Public Image Limited e Men Without Hats, muito dancei no Taj Mahal...

sei
>Sério. Mas continuando:
> A filha dela era super prtegida. Ninguém chegava perto.
> Uma princesa.
> Os seguranças todos de bituca nela. E era boa, boa...
> ELA chegava nos caras pra dançar.
(...)

Monólogos numa tarde de natal. E o Taj Mahal funcionou até o final dos anos 90, hoje é um puteiro.

Deveria ser natal mais vezes por ano. Não por causa dos presentes, não por causa da comilança vertiginosa nem por causa do nada pra fazer, mas porque a cidade SOME. Estava tão agradável caminhar ontém de tarde, ninguém na rua, no máximo uma senhora com seu cachorro.

Não gosto dessa data. Ainda mais quando chegamos numa idade em que o 'bom velhinho' não é mais tão generoso como na nossa infância. Ou melhor, não é nada generoso. Sem falar em ter que conviver por algumas horas com um bando de familiares que só aparecem na minha vida em datas burocráticas como essa. Pelo menos foram só algumas horas, e havia champagne pra aliviar as tensões e entrar num mundo paralelo.

Noite? Valeu por estar com pessoas amigas, pois o lugar era uma furada - longe na zona sul. Mas foda-se, nos divertimos, bebemos até as sete numa praça e ainda fomos parados pela brigada voltando pra casa.

Trilha do dia:
1. Louise Ataque - Lea
2. Radiohead, Posies & Kinks - Blowout
3. Pixies - Where is my mind?
4. King Missile - Detachable Penis
5. Bran Van 3000 - Drinking in L.A.
6. Smashing Pumpkins - Stumbleine
7. Black Box Recorder - England Made Me
8. The Beta Band - Won
9. Bran Van 3000 - Mamma don't Smoke
10. Los Hermanos - Deixa Estar
11. Louise Ataque - J't'emm ne au vent

Porque diabos insistem em colocar bandas de abertura em shows bacanas como o da Graforréia ?! Ta certo que ontém a banda se chamava Os Bacanas, mas o som era RUIM PRA CARALHO ponto. Tem que ter muita cara de pau, e vontade de queimar filme, pra subir no palco do opinião e tocar aquilo. Quem estava lá viu, e não gostou. São nesses momentos que me envergonho de ser Anchietano.
Mas a noite não foi só lamentos, o show dos garotos da Graforréia foi tri massa.

Só faltou côro pra puxar um Basta de Estopa no momento devido - precisamos disseminar a idéia. Falando nisso: porra Menezes, tu é pop ehim!

Segunda-feira tem show da Graforréia nos 4 anos da Segunda Maluca. Alguém me confirma se vai ser no Manara ou no Opinião?

Irei.

O novo comercial de natal só confirma: o Zaffari é um mundo perfeito, representado nos moldes da clássica família americana anos 50. Entre um dia de noite, bêbado, que tudo se torna mais claro.

É só cruzar as portas que o mundo do lado de fora se fecha e o ritmo se torna mais lento. Entre um corredor e outro, impecavelmente organizados e limpos, passa uma família feliz. Papai, mamãe, filhinho, vagando calmamente, sorrindo. Ao fundo a música dá o clima. Um funcionário que está etiquetando latas de leite moça vira o rosto e sorri. Tudo muito mecânico, tudo muito perfeito, tudo muito macabro.

Penso na incrível fábrica de chocolates. Em algum lugar daquela loja da Lima e Silva deve ter uma escada que leva a um porão onde duendes trabalham insandecidos em um projeto maquiavélico de dominação planetária.

Oompa, loompa, doompa di doom, i've got a perfect puzzle for you.

É impressionante como TUDO sempre acumula pra última semana. Estou há dias SEM DORMIR, andando a base de café preto e PALITOS nos olhos. Feriado está aí - o que? Trabalhar dia 24? MALDITOS!

