Samjaquimsatva


 

Huge cock and baws

Discos que você deveria ouvir por Dominic Aitchison, baixista do Mogwai.





Fuck you forever

Minha vó está morrendo. Estou indo visitá-la antes de sua morte, mas creio que ela não estará consciente. Estive com ela mês passado, ela vinha sofrendo de alzheimer nos últimos anos. As quatro da manhã ela quis ir ao banheiro cerca de 20 vezes no período de uma hora. Ela esquecia que já tinha ido alguns minutos atrás. Numa das viagens até o banheiro ela me olhou com um verdadeiro pavor e começou a tremer toda. Esqueceu de quem eu era por um momento, creio. Já presenciei maior deterioração causada pelo alzheimer, mas evidentemente nunca fiquei cuidando de uma pessoa assim por um dia inteiro.

Eduardo Pinheiro, nosso querido Padma Dorje, voltou com seu blog.





Olhos vencedores

Sairam os vencedores de 2006 de dois grandes prêmios em fotojornalismo: Pictures of the Year International e NPPA Best of Photojournalism.





Flickr on

Esqueci de avisar que tem mais novas fotos antigas lá no meu Flickr. Ainda há muita coisa para pescar nos arquivos que vou adicionando com o tempo. Vendo todas percebo como fotografar é fácil, o segredo está em saber editar. Tags: chapéu, cruz, bicicleteiro, metrô, ônibus, guarda-chuva, amarelo, morto, copos e talheres, bar, moça no ônibus.





Violência faz bem

"Antes dos videogames eram os filmes B, quadrinhos e revistas que apresentavam violência, sexo e personagens que preocupavam pais, políticos e professores. Metade das canções de blues valorizam o comportamento anti-social e fazem piadas sujas sobre assuntos que os observadores da mídia gostariam de controlar. Não importa se estabeleçamos limites sobre o que o entretenimento de massa supostamente deveria exibir. Milhões de pessoas vão gostar da sensação de ver o oposto e algumas pessoas talentosas serão inspiradas pela chance de criar este tipo de entretenimento. É assim que a arte evolui."

A discussão eterna. Videogame faz bem ou mal? Em presídios americanos e hospitais infantis, faz muito bem.





Não entendi

Glen Baxter faz desenhos de traços afrancesados e junta legendas levemente desconexas. Um que de nonsense. A graça no senso estético em si. Dica do Alexandre Rodrigues.





Velhos Satânicos

Ao contrário do que todos dizem, ser escritor é um bom investimento. Vem o Salman Rushdie. O Paul Auster. No Brasil também. Nem vou listar aqui os que conheço. Às vezes eles reclamam das condições do mercado, das resenhas, etc, mas é fato. Ser escritor compensa. Dá pra ver na cara deles. Digo, nas esposas deles. Nos dois. O truque é só não pensar nisso na hora de ingressar na profissão.





Desvarios no Brooklin

É interessante, quando se começa a criar um certo histórico de leitura, como alguns livros parecem surgir nos momentos certos para serem lidos. É como se eles se comunicassem , construindo e expandindo uma experiência única em cada leitor. “Desvarios no Brooklin” do Paul Auster estava quieto na estante fazia um tempo. Terminei na semana passada e me diverti deixando crer na ilusão que alguma força vinda do éter cósmico fez eu esperar o momento certo para lê-lo.

Muita gente se deprime e chega à conclusão de que o mundo e a vida são desprovidos de propósito e sentido. Pode-se até acreditar nisso, mas há outra face mais interessante dessa mesma sensação. A que as situações do mundo e da vida são providos de sentidos infinitos. Por trás de tudo há um universo complexo e impossível de ser decifrado. A vida humana só é rica e bonita por ser uma experiência extremamente limitada. Reconhecendo isso com profundidade, espontaneamente surge uma humildade e abertura que faz com que tudo surja como algo enriquecedor, interessante e leve.

“Não subestime o poder dos livros”. Pois eu estava começando a subestimar, até ler Paul Auster. Renovou meu interesse e admiração por quem concatena palavras e significados que abrem uma brechinha para espiarmos a vastidão das limitações humanas de entender o mundo. Uma perfeição que surge de imperfeições. O livro é cheio disso. Nathan Glass é o protagonista divorciado e sozinho que se recolhe ao bairro que nasceu para esperar a morte chegar. Decide escrever um livro reunindo todas as histórias que viveu e ouviu. Eis o livro – na verdade, o livro dentro do livro. No início a linguagem flui muito bem. É cheio de brincadeiras com o próprio texto, lembrei do Machado de Assis.

