No final do desfile, o Ronaldo Fraga apareceu com uma pilha de Guimarães Rosa nas mãos. Atirou tudo para a platéia. Nunca na história da literatura se viu tanta afinidade entre público e obra. Os livros, feitos em papel machê, eram ocos.
Parem as máquinas, Fred Melo Paiva escreveu o perfil (acesso livre) do estilista Ronaldo Fraga para o Estadão. Seja o assunto que for, aqui me repito: eis o autor do texto mais agradável e sofisticado que se encontra dentro dos jornais. No caso do perfil, cria um estilo de escrita que diz mais sobre a pessoa do que as próprias informações recolhidas.