Tempo pra postar? Só mesmo durante essa operação tartaruga na gráfica - por ser dia 17 e não termos recebido ainda. Vai reclamar pro ministro. Serviço público é foda.

Após tempos de pura preguiça, coloquei online mais uma dessas BARBARIDADES feitas lá pela FABICO. Fruto de uma tarde de puro devaneio, um curta praqueles com banda larga e gosto pra coisas toscas. Sem mais, algumas observações:
1) é tosco mesmo
1.1) foi gravado em uma máquina fotográfica
2) tem 12MB
3) dê option-click (ou cntrl-clik pros pczeiros)
4) ta em mp4 (quicktime 6)

Sangre Latino
Curta de Animação - Outubro 2003
Direção, imagens e edição: Gabriel Pillar
Roteiro: Gabriel Pillar e Vanessa Wozcniaki

Porque no momento a questão é ser OVERGROUND. Nada de in, out nem under, OVER mesmo. Algo tipo um rumar pro NADA absoluto. Sei lá. Devaneios apenas.

Com certeza dançar em cima de um freezer com chuquinhas no cabelo e saia rosa é muito over. Demais até. E pensar que podem existir fotos disso...

O trecho aí de cima, de uma nova canção do menezes (que bonito isso, até parece que estou dizendo 'uma nova canção do roberto'), me lembra que meu vô vai dar um capão de presente pra cada um dos filhos (uma ovelha, praqueles que desconhecem o linguajar dos pampas). Ou seja, em breve vai rolar AQUELA paleta assada aqui em casa.
Fora isso a data ainda é meio incerta. Sugestões, alguém?

do Terra:

Forças de coalizão anunciam captura de Saddam

Saddan Hussein estava desaparecido desde abril de 2003 e a recompensa por sua captura chegava a U$ 25 milhões.

Ao longe ouço o roncar daquele monomotor vermelho. O campo está úmido, e mal conseguimos correr por entre os pés de carqueja. Subo numa pedra, tento enxergar aqueles que se escondem detrás da casa do velho Hurst, mas a cerração segue forte por essas horas da manhã. Lembro dos meus devaneios debaixo do velho Jacarandá, a imagem de que um dia eles aportariam poucas léguas daqui trazendo consigo suas bigornas e zeppelins.

(...) tarde de sábado estudando Brenner e Wallerstein é foda, ainda mais com o Inter perdendo de 4x0 e esse clima invernoso em pleno verão.

Basta de Estopa já está no ar! Disponível aqui nas versões 'ui como sou comunista' e 'vovós em fúria'. Não ouvi ainda por impossibilidades técninas no LICO, mas confio no REVERB CATEDRAL que o Caon adicionou.
Pois é, sempre fica a pergunta: "Vocês não têm mais nada pra fazer?"
No meu caso não.

Beberei minha noite na festa à fantasia, de guarda-chuva e cantando singing in the rain.

não me perguntem como isso veio a acontecer

O início de noite já se mostrava bizarro ao subir naquele T1 lotado. Direção bairro. Viagem curta descemos no Bourbon, deixando pra trás uma estranha trupe de figuras suadas entre os passageiros.
Atravesso a Ipiranga e as luzes natalinas me ofuscam. Vejo um aglomerado em torno de um Papai Noel nem tão barbudo assim. Velhinho, gordinho, de óculos, mas não barbudo. Não paro. Eu quero é chegar lá em cima.
"Eles são da produtora, deixe-os passar", ordenava uma senhora enquanto eu conseguia me infiltrar por entre hordas de seguranças que se aglomeravam na entrada das salas. Horda também de meninas muito novas para usar saias curtas, com máquinas fotográficas numa mão e uma mãe na outro.
Por um instante até penso se realmente quero estar aqui nessa ocasião. Esses gritos histéricos, essa pré-escolagem, e ainda o cheiro insuportável de pipoca sabor peido que invade todas as salas do Cinemark. Mas ei, é de graça, e a guria até que é bonitinha.
Entrando na coletiva, sem papel, caneta, nem gravador, sento um pouco atrás e observo. Perguntas idiotas de jornais medíocres, "qual foi a cena mais divertida de fazer". Me seguro pra não sair chineleando a sua suposta nudez e fico ali, contemplando a idéia de alguém abruptamente entrar gritando "Sandy eu quero te pegar". Pois sim, vendo assim a um palmo de distância até que é um rostinho bonito.
Eis que tentei chegar mais perto, passar meu telefone, dizer "me ligue, baby" na melhor canastragem possível, mas dois metros de segurança na minha frente impediam qualquer tentativa. E assim ela foi; logo embarcou no seu jatinho e flu.

