Kamchatka
Filme argentino do diretor Marcelo Piñeyro, assistido no computador e sem legendas, esticando o ouvido para entender o rápido espanhol da família que se refugiava lá por 1976...
Um filme bonito, lento, meloso, sentimental e paternal. Muitas cenas felizes para um filme de ditatura, o que se deve ao fato de ser contado pelo ponto de vista de um menino que queria ser Houdini e que não vê medo, mas força, o que ele mesmo descreve como resistência.
Além das muitas coisas belas do filme, atenção especial ao joguinho war que o menino jogava com o pai, chamado TEG (se não me engano). Num determindado jogo, o menino dominou todo o mundo até seu pai ficar com um só país, Kamchatka. Os ataques do menino foram muitos, e de diversos países ao redor, mas os dados de seu pai não descansaram até o menino cair no sono. Kamchatka era o lugar de resistência, comparado à quinta onde se refugiavam.
Um bom filme.