Samjaquimsatva


 

May Nothing But Happiness Come Through Your Door

Feliz 2006!





Eu não tenho blog

Mojo e Cardoso na Globonews hoje às 2130.





Asilo dos Imortais

Todo fim de ano entrego sabonetos no asilo a pedidos da minha vó. Fiz isso hoje. Ninguém gosta muito da tarefa, de ter que entrar lá, acham triste. Pior que enterro, já ouvi. Eu já não ligo. Minha vó sabe disso, então só pede pra mim.

A maioria dos idosos que vi ano passado estavam lá hoje. Até os mais fracos, que eu imaginava ter pouco tempo de vida. O mais triste no asilo são os idosos conscientes. A grande maioria já perdeu todo o interesse pela vida, de conversar, de levantar o rosto. Os idoso sãos, não. Ainda estão cheio de vida e contrastam naquele meio. É como se algum de nós estivesse alí.

Desejei paz a todos e fiquei um pouco entre eles. Uma senhora puxou conversa. Na verdade, fez uma observação: Veio aqui para ver o que é a tristeza. Respondi: Que tristeza? Ela apontou para as outras colegas. Faz parte da vida, mas senhora ainda está bem, com a cabeça boa. Estava lá há dois meses: Uma cabeça boa para ver todos os dias no que vou chegar, né? As mais novas, conscientes, cultivam uma enorme esperança de voltar pra casa. Chega a ser o passa-tempo delas. É cruel.

É uma experiência e tanto ir entregar os sabonetes no asilo. A cidade depois fica cheia de vida. O que me perturba é imaginar que, no próximo ano, quando eu for entregar mais sabonetes, eu encontre a senhora que conversei por lá. Mas vou me esquecer disso tudo em menos de vinte minutos.





Espetáculo do Crescimento

Entre os países da América Latina e Caribe, o Brasil só cresceu mais que o Haiti em 2005. Apenas 2,5% do PIB. O Haiti, país mais pobre do continente, cresceu 1,5%. Os dois países que mais cresceram foram Venezuela (9%) e Argentina (8,6%). Chile, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai ficaram entre 5% e 7%.

Semana passada, Lula e Palloci preveram um crescimento vigoroso de 5% para 2006. Já a Cepal, organismo da ONU que realizou o balanço dos crescimentos, preveu para 3%. Os economistas dos grandes bancos, 2,28%.

A elogiada estabilidade econômica do Brasil tem apenas um responsável: a calmaria do mercado internacional. Lula não enfrentou nenhuma crise internacional e não aproveitou isso, ao contrário dos nossos vizinhos. Perdemos o bonde. O que ilustra o lulismo: a ausência de projeto de governo e gente capaz de tocar o país. Se durante um clima favorável o Brasil teve esse crescimento pífio, imagine se Lula estivesse no governo em tempos de crise do México e Ásia.





Papai Noel de Brasília

Sem trabalhar, deputados recebem nesta 6ª feira R$ 12.800

Cerca de 40 deputados chegaram essa negar a verba extra da convocação extraordinária - cujo convocados tiraram férias. Até eles ficaram com vergonha. E isso é apenas a primeira parcela. Dia 14 de fevereiro tem mais R$ 12.800. Juntando com os salários, quem não negar a receber a verba extra ganhará em três meses um total de R$ 76.800.

Update: Lista dos deputados e senadores que negaram receber a grana extra. Detalhe: Heloisa Helena não negou.





Melhores Discos de 2005

01 Wilderness – “Wilderness”

Disco que mais ouvi esse ano. O vocal bizarro e engraçado gruda da mente e contrasta com a beleza das harmonias, acordes de guitarra e uma bateria que segura praticamente todas as músicas solando e fazendo viradas. Foi a banda mais original que ouvi esse ano. Que me causou as sensações mais diversas possíveis. Por essas razões é o meu disco do ano.
02 Wolf Parade – “Apologies to the Queen Mary”

Os integrante do Wolf Parede tem as influências musicais mais diferentes possíveis. Apesar disso, tocam como se tivessem uma integridade perfeita de gostos. Talvez isso que crie a atmofera peculiar das canções, que expressam muito bem a sensação de estar vivo hoje em dia. Alguns podem chamar de indie, mas me tocou bem mais que seus amigos canadenses do Arcade Fire.