"Essa é a Flávia, diretora...", cumprimentava enquanto os olhos fugiam ao longe.

A ilustração acima é da bacaníssima Nina Moraes, publicada no Dissonância e encontrado por mim no blogue do Lucas.

O que me faz lembrar da primeira vez que conheci essa galerinha da 'encantadora trupe do fuca da folias'. Era um sarau (a um real) nos fundos de uma creche da cidade baixa. Poesia, baião, sapateado, teatro e as caixinhas coloridas da menina aí de cima, penduradas numa árvore gigante (comparada ao tamanho das cadeiras).

Lúdico.

Saio de casa procurando uma noite tranquila de terça-feira, só pra encontrar todos os lugares decentes lotados. Destino: Goethe. Anos que eu não parava por ali, mas pelo jeito a coisa mudou e a magrinhagem toda se mandou pro final da Lima e Silva.
Enfim, o destaque da noite ficou pra 'casa de moças' naquela rua paralela à Venâncio. Uma casa rosa, um tanto discreta. Mini-vans e taxis interrompiam o trânsito enquanto dezenas de senhores nos seus 60 anos de vida desciam pra fazer a festa com loirinhas universitárias.

Deveras divertido ver eles tentando disfarçar a sua entrada enquanto poucos transeuntes paravam pra observar o aglomerado, eu inclusive.

Nunca fui muito fã desses fotologs (mesmo com ADSL são tri lentos pra carregar), mas esse achei bacana.

Ninguém vaiou, foi embora ou atirou tomates. Ei, uns tantos até aplaudiram.
Tava bacana o show de estréia da banda nesse último sábado ali no Tear. Nunca curti muito o lugar, mas enfim, tava lotado de menininhas de saias plisadas.
Em breve mp3 mono-tosco-trash gravado ao vivo em um mini gravador. Ou talvez não - preservemos nossos ouvidos.

Até que estou me divertindo com isso.

A única salvação para a rádio da universidade é tocar "Basta de Estopa." Alternando a versão "ui como eu sou comunista" e a versão "vovós do monty python cantando em falsete", claro. - Guilherme Caon

Só o Menezes mesmo pra conseguir juntar 30 pessoas vestidas de vermelho, em um estúdio fedendo a MACHO, pra gravar bizarrices como essa. Mas foi ducaralho. Logo teremos versão em mp3 com aquele reverb CATEDRAL adicionado às vozes desafinadas que cantaram no sábado.
Assim que o cd estiver pronto sairemos todos pelas ruas de Porto Alegre no ônibus turismo - cantando, é claro. Não sem antes mandar aquele release pro Mendélski e pessoas afin.

Ah, e o boato da existência de uma versão em falsete é verídico. O que me deixa pensando COMO que a gente se presta a fazer coisas assim.

motivado pelo post de um tal de Milton Ribeiro e as repercussões na lista da FABICO

Acho que precisamos parar e ver qual o papel da Rádio da UFRGS. Será que ela está aí para agradar um seleto grupo de apreciadores da música clássica, ou teria a rádio uma importante função social. Sim, social, afinal estamos em uma universidade pública. Estaria ela atendendo essas necessidades?

