Circulam rumores de que a Pixar (empresa do nosso amigo Steve Jobs) estaria encaminhando processo contra a nova campanha da Brasil Telecom, criada por Duda Mendonça. Pra quem não assistiu, existe uma extrema semelhança entre o Ligue-Ligue, novo mascote da operadora, e o pássaro que aparece no curta For The Birds (que incusive recebeu o Oscar de melhor curta de animação).

Visão do VelhoB, após algumas horas de eurodance e ébrias incurssões à geladeira. Pois hoje acordei as 18h - há anos que isso não acontecia.

Tinha planos: mojo, aniversário, NEO e destinos afins. Desviei na metade do caminho, point of no return, e a coisa desandou. Lembro de dançar um fandango na frente do Druida, arranhar o carro numa Pajero estacionada e de algumas cervejas tragadas no Apollo. Sim, e a rádio rural continuou tocando.

Onze da manhã acordo com o telefone, número estranho, código de área (034). Uma voz de menina me da bom dia e pergunta porque ainda estou dormindo. Não conheço o número e nem reconheço a voz, não sei quem ela é mas fico constrangido de perguntar o nome. Parece que havia ligado mais cedo e eu estava dormindo. Não haviam outras ligações nessa manhã.

Fico ali sem saber o que dizer, ainda assimilando o sol que vazava pelas frestas da persiana. Com certeza se eu estivesse em posição de raciocinar qualquer coisa teria levado a conversa adiante, descoberto quem era, sua vida, seus desejos. Mas não, apenas pedi que me ligasse depois, virei pro lado e segui dormindo. A menina deve ter ficado de cara.

Faz pouco disquei o número e ninguém atendeu. Tentarei mais tarde.

Meus parabéns à PROPESQ que nesse mês conseguiu pagar os bolsistas com apenas 25 dias de atraso, realmente um recorde!

Mais uma criação dessas noites insones. Este pelo menos serve pra alguma coisa.

Agora disponível para todos, o filme que abalou o mundo por 5 segundos. Sangre Latino em .mov, .mp4 ou .wmv. Quem viu gostou: bando de louco, pq o vídeo é ruim.
Enfim, já que um pouco de publicidade não faz mal, vejam alguns comentários:

"Hilário." - Camila 'Juba' Mariana

"Só não me agradou muito o finalzinho. De resto, ADOREI!" - Carol Bensimon

"Fica o alerta: pare agora de fumetear! o fruto da coisa toda é... SANGRE LATINO uma animação que vale a pena conferir." - Eduardo Menezes

"Realmente surpreendente." - The Sun

Não consigo me livrar da imagem de Margarita Terekhova (que faz o papel da Natalya e da mãe de Aleksei em O Espelho) caminhando por um aposento vazio. Água jorra pelo teto, levando consigo pedaços do forro que caem sobre sua cabeça. Ela passa em câmera lenta, sentimento de angústia estampado no rosto.

Acho que o Tarkovsky gostava de água em interiores, pois a cena final de Solaris também é marcante. Quando Khris Kelvin "retorna" à Dacha, encontra sua casa praticamente inundada. Seu pai está do lado de dentro, folhando e arurmando livros, abstraíndo completamente a chuva que cai sobre sua cabeça. Situação que mostra que aquilo não passa de uma simulação da mente de KK, completamente imerso no delírio provocado pelo planeta-oceano.

Preciso assistir os outros filmes pra ver se cenas semelhantes são constantes. Tentei comprar as caixas de DVDs que foram lançadas recentemente, mas os R$160 por cada (são três) me impediram. Enquanto isso bem que eu podia retomar a leitura de Esculpir o Tempo...

O excesso de horas vazias me agonia, preciso arranjar coisas para fazer. Enquanto nada surge rolo na cama por horas fugindo do sol, assisto a 5h seguidas de Andrei Tarkovsky, ouço Louise Attaque e Stone Temple Pilots e depois saio para tomar uma cerveja gelada. Pois isso nem é tão ruim.

Mas a fuga já está sendo planejada.

Versão 1 de alguma coisa. Resultado de uma noite acordado, black box recorder, chá gelado e bolachas com goiabada. Acho que agora consigo dormir.

Lost in Translation é isso, simplesmente ela. Personificada em Charlotte, personagem vivida pela belíssima Scarlett Johansson, Sofia faz um filme lento e intenso. Perdida, nada melhor que representar sua angústia em um país distante onde tudo à sua volta é estranho e o canto dos monges não lhe diz nada.

Os diálogos são poucos e curtos, alternados por cenas de pura melancolia; o constante olhar pela janela vendo aquela Tóquio distante - o próprio mundo distante. Imagens simples, cruas, reais. Tão reais quanto a celulite de Scarlett.

É em Bob Harris (Bill Murray) que ela encontra companhia, ou simplesmente um abraço pra lhe segurar. Uma figura de pai - com referências para o próprio pai de Sofia, Francis Ford Coppola.