Então vamos conhecendo a história de Tom, Harry, Lucy, Aurora, amigos e membros da desestruturada família de Nathan Glass, que ainda assim se apóiam uns nos outros para suportarem as situações da vida sem um total desamparo. Subdivisões das histórias e personagens vão crescendo ao ponto que seu caminhar se torna um pouco chato. Um pouco comum. Engraçado é querer largar e perceber que fortes laços foram criados com os personagens da história.

O desenrolar do meio da história para seu final é surpreendente. Paul Auster começa a amarrar tudo. Todas aquelas histórias de pessoas comuns se tornam importantes e necessárias de terem sido contadas. Tudo que parecia excesso e desinteressante então faz sentido. Em tempos em que nada escapa da ironia, Paul Auster mostra a beleza das pessoas comuns, estranhas, desinteressantes e problemáticas. O final é um crescendo de humanidade que termina pouco antes dos atentados de 11 de setembro. É de tirar o fôlego, o chão, e só deixar um sentimento vivo e flutuante de incrível beleza. Minutos antes da primeira explosão.





Reality Clipe

A banda nova-iorquina Levy decidiu usar a estética dos vídeos pornôs de celebridades para fazer o clipe da música "On the Dance Floor". Não é que ficou bacaninha.





Killer time

Demorei uns 15 anos pra descobrir a importância do foco e acho que vou levar mais uns 30 pra aprender a me focar.

Mini sempre apontando para o caminho certo.





Portfolio

Elyse Butler fotografia. Antigo conhecido mas nunca indicado aqui. O instantâneo elevado à fotografia de alto nível.





Tunak Tunak Tun

Definitivamente, esse vídeo é engraçado. Eduardo Pinheiro realiza danças bem melhores, mas faz menos sucesso na Índia.





Bando de fdp que lê livro

É difícil perceber que livros importam quando a maioria dos americanos não lê nem um livro por ano, quando escritores lutam para serem publicados e notados sob a avalanche de biografias de celebridade e livros de dietas, e quando quase todos os livros de presente que tenho dado a amigos ainda estão para serem lidos.

Mas agora começo a pensar que a relativa irrelevância dos livros não é necessariamente um problema. Eu vou gostar mais de pessoas que lêem os livros que amo? Claro. Mas não acho que ler um livro legitima sua existência ou o faz melhor – somente o deixa mais amplamente lido.

Hans Solo no Columbia Spectator questiona a importância dos livros. O engraçado é na primeira vez li e traduzi errado a última frase do parágrafo acima. Tava assim: “Mas não acho que ler um livro legitima nossa existência ou a faz melhor – somente a deixa mais amplamente legível”. Hehe, fez sentido pra mim.





Piscina Sem Fim

Não consigo parar de pensar na idéia de ter uma piscina dessa em casa. Felicidade eterna.





The Falling Man

Eles pulavam quando o teto caia e o chão desmoronava; eles pulavam para poder respirar só mais uma vez antes de morrer.

Excelente e enorme artigo da Esquire sobre a foto mais famosa e impactante dos atentados de 11 de setembro. Não é novidade, foi publicado em setembro de 2003, mas a qualidade do texto faz a leitura valer a pena para quem é interessado em fotografia e detalhes do impacto cultural causado pelo maior ataque terrorista da história. Valeu pela dica, Mojo.





Ritratti

O layout deixa a desejar, mas são muito bons os ensaios sensuais do site paraense Ritratti. Walda Marques é a responsável por todas as fotos. Ela tem um estilo interessante, curioso pela diversidade e contrastes. Do clichê bagaceiro às lindas composições raramente vistas em revistas ou sites do gênero. Pelinhos dourados em uma barriga bronzeada, uma panturrilha, a textura do cabelo tocando os seios, composições inusitadas, cores vivas extraídas com a subexposição. É agradável o conjunto dessa diversidade.

A maioria das modelos é paraense. Vestem uma pele morena típica de índias amazonenses. São jovens estudantes que esperam do ensaio novas oportunidades e sucesso. Estão longe de poderem competir com as modelos vigentes do país, ainda assim dão um banho de sensualidade se comparadas às famosas turbinadas da Playboy ou Sexy. São mulheres ainda não deformaram sua beleza natural. Dão a sensação de proximidade; não seria uma absurdo tê-las. Ritratti contrasta com o que é mostrado na grande mídia nacional. Mostra nos pequenos detalhes, em uma mera marca de calcinha contornando o quadril, por que a gostosura da mulher brasileira é insuperável.





Ultimate Magnus

Nada supera raspar as sobrancelhas e em cima de uma tatuar "Fuck" e na outra "you".