03 Devendra Banhart – “Cripple Crow”

O mais recente gênio da música folk atual mostra em mais um disco a facilidade espantosa com que se supera. Fazendo por merecer todos os elogios que o fazem, apesar de muito novo, entrar para o time dos grandes mestres como Neil Young, Bob Dylan, Will Oldham, Nick Drake, etc. Um disco com 22 músicas e sua maioria uma obra-prima.

04 Spoon – “Gimme Fiction”

Você ouve Spoon pela primeira vez e acha uma banda normal. Você ouve Spoon outra vez e percebe como eles tocam os instrumentos bem, como os timbres são limpos e a produção do disco é agradável. Depois você ouve mais uma vez e acha totalmente sensacional, impressionado com a pegada fortíssima de cada música. Em tempos de banda muito malucas, faz muito bem o rock pé no chão excelente do Spoon.

05 dEUS – “Pocket Revolution”

Todos acham que é banda brasileira, mas é belga. “Ideal Crash”, seu primeiro disco, deixou uma baita expectativa de como seria a carreira deles. Algo do sucesso do Radiohead, talvez? Mas eles ficaram muito, muito tempo sem lançar nada. Agora, mesmo com apenas um dos membros fundadores, lançaram esse, quase bom quanto o primeiro.

06 Bonnie Prince Billy & Matt Sweeney – “Superwolf”

O maior cantor e letrista folk do mundo também lançou um disco esse ano. Não é preciso dizer mais nada. É Will Oldham. Compartilhando todo seu intimismo sobre temas como amor, morte, filhos, fragilidades, perdas, extraindo beleza de todos as arestas da vida. É o caso em que reconheço o compartilhar do artista um dos melhores atos de generosidade.

07 Los Hermanos – “4”

No tsunami de bandas nacionais horripilantes, senti uma satisfação extra ao ouvir o novo disco do Los Hermanos. Agora sim podemos chamar eles de uma grande banda. Quebrando totalmente com a sonoridade do penúltimo disco, alcançaram um nível muito superior de maturidade. Foi um grande salto na carreiro. Pra mim é o melhor disco dos Los Hermanos.

08 Sleater Kinney – “The Woods”

É impressionante como três mocinhas conseguem produzir um disco tão pesado e transbordando de energia. Distorção monstruosa, bateria cavala e muitos berros. Pra deixar qualquer White Stripe de cueca borrada. É o disco do ano para o Big Muff, mas minha seleção preza por músicas que eu demore muito tempo pra cansar. Mas é imperdível a avalanche de peso dançante que essas três mocinhas foram capazes de produzir.

09 Malcolm Middleton – “Into the Woods”

Auto-depreciação e depressão à escocesa. Isto é, letras recehadas de auto-xingamentos temperados e depressão profunda dentro de canções alegres. Demorei para digerir a produção carregada, mas depois todas pareciam um hit. O refrão que mais me fez feliz esse ano foi desse disco, da música Happy Medium: Woke up again today / Realised I hate myself / My face is a disease. Divertido e liberador.

10 Mogwai – “Government Commissions (BBC Sessions 1996-2003)”

Todas as gravações de shows do Mogwai são horríveis. Por causa do volume, o resultado era como se alguém tivesse largado um gravador de mão dentro de uma turbina de avião. Esse disco é uma compilação das melhores versões de músicas tocada nos estúdios da Maida Vale, para o programa John Peel Session da Radio1. Um bom presente para os fãs, que agora podem lembrar um pouco como é possível um som tão alto ser de boa qualidade.





Nada vivo
À medida que se progride, se esquece de tudo, não se pensa em nada. Somos apenas seres que nadam, nadam, nadam. Seres cujo objetivo é nadar até se livrar da natação. Ao nadar, se alcança algo muito importante, o estado de onde viemos e para onde retornaremos: o nada. Com a diferença crucial que é um nada vivo, não morto.

Mario Sergio Conti participou de uma travessia e contou no No mínimo.





Apetece

Sempre me alegro perante ao consumismo, vinhos e panetones. Feliz Natal a todos.