Não tão intenso como As Virgens Suicidas, mas definitivamente um filme envolvente. Assistam.

Alguém já tentou mastigar papel alumínio? É uma sensação muito estranha.

Hoje terminei mais um semestre fabicano. E pra variar a birita tava rolando solta. Pois informo aos transeuntes que próxima semana teremos cerveja ali no DACOM todos os dias, sempre GELADINHA.

E nessas eu me assusto.

Chego em casa. Subo tranquilamente as escadas quando de repente me deparo com uma mulher parada do meu lado no primeiro andar. Filho no colo, ela só sorri. Desconcertado, sigo subindo as escadas (é, não tem elevador não). No próximo andar olho pro lado e lá também tem uma mulher parada, olhando pra mim. Essa não sorri. Mas o estranho é que moro há 12 anos no mesmo prédio e nunca vi essas pessoas antes. Deve ter sido a ceva. Preciso sair de casa; festa no elo talvez? Irei.

Um turista alemão com destino à Espanha tentou levar consigo o carrinho do supermercado da esquina. Colocou toda a sua bagagem dentro e foi embarcar com o dito: foi barrado por funcionários do aeroporto. Quando voltar de sua viagem ainda terá de prestar depoimento à polícia, já que o supermercado denunciou o roubo depois de ver o seu carrinho no jornal.

Pois certa vez pensei em trazer um parquímetro de volta pra casa. Eu estava em Montreal e me deparei com um aparelho recém derrubado por uma batida. Pegamos (eu e mais uns australianos que estavam bêbabos por perto) e levamos de volta pra hostel onde estávamos parando. Ficou lá, junto ao 'estacionamento de bicicletas' até que alguém destruiu-o. Pensei em trazer de volta o mecanismo do parquímetro, com timer e reservatório de moedas, escrito Property of the City of Montreal, prender na parede, fazer uma graça, mas daí vi que seria meio difícil passar no aeroporto com ele.

Jovem é uma merda.

Prestigiar um evento fabicano massa e ainda levar de lambuja o prêmio pelo ganso é um bom início de noite.

Ficam de parabéns o pessoal que organizou as Rapidinhas e o 1º prêmio Luana, um bom incentivo pras produções da nossa digníssima faculdade e também uma maneira de mostrar que, apesar das muitas malas que lá dentro transitam, é possível fazer algo de bom. Da próxima vez que mostrem meus hai-kais digitais!

Pois no mais o fabicano é chinelo mesmo. Aos poucos foram chegando os famintos na esquina da Quintino com a Marquês do Pombal. Trajando indefectíveis CHINELAS havaianas, camiseta e o bom MOCHILÃO da UFRGS nas costas, os elementos começavam a se agrupar no apertado recinto. Vislumbrando o ponto de saída das pizzas, a HORDA se posicionou de modo a fazer valer o que era DE GRATIS, incessantemente transitando entre o chopp quente e a pizza calabresa no guardanapo. Como é de praxe em eventos como esse, todo mundo saiu sem ver a exposição.

E o ganso? Sei lá, ganhou melhor figurante em um filme e fui receber por ele - algo completamente nonsense. De resto, a Luana tem gosto de ovo!

Hoje ao encontrar mais um envelope pardo no vidro do bochechudo (meu fusca amarelo, pra quem não sabe) percebi que posso começar uma coleção. Preciso chegar em casa e contar, mas imagino ter umas nove ou dez dessas multas de parquímetro. As multas nunca vieram pra mim, nunca paguei nada e nem vou pagar. Em regiões com no centro, onde o fluxo de carros é um tanto caótico, não vejo problemas nos parquímetros, mas instalar os aparelhos em regiões residenciais é pura sacanagem.

Algumas coisas que podem ser feitas e servem de desculpa para não postar por muitos, vários, tantos dias:

- Tome um TRAGO forte, digno de deixar uns bons VAZIOS na memória e uma dor consistente na região no fígado.

- Entre em algum tipo de conflito emocional, consigo mesmo ou com outras pessoas. Volte para o ítem um.

- Arranje uma pseudo-monografia pra fazer em uma semana, sendo que todos os livros que tu precisa estão locados na biblioteca até DOIS dias antes do prazo de entrega do dito cujo. Ao terminar, volte ao ítem um.

Alguém se interessa pelas perspectivas de pós-humanismo a partir de uma análise do anime Ghost in the Shell?

Desde sábado que estou num ritmo bizarro de dormir as 4 da manhã e acordar as 8, e ainda por cima sem comer muita coisa. Maldito fim do semestre, maldita idéia de que sempre da pra fazer os trabalhos no último dia. Óquei, na verdade sempre da, mas eu acordo que é um bagaço. Hoje, dormirei. Amanhã começa tudo de novo pra entregar um trabalho pro tio Rudiger.

