O diagnóstico de depressão foi dado por um psiquiatra, que partiu para o ataque direto: tratamento com fluoxetina, princípio ativo do medicamento Prozac. Cerca de um mês depois ele percebeu que tinha caído na tal "armadilha sexual": saiu de um quadro de depressão com transtorno sexual leve para um tratamento que, apesar de eficiente, causou perda total da libido como efeito colateral, o que o deixou deprimido novamente.
Luiz Caversan em sua coluna na Folha fala sobre a armadilha sexual dos antidepressivos. A maneira como assunto é contado é incrivelmente parecido com alguns contos do David Foster Wallace. As coisas vão piorando e ganhando desdobramentos piores e mais complexos ainda, ao ponto de você não saber se começa achar graça ou se fica profundamente tocado pela situação.