O acidente da TAM culminou com o fim da leitura do The Road. Por dois dias acho que fiquei meio fora da casinha. Com uma pressão enorme sobre tudo que diz respeito a minha vida. Talvez por um desespero de não ser uma fraude. Questionando tudo, de maneira sufocante, aterradora. Talvez inconscientemente foi isso. Uma tentativa para tentar segurar e manter tudo. Tão inútil. Um medo de uma criança. E as coisas não são assim. Viver é um dia após o outro. Além disso, tudo nos foge. Não adianta. É só vivendo. E é sem rascunho. Por isso do peso de cada ato. Sim. É assim. Claro. Viver. Lembrei. Ok. Ei, obrigado. Mesmo. Por me fazer lembrar. Foi como respirar de novo. Eu fiquei respirando fundo, quase bufando. Foi como se respirar nunca tivesse tido tão bom antes. Pois é. Que coisa, a gente. Ufa.