Entendo que a RU deveria ser porta voz da universidade e da comunidade universitária. Antes de tudo transmitir conhecimento gerado aqui; usá-la como um veículo informativo e educativo, voltado para a comunidade. Mantê-la um "vitrolão" para peças raras da música clássica e erudita, no meu ver, não traduz a realidade da UFRGS, e não serve um papel social.

Se a RU tem um ótimo acervo de música clássica, é porque por décadas a preocupação foi apenas essa. Saliento que não falo em eliminar isso da programação, mas sim diminuir as suas fatídicas 13 horas diárias, modificando sua estrutura fechada e autoritária. Sim, isso vai deixar pessoas como o Sr. Milton Ribeiro um tanto indignadas. Talvez alguns até parem de escutar, mas muitos (eu inclusive) se tornarão ouvintes.

Quanto à participação dos alunos na rádio, acredito que seja algo indiscutível. É um espaço importantíssimo para nossa formaçao, e essencial também para mantê-la um veículo da comunidade universitária - não apenas de um ou outro setor (como ocorre com o jornal da universidade, que poderia muito bem ser chamado de jornal da reitoria). Se a qualidade do material produzido vem deixando a desejar, vamos então rever nossa formação na própria FABICO. Convenhamos que o modelo de rádio apresentado pelo Prof. Carlos Alberto Carvalho se distancía de uma realidade onde buscamos uma democratização dos meios de comunicação (pelo menos eu busco).

Não posso dizer que a rádio atualmente seja o primor (nem quase isso), pois muitas mudanças ainda são necessárias. Porém não podemos demonizar a Profa. Sandra de Deus por sua tentativa em torná-la uma rádio mais plural.

Isso é um resquício da festa das sargitarianas. Livremente copiado do blog da JoJo:

O belíssimo projeto "Basa de Estopa", do amigo Menezes, está prestes a acontecer. A idéia é regravar o hino soviético com a letra em português - uma livre adaptação baseada naquilo que pensamos ouvir.
A gravação foi confirmada pra esse sábado (06.12), das 17 às 19h, na Casa de Música Freud Explica (Guilherme Alves, 86)

Alguns requisitos para participar:
> mandar e-mail para rodijas@hotmail.com
> pagar 3pila
> vestir vermelho
> beber vodka
> ter uma voz masculina

Ah, e a letra está aqui

>>>>>> . bah, agora que vi como ficou estranho o post anterior.

maçã-C, maçã-V, no site da Juba:

juba (00:43:13): EU VI O CARA VENDENDO O GRAMOFONE NA ESQUINA DA SANTANA COM A JOSE BONI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
gpillar (00:43:28): ha, esse cara é o melhor
gpillar (00:43:33): preciso tirar uma foto dele
juba (00:44:50): SIM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
juba (00:45:58): O cara anda com o gramofone é o melhor de todos por que ele vai carregando aquela toskera pela cidade toda....
gpillar (00:46:28): eu queria saber QUanto custa o tal do aparelho
juba (00:49:27): Bah, uns 120 pila eu acho.
juba (00:49:38): O cara deve estar querendo pagar as contas do mês.
juba (00:49:53): Bem, eu venderia por este preço, se funfar entéon...
gpillar (00:49:58): bãh... será?
juba (00:50:48): Acho que sim. A coisa é véia...
juba (00:51:03): Raridade eu acho. Tava escrito na placa pelo menos...
gpillar (00:51:29): mas pro cara vender na sinaleira?!!!
juba (00:52:06): Vai ver achou no lixão e a máfia do Brique não deixa o cara chegar.

Papo de meia-noite, eu acho.

Yo!Noids - Isso supostamente é uma banda. Dizem que eu toco também.
O som eu não sei, mas o jogo pra nintendinho é tri bom. Se alguém quiser assistir:

Sábado - 6.12.2003 - 23h
no Tear Espaço Cultural (João Teles, 570)
$$ 7 (ou 5 mostrando o flyer)