Mr. Beast

Ninguém vai gostar do disco novo do Mogwai. Meu pai não vai achar nenhuma música bonita. A maioria dos meus amigos não vão achar nenhuma música ducaralho. Vão ficar curiosos, ouvir uma vez e esquecer. A Pitchfork vai dar uma nota baixa. Vão dizer que eles não vão conseguir produzir discos tão bons quanto as obras-primas do “Young Team”, “Come On Die Young” e “Rock Action”. Que eles perderam o rumo. Que o desapego à fórmula levou a uma abstração excessiva peculiar nas novas bandas de post-rock, que parecem não saber aonde quer chegar.

De início vou concordar com isso tudo. Vou ouvir o disco algumas vezes e nada vai me impressionar logo de cara. Vou desanimar um pouco. Vou ouvir mais algumas vezes e achar menos estranho. Mas não vou desistir tão cedo. Vou continuar ouvindo. Vou ouvir baixo, de madrugada. Vou ouvir no fone de ouvido. Vou ouvir muito alto, à tarde, quando estiver sozinho em casa. Vou ouvir das mais diferentes maneiras possíveis, no quarto, no carro, no banheiro. Até começar a decorar todos os acordes, saber as batidas da bateria e a progressão das melodias.

Vou ouvir muito até começar a perceber a beleza escondida nas profundezas das camadas de barulhos e os milhares de efeitos sobrepostos. Deixar toda essa informação me anestesiar pra deixar bater só as notas que eu nunca tinha percebido, e achar elas a forma mais pura de som jamais produzida. Vou ouvir até que cada progressão das músicas me cause um frio na espinha. Que ouvindo alto eu fique com um certo torpor mental que lembra um pouco chorar, sem que nenhuma lágrima surja. Vou ouvir até perceber com clareza que nunca tinha tido uma experiência parecida proporcionada pelo white noise das guitarras e o piano da “Friend of the Night”. Que a “Glasgow Mega-Snake” é a mais pesada que eles gravaram até hoje e que ouvindo alto lembra algum fenômeno assustador da natureza. Vou ouvir até conseguir depurar tudo que a “Travel Is Dangerous” traz o noise e o vocal ao mesmo tempo. Até que tudo crie um sentido e beire o insuportável de tão belo.

Então depois desse tempo todo vou ter certeza que Mr. Beast foi a evolução perfeita do Mogwai. Que esse disco é tão bom quanto os outros. E vou ficar ouvindo por uns dois anos. Não vou descobrir nada que me impressione igual, até que eles lancem outro disco novo. E perceber que a cada disco novo do Mogwai é uma experiência nova, e que é preciso descobrir o caminho que leva até essa experiência. Que eles são mesmos muito geniais e sempre quebram a expectativa de todo mundo. Que sempre aparecem muito felizes nas fotos de divulgação. Ouço as músicas consideradas tristes e entendo porque eles sempre parecem tão felizes. E eu fico um bocado alegre de existir, do Mogwai existir, e de poder ouvir as músicas deles.





Mr. Joyce
'Ulysses' is the most important contribution that has been made to fictional literature in the twentieth century. It will immortalize its author with the same certainty that Gargantua and Pantagruel immortalized Rabelais, and 'The Brothers Karamazof' Dostoyevsky. It is likely that there is no one writing English today that could parallel Joyce's feat, and it is also likely that few would care to do it if they were capable.

A resenha de maio 1922 do "Ulisses" no New York Times. via Stephen Schenkenberg





Recife e Salvador

Minha viagem-festa-de-formatura ao Nordeste valeu a pena. Apagou todas as lembranças ruins que eu tinha de lá. Só deixou um monte de lembranças boas. Dessa vez, ao invés de ouvir axé por todos os cantos, vi um show do Dominguinhos. Mestre da humildade. Emocionei quando tocou uma reza muito lenta na sanfona, de maneira completamente descompromissada. Dessa vez, ao invés de comida sem graça, teve muito peixe bom, frutos do mar, pastel de carne seca, acarajé e uma bisteca de bode que me fez esquecer de todos os bons modos pra ficar roendo ossos por vários minutos, impossibilitado de conversar, feliz como um cachorro. Dessa vez, ao invés de companhia ruim e nordestinos estereotipados, pessoas divertidas e nativos de bem com a vida. Apesar de sempre serem vistos com mau olhos, a cultura e o espírito do povo nordestino é uma das maiores riquezas do Brasil.