"Vou te mostrar o Zequinha"

Bruna Surfistinha agora vai lançar um audiobook. A Book Records, editora responsável pela publicação de "O Código Da Vinci" e "O Senhor dos Anéis" em áudio, é quem vai realizar esse novo projeto da ex-garota de programa. Acho legal tudo que vem acontecendo com a moça. Algum grande jornal deveria contratá-la como colunista. Assim como o The Guardian fez por um tempo com a suposta garota de programa Belle de Jour, que também fez sucesso com blog e depois em livro. Com a diferença da Surfistinha não ser de ficção.





Um país de não-leitores

Juntamente com as taxas de juros e corrupção, o hábito de leitura dos brasileiros é "motivo de vergonha nacional". É o que diz a Economist. Um dos motivos para isso é que livro no Brasil é muito caro, devido à baixa tiragem. Concordo. Ontem mesmo quis comprar o "Dentes Brancos" da Zadie Smith mas não rolou gastar R$ 60 reais.

Aponta também a fonte desse problemas estrutural. Séculos de escravismo influenciaram a mentalidade de políticos que até hoje negligenciam a educação. A boa notícia é que nosso mercado editorial tem muito espaço para crescer e atrair investimentos. "Mas leitura é um hábito difícil de formar", lembra a revista. E poucas pessoas vêem seu benefício.

Aqui a matéria original da Economist, em inglês. Aqui uma tradução feita pela Folha.





Semana 3 acabou

A mais legível e agradável publicação de Campinas fechou as portas. O Semana 3 tinha colunistas como Alexandre Soares Silva, Marcelo Träsel, Delfim, Bruno Ribeiro, só para citar os mais conhecidos do blog. Era uma galera nova que produzia um conteúdo muito agradável para se ler no papel em formato tablóide. "É agradável de ler inteiro" era o que mais ouvia como elogio. Uma pena ver projetos legais do tipo terminando. Mas não tem chororô. Leiam aqui o texto de despedida do (ex) editor, Carlos Eduardo Moura.





Is it my imagination?
"Se por um lado a parte animada do público saudava cada hit com grande entusiasmo, o Oasis em si pouco se esforçava para aquecer os fãs. A banda fazia longos intervalos entre uma música e outra enquanto o vocalista Liam Gallagher resmungava frases pouco inteligíveis. Para piorar, o quarteto não se sensibilizou com a chuva e tocava baladas nada agitadas em momentos do auge do temporal."

Isso deve ter sido sensacional.





Artst

Até então tem Matisse, Degas, Picasso e O'keefe em resoluções decentes na agradável galeria virtual Artst.org.





Surpresa Geral

Quatro integrantes da banda de reggae Natiruts são flagrados com maconha após show em Londrina. Dossiê completo.





No tiene precio

Muito bom o clássico comercial do Mastercard versão Argentina com o Carlitos Tevez.





Arquivos Abu Ghraib

Não verei porque é muito deprimente, mas é digno de nota a publicação da revista eletrônica Salon dos arquivos da investigação interna do exército norte-americano sobre os casos de torturana na prisão de Abu Ghraib. São 279 fotos e 19 vídeos no total.





Rioerótico
"Demorei a entender que este era o diferencial de minhas fotografias. Elas deveriam parecer instantâneos feitos nas férias, imagens que faríamos de nossos familiares. É assim que eu vejo a fotografia."

Otto Stupakoff é o maior. Cobicei.





O melhor poema que já li

Vote no melhor poema entre os 10 selecionados do livro The Oxford Book of American Poetry. Votei no "The Raven" do Poe por ser o único da lista que li e lembro ser bom. Lerei os outros depois. Como um grande não-leitor de poesia, considero de longe "The Genius Of The Crowd" do Charles Bukowski o melhor poema que já li.





Underwater

Um cardume de peixes, um cardume de mergulhadores. Zena Holloway só fotografra debaixo d'água.





Consideração

Comprei um domínio só para agradecer a todos os visitantes do meu blog. Visitem.





