (0)

minha cera é retrô
minha cera é retrô
Eu sinto que adoro a vida quando entro em lojas especializadas. Me deslumbro sempre. Eu adoro ver aquelas prateleiras lotadas de coisas que eu nem sabia da existência. Uns dias antes do meu aniversário, eu conheci uma que vende coisas pra festas, na São Pedro. Todos os tipos de balões, pratos, lembrancinhas (ah, as lembrancinhas!), copos, velas, pirulitos, balas... fiquei com o olhão arregalado (que já não é pequeno, vocês sabem [e alguns melhor que os outros]).
Ontem Dani F. me encaminhou via fone para a Coprobel. Sim, eu sabia das lojas de cabelo na Riachuelo. Mas eu não imaginei vidrinhos de vitaminas e tintas e descolorantes e cera depilatória e esmaltes e, incrível, talvez sessenta ou setenta mulheres se debatendo entre prateleiras.
E eu comprei minha cera linda de latinha vermelha retrô, tão dura que parece para polir lataria de carro. E eu cheguei em casa e juntei um cabelo escondido ali de trás, umedeci o tal e apliquei a cera. Agorinha eu fui ver se a minha tentativa de simulação de dread tinha surtido algum tipo de efeito, mas o negócio meio que se desmanchou, e ainda ficou com aspecto de oleoso.
Que coisa horrorosa isso de preocupar com cabelos.

postado por Carol Bensimon as 18:22 | pitacos (9) | trackBack (0)

mataram um homem.
Eu vou publicar um conto na Revista da Jovem Pan, sessão Sangue Novo. E, assim que recebi o convite, comprei a revista, sabe como é, deve ser a formação publicitária que faz com que eu me importe com a público e não pire em escrever sem que se estabeleça uma comunicação. Comprei a revista apenas pra comprovar o que eu já desconfiava: que a faixa etária do público é bastaaaante baixa. Feito isso, fui ao parque e fiz um certo planejamento. Temas possíveis, estrutura, linguagem.
Acontece que passaram-se semanas e a história não vinha. Não vinha. Eu escrevia parágrafos soltos, e nada ficava bom. Nessas horas, acho que há que se deixar a vida ir acontecendo. E então eis que acontece um triplo assassinato há duas quadras da minha casa. E pronto, tudo veio, e agora é uma questão de retoques, de trabalho braçal, de baixar e ouvir alguma canção melosinha dela, da Avril. Porque a primeira frase do conto é assim:
Mataram um homem aqui embaixo, enquanto eu ouvia Avril Lavigne.
Se eu lesse isso, acho que seguiria adiante. E talvez eu não seja muito diferente de uma menina de quinze anos.

postado por Carol Bensimon as 00:30 | pitacos (12) | trackBack (0)

resultado parcial
Tá, parece que eu transformei minha vida num reality show. hehehe
E as opiniões estão beem divididas. Contabilizando e-mails, pitacos do blog e opiniões transmitidas ao vivo ou via fone, tenho até agora 16 votos para TO DREAD e 14 para NOT TO DREAD.
Mas, pra mudar um pouco o assunto, digo também que tenho baixado coisas do Pulp e que me arrependo de não ter ouvido esse troço antes. Mas como disse alguém que se chama de instante e me chama de momento, as coisas passam bem rapidinhas pela minha vida.
E a introdução da monografia finalmente saiu. E parece uma matéria de jornal. Daí me veio essa coisa de que talvez eu fosse uma jornalista decente. Bom, de qualquer maneira, em termos monográficos, talvez esteja informal demais. Mas eu gostei pra caralho de escrever. E pra isso eu assisti Woodstock. Tu vai perguntar qual a maldita relação. Woodstock em 69, depois na década de 90, lojinhas de souvenirs, consumo, ideologias mortas, individualidade, pós-modernidade, identidade construída através do que se consome, jovens, grupos de jovens, grupos que se diferenciam esteticamente, e, finalmente, kidults. Falando muito grosseiramente, é mais ou menos assim a monografia.

postado por Carol Bensimon as 16:58 | pitacos (10) | trackBack (0)

to dread or not to dread.
Pra reforçar a campanha do post anterior. To dread or not to dread. Partipem, porque está marcado, mas ainda há em mim certa insegurança. Só pra lembrar, essa sou eu e esse é meu cabelo:


nodreads.jpg


E essas são mais duas referências gracinhas de dreads(além da do post abaixo):

dread2.jpg


dreads3.jpg

Digam sim, digam não e digam qual. Gracias.