Minha primeira parada foi em Recife. Foi lá que conheci a bisteca de bode. E a praia onde ninguém entra na água por causa dos alertas de ataque de tubarão. Água no umbigo, sinal de perigo. Uma hora foi engraçado com uma 10 pessoas correndo pra fora d’água. Conheci Porto de Galinhas e outras belas praias, porém o que mais gostei em Recife foi caminhar pela cidade. O Centro de Recife não se diferencia do Centro de outras cidades grandes, mas há uma espécia de conexão maior entre as pessoas alí. Parece que alguma coisa une todas elas. Que elas não são pontos isolados na multidão. Em Recife Antigo o velho e o novo se misturam. Dá vontade de tirar foto a cada esquina. Em cada esquina também eu lembrava de alguma letra do Chico Science (Chico Sais, em recifês). Fiquei imaginando o impacto que foi ele ter surgido. A importância que teve para a cultura local e o que causou na juventude recifense. Não é à toa que os shows da Nação Zumbi na cidade parecem mais um culto religioso. Com o público gritando “Chico” antes do show e o chapeuzinho que ele usava ficar posto em um pedestal no palco. Trechos das músicas que não ouço há anos vinham em minha mente durante as caminhadas. E reconhecia as músicas tradicionais que ouvi em Olinda. Maracatu, baque solto, baque virado. Impressionante como depois de Chico Science aquilo tudo pedia uma guitarra. Sempre o considerei um dos maiores gênios da música brasileira. Vendo aqueles ritmos sendo tocados em algum beco em Olinda, dava muita vontade de tomar umas canas e sair batucando junto com o povo. Hipnotizante. O sotaque de Recife também é o mais agradável que ouvi até hoje. Quem quer ser arrogante ou cínico por lá deve ter muita dificuldade.

Já Salvador eu não imaginava ser tão bem cuidada. Indo do aeroporto para casa onde ficamos, fiquei muito transtornado de ir vendo as paisagens que pintam toda cidade. É a mistura de uma cidade com todas as características de uma capital com um lugar paradisíaco, com o mar e praias lindíssimas. De um lado congestionamento, ônibus barulhentos; de outro um horizonte lindo, o mar infestado de surfistas esperando uma boa onda. Eu torcia para ficar preso em alguns dos pontos de congestionamento da cidade. Até as favelas aglomeradas nos morros beirando a praia são bonitas. Experimentei momentos bastante paradisíacos na Bahia. A praia Ponta de Areia, na ilha de Itaparica, foi um desses lugares. Depois de pegarmos o barquinho de R$ 2,50 que nos leva até à ilha, e a combi que nos deixou em uma estrada de areia, andamos uns 500m até chegar na praia. Mar azul e verde, areia branca, praia vazia. Detalhe: com um enorme restaurante para nos servir. Entrando no mar, ficando na sombra do coqueiro, almoçando uma porção gigante de camarão, tomando cerveja, entre outras coisas, lembrei das descrições dos livros de budismo sobre o reino dos deuses. Sem dúvida alguma eu estava num. Na cidade, ficamos em uma casa na ladeira da Barra, perto de uma praia de no máximo uns 500m de extensão. Essa praia me deixou com muita vontade de morar alí, só pra poder nadar todo dia na praia ao invés de piscina. Nenhuma onda, água cristalina. Fui muito pro fundo e enxergava tudo lá debaixo, olhando por cima d’água. Pena que não levei meu óculos de nadar. Iria ficar apavorado. E essa praia é a mais popular do bairro. No fim de semana lota. É aquela saforada. Mas percebe-se, estando alí, como o bahiano consegue ser feliz com sua cidade.

O melhor de tudo dessa viagem foi não encarar as coisas como turista. Não fazer programas de turistas e não conhecer os lugares que os turistas vão. A melhor maneira de conhecer um lugar é fazendo parte do dia-dia dos moradores. Pegando ônibus, andando de combi detonada, de embarcação humilde, caminhando longos trechos a pé e assim tendo vários pequenos contatos com as pessoas de lá. Inesquecível a cena de uma menina vestida de coelho e outra de mamãe noel debaixo de um baita sol, em uma pequena estrada em direção à praia. Ou trocar algumas palavras com um morador na viagem de barco. É legal perceber como essas pessoas não tem a noção de como é maravilhosa as pequenas coisas de sua vida cotidiana.