Pânico bem gostoso

Ontem dei um escândalo no trânsito ouvindo o Pânico na Jovem Pam. Não tinha ninguém no estúdio, só o Carioca. Ao invés do programa convencional, era uma paródia dos programas românticos onde o locutor de voz sexy fica conversando sobre amor com as ouvintes. Alguns homens ligaram e reclamavam, diziam que o programa estava chato, mas o Carioca chamava o cara de querido e passava para próxima ligação. Com mulheres, ao final das ligações, ele perguntava se podia falar algo bem gostoso para elas. Elas diziam que sim, e ele falava, muito pausadamente, com um delay gigantesco na voz: Eu. Te. Amo. Às vezes declamava apaixonado e sério refrões de música sertajena. E explicava que daqui por diante, ao meio-dia, na rádio Jovem Pam, ia rolar esse programa "bem gostoso, porque todo mundo está cansado de tanta violência, e o amor é mais forte e maior que isso tudo". Hoje tá acontecendo a mesma coisa. Estou vendo a webcam da rádio e está ele sozinho no estúdio. O Wando ligou agora pouco e declamou uma poesia. Não curto o Pânico normal, acho o humor humilhação & baixaria muito fraco e chato, mas estou tendo um ataque com esse Carioca conversando de amor com mulheres e marcando encontros com elas. Tomara que eles percam a noção e fiquem apavorando com esse programa por um bom tempo. Que nem quando o Carioca misteriosamente virou hare krishna e ficou sem participar do programa por uns 2 meses. E quando voltou, ficou mais um mês quieto, sem rir nem fazer graça, só chorava às vezes, antes de terminar algum comentário sobre a vida.





Demarcando o infinito

Comecei a separar frases para usar como citação e acabei com um enorme bloco de texto do excelente post do Mini sobre criatividade.





Rob Ford FWA

O Favourite Website Awards fez uma lista dos 20 melhores sites de fotografia entre todos que já foram indicados por lá desde 2000.





I have no saliva

David Foster Wallace é um dos destaques desse final de semana no The New York Times Book Review. Aproveitaram a publicação da resenha de seu último livro, "Consider the Lobster", para reunir resenhas de todos seus livro e alguns trechos de textos. Mais um antigo perfil de 1996, ano do lançamento do "Infinite Jest", que mostra a peculiar sinceridade do autor diante suas fraquezas com relação à fama, reconhecimento, entre outras preocupações irrelevantes que seduzem os escritores. Ele mesmo acaba sendo um exemplo daquilo que melhor transmite em sua literatura, a incrível incapacidade e confusão das pessoas de lidarem com as coisas do mundo. O que me fez lembrar de um aforismo do Daniel Piza: "A única fortaleza do escritor é seu impulso de escrever."





Flickr off

Mandei meia dúzia de fotos lá pro Flickr. Mais coisas antigas, pescadas de acordo com o colorido, tiradas com câmera digital de duzentos reais. Tem também uma preto e branco tirada com filme, da japinha Calvin Klein chamada Marisa.





Uma foto por dia

A Photo a Day é um site que reúne o trabalho dos melhores jovens fotógrafos norte-americanos. A maioria nasceu na década de 80. A qualidade dos trabalhos é impressionante. Simplesmente não tem foto mais ou menos. Todas são excelentes. No final de cada galeria tem um auto-retrato do autor e às vezes o endereço de seu site pessoal. Muita, mas muita coisa boa.





Fitas de alta periculosidade
"Eu tenho namorada, vou curtir aqui solteiro, se alguém der mole eu pá, com maior respeito, eu pego menina que tivé já ficado com outro, não tem caô."

Cabeção da Malhação bem loco.





Infinite Jotting

"These nonfiction pieces feel to me like the very hardest thing that I do, only because reality is infinite." -DFW





Desonra

Terminei faz um tempo e esqueci de comentar o livro “Desonra” do J.M. Coetzee. Uma coisa é certa: uma obra que ganha o Booker Prize dificilmente é mediana. Coetzee já levou o prêmio duas vezes, em 1983 com “Vida e Época de Michael K” e 1999 com “Desonra”. Pra finalizar, ganhou o Nobel em 2003. E nunca tinha ouvido falar nele.







Alá Gay

Folha Online: "Um documentário que mostra o mundo dos homossexuais e transexuais islâmicos está sendo dirigido na Alemanha por Parvez Sharma, um indiano muçulmano e homossexual. A produção levará o polêmico título 'Alá'."

Isso sim pode ser chamado de transgressor. Ou de suicídio.





Modernidade Plástica

Diz muito sobre nossa sociedade a transformação das mulheres que fizeram o pôster central da Playboy nos últimos 50 anos.

via No Mínimo Weblog





Woo hoo

Escultura do Homer Simpson feita com Lego. Tem 1,20m de altura e 10.000 pecinhas. Serve pra segurar cerveja.





Modernidades

Até o Papa tem um iPod.





Isn't it wonderful?

It's a Wonderful Internet. Animação parodiando o ótimo filme de Frank Capra It's a Wonderful Life (1946).