postado por Carol Bensimon as 16:57 | pitacos (37) | trackBack (0)

dreads
Eu vou fazer dreads. Estão marcados para segunda-feira.
São 2:14 e eu estou procurando referências positivas e negativas (ISSO eu quero, ESSE nem pensar!). Porque dá medinho, né, eu sou puta medrosa. Coisas que entendo como meio definitivas não são exatamente decisões fáceis pra mim.
Quero fininhos, e que não pareçam lã. Pra não ser subjetiva demais, segue referência mor, encontrada nesta madrugada em knottyboy.com

dreads.jpg

Apóiam a idéia ou apóiam o aborto total e imediato do projeto?

postado por Carol Bensimon as 02:16 | pitacos (18) | trackBack (0)

omo unprogress.
omo unprogress
Situação bizarrísima: como é que uma coisa que é feita para limpar acaba manchando a sua roupa de pintinhas azuis?

postado por Carol Bensimon as 11:38 | pitacos (10) | trackBack (0)

hair cut
Juntam-se duas pessoas meio injuntáveis e, milagrosamente, tudo dá certo. Passa-se por três bares, fala-se com velhos jogando caça-níqueis e acredita-se ouvir um tiroteio em frente ao Bambus. Fala-se sobre meu futuro corte e futura cor de cabelo. A noite foi quase do jeito que eu tava precisando.
(enquanto digito essa notinha besta, faço buscas capilares no google, visito suicidegirls, wella, l'óreal, baixo clipe de you learn, qualquer coisa que me diga o que diabos eu quero fazer com o meu cabelo)

postado por Carol Bensimon as 22:07 | pitacos (4) | trackBack (0)

borboletas da highway
E de repente me veio na cabeça a música do Lobão que diz "as borboletas voam voam voam voam pela highway, pela highway".
Sim, sim. Fundação Thiago Gonzaga. Borboletas da highway.
Mas por que a borboleta? Realmente, bela questão. Morremos e viramos borboleta?

postado por Carol Bensimon as 22:32 | pitacos (9) | trackBack (0)

twentysomething
Crise existencial do jovem classe média. A música é muito bonitinha. E, além disso, eu ri muito.

Twentysomething (Jamie Cullum)

After years of expensive education
A car full of books and anticipation
I'm an expert on Shakespeare and that's a hell of a lot
But the world don't need scholars as much as I thought
Maybe I'll go travelling for a year
Finding myself, or start a career
Could work the poor, though I'm hungry for fame
We all seem so different but we're just the same
Maybe I'll go to the gym, so I don't get fat
Aren't things more easy, with a tight six pack
Who knows the answers, who do you trust
I can't even seperate love from lust
Maybe I'll move back home and pay off my loans
Working nine to five, answering phones
But don't make me live for Friday nights
Drinking eight pints and getting in fights
Maybe I'll just fall in love
That could solve it all
Philosophers say that that's enough
There surely must be more
Love ain't the answer, nor is work
The truth elludes me so much it hurts
But I'm still having fun and I guess that's the key
I'm a twentysomething and I'll keep being me

postado por Carol Bensimon as 22:27 | pitacos (3) | trackBack (0)

try me
Não cozinho, não lavo, não passo. E, além disso, furto as cobertas nas camas de casal. Sou negação pra esposa e mesmo assim um tanto Amélia. Nasci pra ter a quem me dedicar. Deixo ser presa porque é ali que sorrio. E os bobos não reparam que quem prende sou eu.
Quando amei demais, disseram doença, então o deixo ali e vou passear. Em cada mês eu busco e em cada vez eu volto. Ou volto meia. Uma hora eu fujo, você sabe.
Li Nabokov com gana e saio procurando por rostos devassos que, por desconhecerem tal característica, sorriem em inocência e por isso mesmo se tornam estimulantes. Nos MSNs da vida você pode me encontrar, psicopatizando por aí. Com extrema desenvoltura nérdica, há meios safados e intelectuais de chegar ao novo target.
Try me.

