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Das coisas que fizeram a minha viagem de Natal

Voltei da Finlandia um dia antes da Vigilia de Natal. Voltei tranquila porque consegui ir até a Vila do Papai Noel no Polo Norte e nao entrei para visita-lo. Por questao de principios nao quis uma foto com o bom velhinho, que custava €17 e para a qual deveria fazer a fila com os bambinos que estavam ali so esperando aquele momento.

Na Vila do Papai Noel, que fica exatamente onde marcam a linha imaginaria do circulo polar artico, o mais legal sao as renas que puxam os trenos e o Santa Park, onde as crianças ficam deslizando em escorregadores de gelo. A Christmas House é uma das cabaninhas mais gracinha, junto com a dos Correios que recebe milhoes de cartinhas todos os anos.

Acreditem, as cartas para o Sr. Noel chegam mesmo. Encontrei uma caixa com as cartinhas dos italianinhos, e nos envelopes os endereços mais abstratos do tipo rua das estrelas no. 0 - Polo Norte, ou so Papai Noel - Polo Norte.

Mas fora a lenda marketeira de Natal, o especial da Laponia é o dia sem sol. Na verdade, o sol esta ali, mas abaixo do horizonte, da para ver so alguns raios, como se fosse sempre crepusculo. A foto do post anterior foi feita pelo meio dia, ponto auge de luz. O trem que me levou para Rovaniemi chegou as 8 da manha e uma hora depois do café eu queria perguntar se o dia nascia mesmo daquelas partes ali, porque era ainda escuro profundo de noite. Depois acabei descobrindo sozinha.

A hora da janta é oficialmente as 5 da tarde (ou noite). Estranho nesse ritmo de nascer o dia as 10:30 e jantar as 5, é o almoço, que acaba sendo sempre saltado. As maravilhas da cozinha finlandese lembram um pouco a alema. Batatas e wrustels, com molhos de frutos selvagens, almondegas e também salmao feito de todos os modos e carne de rena. Experimentar essa ultima foi sensacional. Cheguei a pensar que passaria mal de tanta pena do animal, mas a carne é super macia e nao muito diferente de um file de carne de gado. A sopa de salmao com verduras é uma das melhores pedidas com um preço bem em conta.

A sauna é tradicional. Dizem que se pode fazer até 120 graus, mas o ideal é nos 80. Depois de algumas dezenas de minutos de calor, ele se jogam na agua fria, que pode ser uma piscina ou um lago, totalmente ao natural. O ritual da sauna acaba sempre com uma boa cerveja. Confesso que nao tive coragem de me jogar na agua do inverno laponico, mas uma cerveja escura foi o desfecho perfeito.

A habilidade dos finlandeses sobre os patins é notavel. Os menininhos de escola elementar se mostram ja umas ferinhas jogando hockey nas quadras geladas atras dos colégios. No fim da tarde, no ultimo dia em Helsinki, a pista de patinaçao estava lotada de meninas que faziam seus giros e dançavam com desenvoltura enquanto muitos turistas tinham que utilizar os "caminhadores" para iniciantes. Belo so de olhar.

As estradas se congelam facilmente nas temperaturas polares de Rovaniemi. O que nao muda muito para os motoristas locais, que aceleram quando podem e freiam nas curvas para deslizar mesmo e assustar os pobres brasileiros que se aventuram por essas partes do mundo. De Rovaniemi para o norte existem poucos trens e mais linhas de onibus. Renunciei, sem duvidas, qualquer viagem adicional por causa desse pequeno detalhe. A saber, no norte da Finlandia sao menos de 5 habitantes por km quadrado.

Outra coisa que eu me marcou na Laponia foi o rio congelado. Podia-se verdadeiramente caminhar sobre ele. Em dois dias que eu fiquei na cidade, deu para ver o gelo avançando nas partes ainda liquidas.

Tenho ainda muitas fotos para colocar online, mas vou com calma. Essa viagem foi rapida, apenas uma semana, mas com muita informaçao para se assimilar assim tao de repente.

[Aqui, o set]
por vanessawoz | 25 de dezembro | Comentários (508) | TrackBack (0)
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