Valeu muito a pena ter trocado a festa de formatura por essa viagem. Que teria sido impossível e infinitamente menos divertida sem a companhia e camaradagens dos nossos guias. Em Recife, Amaral e Catarina, casados graças à colmunidade. Em Salvador, Johanna e Tetê, as irmãs diferentes e queridas iguais. Agradecimentos calorosos a todos. E mais um beijo para a Nara, companhia de todos os lugares, que deixou divertido e doces os momentos que sozinhos teriam sido de tédio insuportável. Obrigado por ter trazido tanta felicidade em minha vida e nessa viagem.





Internet do F@rol

Últimos dias em Salvador. Atravessando a rua aqui tem uma praia com uma água muito transparente. Tudo isso em plena cidade. É muito bonito. Vou pra lá.





Não entendi

Me formei.





O Processo

Aconselho todos os jovens ingênuos que um dia terão que cancelar o telefone e a internet de sua casa que separem, no mínimo, dois dias livres para efetuarem o processo. Fiquei praticamente todo o dia de hoje para isso. Ainda não consegui, mas está em andamento. Dei sorte. Parece que será cancelado nos próximos dias.

Que experiência é essa de ser vítima das amarras e burocracias das grandes corporações. A sensação que nunca irá conversar com alguém que irá resolver seu problema. Que todos fazem de tudo para dificultar, repassar para outros, complicando da maneira mais absurda possíve um simples pedido de cancelamento de serviço.

A Telefônica é a campeã absoluta de reclamações no Procon. Mas a central de atendimento mais caquética que eu conheço é a do Virtua, a internet a cabo da Net. Impressionante como são mal treinados e confusos. É um negócio medonho. Causa pavor real. No final das intermináveis ligações, a única coisa que fica clara é a vontade de nunca mais ousar comprar algo dessas empresas. Caso houvesse opção.

Nada é pior para a imagem de uma empresa do que uma central de atendimento ruim. Nada causa uma impressão tão negativa. Nada irrita mais o cliente. Portanto me parece razoável que se invista pesado nessa área. Diminuir a verba de publicidade e encaminhar para treinamento e renovação de toda área de relacionamento com o cliente. O retorno seria absurdamente maior que qualquer campanha publicitária de sucesso. Simplicidade e eficiência. Respeito ao cliente e efetuar o pedido. Se isso acontece, o cliente reconhece na hora. Ainda mais quando todos fazem o contrário.

A Net agora saiu com a promoção de dar um upload na conexão de 300k para 4Mb. Um salto grotesco de velocidade, sendo que ela ainda tem sérios problemas de estabilidade. Chega a ficar dias praticamente sem conexão. O atendimento é péssimo, são pessoas muito despreparadas, uma lástima. Se concentrassem em estabilizar o sinal ou apenas melhorar a qualidade de sua central de atendimento, só por isso seria uma empresa imbatível. Não precisaria investir nessa campanha sem pé nem cabeça que apenas diz "o mundo é dos nets".

Um exemplo de uma ótima central de atendimento que conheço é da Carta Capital. Os atendentes realizam com rapidez impressionante o que está sendo pedido. São rápidos e diretos, educados e sem excessos na linguagem. Dá muita satisfação e passa uma imagem excelente da empresa. Incrível como ninguém ainda não teve uma idéia para revolucionar essa tão odiada área das empresas. E ainda assim não consigo odiar tudo isso. Foi só um dia que tive que lidar com isso, imagino quem vive nisso todos os dias.

Passou.





Mudança e Viagem

Não sei pra onde vou, não sei o que vou fazer e não sei o que é a vida. Mas agora vou cancelar o telefone e a internet da casa aqui em Campinas. Amanhã o caminhão pega todos os móveis e fico incomunicável por algum tempo. Vou tentar me formar essa semana e, caso consiga, parto para a festa de formatura em Recife e depois desço pra Salvador, adjunto a uma pessoa muito querida. Cecils e conhecidos das antigas, vamos tentar marcar algo, diga olá. Se alguém tiver alguma dica de praia deserta, favor compartilhar. Então até mais, fiquem todos bem e felizes - é menos trabalhoso.





Preciso de um médico

ESSA O HOMER NÃO VAI ENTENDER.