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me dá a verdinha.
Balas de goma tem essencialmente quatro cores: amarela, laranja, verde e vermelha. As vermelhas são as desejadas. As amarelas e laranjas são as dos adultos. E a verde é aquela que substitui a vermelha, na falta desta última. Pirulitos e outros doces funcionam mais ou menos com a mesma palheta. Laranjas e amarelos são cítricos. Amarelo, por exemplo, pode ser limão e pode ser abacaxi. Vermelho é sempre o mais doce do pedaço. Mas e o verde? o que é exatamente a verde? Qual a origem? Sério, eu jamais consegui entender do que são feitas as verdes.
postado por Carol Bensimon as 17:02 | pitacos (12)
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(suspiro)
Tá. A falta de posts tá coincidindo com tanta coisa, que o limite das coincidências foi há muito ultrapassado.
Três pessoas do trabalho, em diferentes ocasiões, disseram que ando quieta.
Uma amiga comentou ao fim do almoço que foi ruim ter me encontrado, porque pareço estar DIFERENTE, o que em alguns segundos virou um MAL.
Os pesadelos que eu tinha lá pelos 13 ou 14 voltaram. Neles, sempre alguém está me perseguindo com o intuito de me matar, por uma razão que nunca fica clara. Nos últimos dois, acabei parando, durante a perseguição, num lugar sem saída. No primeiro, pressenti a merda e consegui acordar. No segundo, caí de uma altura considerável e enxerguei a cidade inteira se aproximando da minha cara.
Mas eu estou bem, no geral. Um pouco instrospectiva, talvez. Desiludida, enfim.
E contando os dias para as minhas férias na França (26 hoje). Não há mais nada o que fazer aqui.
postado por Carol Bensimon as 17:53 | pitacos (8)
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ainda.
Na fissura ainda pelos parques de diversões clássicos, descobri que se chamam fêtes foraines esses itinerantes na França. Com isso, uma rápida pesquisa no Google me fez encontrar algumas coisas: nesse
blog, tem algumas fotos, mais focadas no público, o que não deixa de ser interessante (ainda mais que elas são em preto e branco e a grande parte é de 1986). A do auto-choque é ótima.
Depois tem esse
site belga aqui que se propõe a contar a histórias das fêtes foraines. Obviamente não li (ou ao menos AINDA não), mas já olhei as preciosas fotos da coluna da direta, antiguíssimas, quase chorei.
postado por Carol Bensimon as 21:19 | pitacos (3)
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fun fun fun.
Quero ir num parque de diversões, desses bem clichês e um tanto antigos, que prezam pela inocência das brincadeiras, e não por níveis de adrenalina. Que tenham patos pra acertar com espingardas idiotas, e um trem fantasma cujo grande pavor são as condições dos carrinhos. Quero ver um garoto desengonçado descer a marreta querendo que soe o gongo, e um amor novo surgindo num decadente túnel do amor.
É, eu ainda lendo demais, vendo filmes velhos, fantasiando demais. Mas quem sabe eu encontre um desses na França. Pelo menos eu sei que eles adoram um carrossel.
postado por Carol Bensimon as 16:38 | pitacos (6)
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público diferenciado.
Mamãe acertou em cheio na sua reflexão televisiva: eu comia distraidamente um prato de sucrilhos quando veio o assunto sobre o People + Arts. O People + Arts já foi Travel Chanel, se não me engano já teve & no lugar do mais, e, bem, seguia um outro posicionamento, havia pintores e profissões perigosas e também grandes monumentos e cidades dos confins. O People + Arts agora, e aí está a preciosa reflexão materna, é um canal que fala sobre a
insatisfação, apontando nos seus programas a saída pela mudança externa. Troque a cor das paredes, troque os móveis, troque o guarda-roupa, troque o rosto, troque o corpo, troque de marido. O conhecimento deu lugar ao consumo.
O Discovery Health é tão assustador quanto. Observando a grade de programação, é raro encontrar algum programa que aborde descobertas científicas ou assemelhados: o foco é quase sempre a aparência física, o "cuidar" do corpo. Assim, desfilam programas de fitness e cirurgia plástica.
MUITO medo do presente.
postado por Carol Bensimon as 11:49 | pitacos (2)
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munique.
Ontem fui ver Munique pelo prazer das companhias. E sem a menor noção de que duraria quase três horas. O filme é blockbuster demais, o roteiro é ruim, pela história desfilam personagens caricaturas. É claramente tendencioso para o lado israelense. Lembre-se que eu sou judia, e portanto posso dizer isso sem soar anti-semita, hehehe.
Não é necessário fazer uma extensa análise sobre tudo o que me desagradou. Basta dizer que durante o filme eu fiquei com uma sensação ruim de que aquilo (o filme) não deveria desistir, que era uma espécie de desperdício de oportunidade. Que, se um cara como o Spielberg consegue levar tanta gente ao cinema, que usasse isso pelo fim dos conflitos. Sim, eu sei que o filme, lá do seu jeito questionável, condena o olho por olho, dente por dente, condena o eu mato um, vocês matam outro, mas de qualquer forma tive essa sensação, de que a essa alturas ninguém precisa ficar remoendo passados e aumentando o seu ódio ou fazendo a opinião pública tender pra um lado ou pro outro.
postado por Carol Bensimon as 09:36 | pitacos (13)
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