postado por Carol Bensimon as 23:41 | pitacos (9) | trackBack (0)

seinfeld um.
Jerry Seinfeld e o telemarketing
TEL: Hi, would you be interested in switching over to TMI long distance service.
JERRY: Oh, gee, I can't talk right now. Why don't you give me your home number and I'll call you later.
TEL: Uh, I'm sorry we're not allowed to do that.
JERRY: Oh, I guess you don't want people calling you at home.
TEL: No.
JERRY: Well now you know how I feel. [Hangs up]

postado por Carol Bensimon as 22:11 | pitacos (3) | trackBack (0)

borboletas no asfalto
O fim de semana foi lotado de conversas sobre as borboletas do asfalto. A borboleta é o logotipo da Fundação Thiago Gonzaga, a entidade responsável pela Vida Urgente. Vida Urgente é uma campanha de conscientização para o jovem não beber e dirigir, ou coisa parecida. Bom, enfim, depois dessa volta enorme, chego de novo às borboletas: faz dias reparo em borboletas pintadas no asfalto, e prontamente fiz a associação, mas desconhecia os detalhes da campanha, que surgiram no sábado de noite, no meio do jantar: em cada lugar que há uma borboleta, um jovem morreu num acidente de trânsito.
A coisa é morbidíssima e por isso eu prevejo um ótimo funcionamento. Quem, voltando na madrugada com os sentidos meio amortecidos, não vai pensar em redobrar os cuidados ao passar por um lembrete desses?
Domingo então procuramos por borboletas. Achei duas na Ipiranga, uma próxima à Silva Só e outra perto da João Pessoa. Tem outra na Goethe, bem em frente ao Manara. Na Nilo eu podia jurar que vi, mas não achei passando uma segunda vez. Me falaram também em Wenceslau e Padre Cacique, na subida do viaduto.

postado por Carol Bensimon as 18:12 | pitacos (9) | trackBack (0)

raul.
E não é que agora rolou um pavor? 9% é muito pouco. Assustada, esqueço a apatia política, tiro as bandeiras de casa e vou pro comitê conseguir adesivo que ocupe quase todo o vidro traseiro.

postado por Carol Bensimon as 16:50 | pitacos (2) | trackBack (0)

obrigada, lula.
Obrigada, Lula, pelas bandeiras que ficaram enroladas. Na minha casa e em Porto Alegre inteira.
Obrigada, Lula, por eu ter adquirido a descrença de um adulto.
Obrigada, Lula, pelo quanto lamentei agora ouvindo o pedaço da tua propaganda política, o menino João que dá um discurso emocionado ("meu nome é João, viva o Brasil, viva São Paulo, viva o Cristo Redentor...")
Obrigada, Lula pelo quanto lamento em cima de todos os jingles e das memórias da campanha e do jeito como esperei e como me mexi. Pra ti e, sendo assim, pra todos.
Obrigada, Lula. Porque amanhã é dia de eleição e eu nem sequer tenho um candidato a vereador.

postado por Carol Bensimon as 22:19 | pitacos (0) | trackBack (0)

o tema é amarelo.
Tá demorando o lançamento do sono, eu sei. Mas é que tive umas idéias aí, quero fazer um troço legal mesmo. Então segunda eu tenho uma reunião de negócios, pra ver se vinga a parceria que mentalizei.
Fora esse parceria visual, cogito leituras. O tema que me ocorreu foi amarelo. Como a capa do livro. A amiga que ficou sabendo disse Que bobagem, mas, ah, ela é crítica demais, garotos. Amarelo, não é bom? Não quero uma redação sobre a cor não, mas apenas um conto que tangencie um pouco. Um sofá amarelo. Um dente amarelo. Ou, se tratando do que fiz, um táxi amarelo. Há tempos eu não escrevia, e me saiu esse do táxi. Cobaias leitoras tiveram alguma dificuldade de entendimento, mas o final já foi consertado. Só faltou dizer de novo "é meio experimental?". Não gosto não dessa palavra e dessas idéias. Só porque implicaram com uma certa frase lá, que não se explica muito, isolada, mas que eu achei gracinha. É assim, "Eu gosto de entrar nos táxis, porque o que conto não é". A coisa deu polêmica no meio do Juvenil, enquanto não começava o Sarau Elétrico. E eu gritava "Pô, o Carpinejar entenderia". De qualquer maneira, quem conhece sabe, eu não faria texto incompreensível, apenas exijo um pouco de esforço reflexivo. Enfim, mantenho a idéia do amarelo e na semana que vem recruto uns talentos por aí. Mas garanto pra vocês que a outra idéia, essa da reunião de negócios, é bem mais interessante. Esperem.

postado por Carol Bensimon as 15:38 | pitacos (2) | trackBack (0)

arquivos

insanus



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