Foto: Gabriel Pillar

Magnólias na 24 de outubro. Talvez pra tentar amenizar situações conturbadas; talvez pra dizer que esses últimos 8 meses contigo foram muito bacanas.

:-*

Esse cara é o melhor.

Eis que a BBC Radio 3, da Inglaterra, vai transmitir uma peça de 1953 do compositor John Cage. Até aí tudo bem, se esta não fosse puro silêncio. São 4 minutos e 33 segundos de NADA. Pra fazer essa façanha os técnicos da BBC terão que desligar o sistema de emergência, programado pra funcionar quando ocorrem silencios inexperados.

Melhor: uma hora depois da transmissão na rádio, a TV BBC vai mostrar a orquestra TOCANDO isso. Preciso descobrir que horas vai ser. No mínimo apoteótico.

E a ananova.com continua sendo uma ótima fonte de informação

Mais uma das fotos de Katmandu; acho que ela se explica por si só;

Foto: Maíra Rocha

eu subi no alto da montanha
pra ver a planície, os homens pequeninos
a aldeia de longe, longe, longe, longe, loooo-oonge
- Nei Lisboa

Ser nerd é foda.

Hoje teve mais uma MacWorld em São Francisco, evento que eu aguardava ansioso por causa dos boatos que circulavam a rede. Sim, macrumors.com é uma leitura indispensável para macólatras aficcionados como eu.
Enfim, rezava a lenda que a Maçã estaria por lançar uma versão mini do seu iPod, colorido, com menor capacidade, mas mais barato ($100). Certo que eu daria um jeito de conseguir um.

Veio a Keynote e agora pergunto: porque diabos alguém irá comprar um tocador de mp3 com capacidade de 4GB por 259 doletas podendo comprar um de 15GB por $299? >> Carregue menos, pague o triplo, mas que seja colorido!

E isso começou quando a Maçã parou de pensar diferente....

linque pro bicho

trasmissão da keynote

dia 8 - Estréia do curta fabicano 'A Marca da Faca', produção da cadeira de imagem do semestre passado.

dia 15 - CHINELAGEM na fabico. Dispensa qualquer explicação.

Ah, e desde já o ANÃO é o melhor PONTO.

Pois ontém fui assistir o tal do retorno. Há aguns dias tinha baixado o filme completo da net, mas não consegui abrir - deve estar em uma compressão bizarra que não DivX (alguém quer tentar?)-, então lá fomos nós+pipóquinha+ingresso barato da ADUFRGS pro arteplex.

aviso que não li o livro, e tudo que falo é em relação ao filme

Sinceramente achei ele o mais fraco da trilogia. Afinal, todos sabemos o que vai acontecer, vamos ao cinema esperando que aconteça, e realmente acontece - é meio que um remendo do que faltou terminar, ou seja, jogar o anel no fogo, voltar pro condado, e viver felizes para SEMPRE.

Óquei, exagero meu; talvez isso seja o bonito de tudo, mas mesmo assim o filme peca em vários aspectos:
> batalhas que de início são invencíveis e então temos um deus ex machina (talvez não tão inesperado quanto) e tudo se soluciona em SEGUNDOS (isso também acontece no As Duas Torres);
> algumas atuações fracas, começando pela cena inicial, que é ruim PONTO, indo até o papel da sobrinha do rei (uma loira que agora não me lembro o nome) que no meu ver não foi interpretado com a força que deveria;
> o final extremamente fragmentado, tentando mostrar páginas e páginas de história em poucos minutos;
> cenas finais extremamente bambi saltitante em volta da florzinha alegre.

Se bem que foda-se, a história é muito boa e a trilogia bem feita. Detalhe especial pra computação gráfica na batalha de Minas Tirth, que é sensacional.

Fico na espera da versão extendida-monstro de quatro horas e meia que deve estar guardada em algum lugar > o que me lembra da lenda da existência de uma versão de SEIS horas de Duna, do Lynch.

Verei.

Domingo. Caminhar de casa até a JÓIA num calor desgraçado, suando até as ORELHAS, e encontrá-la FECHADA.

Malditos. Fui na outra esquina e comprei um sacolé.

foto: Maíra Rocha

Direto de Katmandu. Cerimônia de cremação do Rinpoche, no Nepal. Tem mais fotos, quem quiser peça.

Se for melhor que o último, que venha! É o que dizemos nessa tal mudança de ano.

Eu, como quase todo mundo em Porto Alegre, sumi durante o ano novo. Acessar o blogue? Pra que, ninguém entra, e ninguém posta nada também.

E nem parece que estamos voltando de um mísero recesso, parece que é um semestre novo. No mínimo interessante a sensação de voltar e daqui a poucas semanas tudo terminar. Férias - inclusive na gráfica. Alguém que me acolher na sua casa na praia da pipa??

Ahh, chega dessa punhetagem, vou dormir e deu. Amanhã acordo.

menezes: sim, o bolefa precisa sair logo. Nos falaremos lá no seerrviçø.