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Deja Vu Crônico

Psicólogos da Universidade de Leeds, na Inglaterra, vão começar o primeiro estudo científico sobre deja vu crônico. Dr Chris Moulin teve como referência uma pessoa que encontrou em uma clínica de memória. Ele afirmava que não fazia sentido estar ali, pois já havia passado por lá. Lembrava de Dr Moulin e detalhes da clínica.

Seu deja vu foi se intensificando ao ponto dele parar de assistir televisão. Até o noticiário parecia repetido. Até os cantos dos pássaros que ele ouvia na rua toda vez que saia de casa. Quem sofre da doença não é afetado apenas pela forte sensação de familiaridade com todas experiências. Ainda criam justificativas para seu problema. Questionado sobre o conteúdo de um programa que já dizia ter assistido, o paciente disse “Como vou saber? Tenho um problema de memória.”

Por lembrarem de detalhes específicos de acontecimentos ou encontros que nunca tiveram, acredita-se que a sensação da lembrança não está associadas diretamente à memória: são mecanismos distintos do cérebro. Quando lembramos de algo no passado, um circuito no lóbulo temporal é disparado, e surge a sensação de lembrança. Então acontece um processo de coleta de experiências que cria o senso do “eu” no passado. No caso do deja vu crônico, esses dois circuitos são superativos ou ficam trocando dados de forma inconseqüente. Daí então, tudo aparece em forma de lembrança. via Boing Boing