I know exactly what you're talking

Me senti um torcedor do Corinthians quando anunciaram que o Phillip Seymour Hoffman ganhou o Oscar de melhor ator.





Free Jerônimo
“Mais do que dar minha própria opinião sobre a crítica do Jerônimo, quero comentar como me espanta o teor da reação dos autores e leitores a essa crítica. Não me espanta que discordem (...) O que me espanta, sim, é a virulência com que discordam, a emoção com que reagem ao “topete” do crítico, as acusações de mal-amado, ressentido, frustrado etc. É o tratamento de “inimigo da literatura” que dão ao Jerônimo, que vem de alguns meses, desde que ele vem publicando uma série de críticas um tanto ácidas (e por vezes sarcásticas, quase descambando para o pessoal) na Veja, tendo como alvo novos autores brasileiros.”

Exato. O que me incomoda é isso, a reação exacerbara de leitores e autores diante uma crítica dessas, quando deveriam considerá-la algo normal e de certa forma saudável de existir, apesar de todos os defeitos e pequenezas.





Flickr you

Adicionei mais fotos antigas e favoritas lá no Flickr. Uma que acho bonita em especial. Um dia eu talvez goste de tirar fotos de novo.





Book of Silk

Minha mais recente grande descoberta musical é a banda Tin Hat Trio. São capazes de tocar valsa, tango, flamengo, folk e jazz com uma sofisticada simplicidade raramente vista. São ritmos lentos, altamente cinematográfico. Lembra a Tosco Tango Orchestra que fez a trilha do filme Waking Life do Richard Linklater. Só que melhor. Com mais diversidade de ritmos, temas e sensações.

Book of Silk” é último e melhor disco deles. Foi gravado após a mulher do guitarrista morrer afogada fazendo rafting. O que dá uma brisa de lamento no disco, sem ser depressivo. A beleza da perda, escondida, quieta e leve. Mas seria simplista resumir o disco a isso. "Osborne Avenue" e "Lauren's Lullaby" são umas das minhas prediletas. Fazia tempo que não ouvia algo diferente e gostado tanto.

É bom. Acreditem. Baixem. Uma ótima alternativa para o rock 'n roll do dia-a-dia.





Transgressores

Jerônimo Teixeira, crítico literário da “Veja”, escreveu seu último artigo entitulado "A Horda dos Transgressores" malhando os escritores André Sant’Anna, Marcelo Mirisola, Daniel Pellizzari, e de quebra outros 17 que compõem a coletânea Geração 90: Os Transgressores, organizada por Nelson de Oliveira.

Apesar da amizade pessoal com alguns dos citados no artigo, tenho que reconhecer que muitas das críticas de Jerônimo procedem. Porém, poderia ter sido muito melhor, mais precisa e menos generalista, caso não ele tivesse se embasado naquilo que por si só é uma besteira sem sentido: o próprio nome do livro, “Os Transgressores” - praticamente uma piada pronta.







How far you can go with nasty?

New Scientist: "Orgasmo com um parceiro é 400% melhor em ambos os sexos se comparado com orgasmo por masturbação."

Periga chegar em 800%, às vezes. Discussão sobre a credibilidade do estudo lá no Mind Hacks.





Prefácio

Foreword é um weblog comunitário a serviço do design de livros, livros, artes, fotografia e design.





By Reborn Busstop

O Brasil é o melhor país do mundo em dublagens de filmes, seriados, desenhos, etc. Não é raro muitas serem melhores que o som original. Chaves, Os Simpsons e Bob Esponja, Animaniacs são alguns dos melhores exemplos. Tem muito mais, o Eddie Murphy e vários outros personagens da sessão da tarde. Diferentemente das legendas, é quase impossível saber quando há um erro de tradução.

Vi um ontem assistindo o American Chopper no Discovery Channel. Era o episódio onde escolhiam uma pessoa para ganhar uma moto personalizada. Escolheram um que era a personificação do motoqueiro, só lhe faltava a moto. De repente o felizardo começa a chamar um dos filhos do Paul Teutul de nada menos que Miguel. Troquei o indioma e ele gritava "Michael... Michael..." Sensacional. Até errando nossa dublagem é a melhor do mundo.





Complexo Google

O Google por dentro em um ensaio fotográfico da revista Time. Uma boa propaganda para tempos de queda na bolsa e crise devido à censura na China. Com essa piscina pra nadar sem sair do lugar, tudo é perdoável.





Manias bloguísticas

Paula Manzo intimou:

“Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do ‘recrutamento’. Ademais, cada participante deve reproduzir este ‘regulamento’ no seu blog.”