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abril 01, 2005
Uma lágrima
Quem perceber a morte do papa vai comunicá-la de presto ao Prefeito da Santa Sé, que por sua vez procurará o Cardeal-Camerlengo, mordomo papal. O Camerlengo entrará no quarto, baterá na testa de João Paulo II três vezes com um martelinho de prata e, em cada uma, chamará alto seu nome: Karol Józef Wojtyla! Perante os cardeais, estará oficializada a morte. O Carmelengo então tirará de sua mão direita o Anel do Pescador e o partirá em dois. O sinete será inutilizado, todos deixarão o quarto, selando-o por fora. O corpo fica lá uns dias.
Pedro Doria comenta o Conclave, o procedimento feito para escolher o novo papa. Comenta mais belas curiosidades no weblog do nomínimo.
São lindas todas as cerimonias que acontem antes e depois da morte de pessoas como o Papa. Tive o privilégio de estar presente na morte de Chagdud Rinpoche, um dos últimos lamas tibetanos com educação integral no Tibete - com os mestres do Dalai Lama. Na ocasião, apesar de toda a tristeza, uma enorme paz impregnava tudo ao redor do templo. Não era uma morte comum. Trazia coisas boas juntos. No caso do Papa, creio que não será diferente. Apesar do retrocesso que representou em alguns temas, foi um grande Papa, sempre o admirei. Que sua paz e força toquem a todos nós.
Posted by parada at abril 1, 2005 04:26 PM
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