Fotografias divulgadas nesta semana pela rede de televisão CBS mostraram ao mundo a tortura e humilhação a que presos iraquianos estão sendo submetidos na prisão de Abu Ghraib - conhecida desde a época de Saddam Hussein por suas inúmeras seções de tortura. Apresentadas como troféus pelos soldados americanos, as imagens causaram repulsa na comunidade internacional.
Em entrevista coletiva concedida hoje, o presidente George W. Bush declarou que os responsáveis pelos abusos serão devidamente punidos, porém a situação de desrespeito aos direitos humanos no Iraque não parece apresentar perspectivas de mudança. A divulgação das imagens de tortura coincide com a indicação de um novo embaixador americano para o país, John Negroponte, que é apontado por entidades internacionais como tendo um papel principal na ação dos EUA na América Central durante os anos 80.
Na época em que Negroponte foi embaixador em Honduras, o apoio militar dos EUA no país cresceu substancialmente de 3.9 para 77 milhões de dólares - dinheiro utilizado para financiar a ação dos Contras que derrubaram o regima Sandinista na Nicarágua, e garantir o apoio do exército Hondurenho.
Em intervenção durante a seção do senado que aprovou na última quarta-feira a indicação do novo embaixador, Andrés Conteris, Diretor do Programa para a América Latina e Caribe da Nonviolence International, declarou que "estes senadores não estão cumprindo seu dever diante da Constituição se eles não investigarem os crimes contra a humanidade cometidos por Negroponte na América Central. (...) Muitas vidas iraquianas e americanas serão perdidas se ele for apontado." Segundo Conteris, "não pode existir soberania (dos iraquianos) se os Estados Unidos continuarem a manter sua política de segurança".
Em investigação realizada em 1995, o jornal Baltimore Sun mostrou que o embaixador era também responsável pelo acobertamento das ações de um grupo de extermínio chamado Battalion 3-16, treinado pela CIA e responsável pelo 'desaparecimento' de centenas de civis hondurenhos. Segundo o jornal, "os relatórios de Honduras eram cuidadosamente manipulados para deixar a impressão de que o exército hondurenho respeitava os direitos humanos".
> Fotos dos abusos americanos aqui
Continuo minha busca por três formigas aleatórias, acho que o inverno é uma boa época.
No melhor estilo faces da morte, manchete no Terra chama seus leitores para o vídeo de um acidente nos EUA: Caminhonete capota a 160 km/h nos EUA. Assista. Obvio que mostra o corpo estirado no chão depois da capotagem.
Aproveitando o gancho, coloquei ali do lado alguns linques para jornais de hoje - um pop up para a capa de jornais brasileiros e internacionais (diariamente roubadas do Newseum):
| Folha de São Paulo | Zero Hora | Jornal do Brasil | Le Monde | The Globe and Mail | The New York Times |
Depois de pouco mais de um mês de espera, e de bons dólares em transporte pra pagar, chegaram à minha mesa dois livros bacanas:
1. Mirrorshades - Editado em 1986 por Bruce Sterling, é considerado a antologia do cyberpunk. Com doze histórias curtas (e obscuras) reunindo os principais representantes do gênero, incluíndo William Gibson (autor entre outros de Burning Chrome e Neuromancer), Pat Cadigan (Mindplayers) e o próprio Sterling (Schismatrix, Holy Fire), o livro impulsionou o movimento que aliou a contracultura dos anos 80 com o surgimento de novos meios tecnológicos. An un-holy alliance of the technical world and the world of organized dissent - the underground world of pop culture, visionary fluidity, and street-level anarchy; nas palavras de Sterling.
Graças ao já quase-abandonado Cyberpunk Information Database, o prefácio do livro está disponível aqui.
2. Chaos & Cyber Culture - Obra de 1994 do PAPA do ácido, Timothy Leary, que reúne artigos seus em temáticas que vão desde Cyberia e a "ScreenLand", até questões do cybererotismo e do congelamento post-mortem. Uma verdadeira bíblia que diz que o computador pessoal é o LSD dos anos 90. Alguns chamariam de MACONHA generalizada, mas temos que respeitar um cara cujas cinzas serão lançadas no espaço SIDERAL (como é legal usar essa palavra).
A princípio eu estava receoso na compra de livros usados pela internet, mas a qualidade dos exemplares é realmente muito boa. Recebi o segundo de uma livraria obscura na pequena cidade de Baldwinville, MA - localizada cerca de 100km de Boston. Achei o máximo que ao lado da ordem de entrega havia um sigelo thank you escrito a mão: letra arredondada e cursiva, provavelmente de uma moça jovem. Com certeza comprarei com eles da próxima vez.
Quer ser meu amigo? Então me manda o número do cartão de crédito que a gente faz negócio.
Depois que o escritor americano Julian Dibbell faturou cerca de três mil dólares em um mês vendendo objetos IMAGINÁRIOS do Ultima Online pela internet [está na wired], surge uma outra maneira inusitada de faturar alguns pilas na rede. Pela mísera quantia de $1,40, um fulano de tal identificado como JamesMorrisAuctions vende sua amizade no Orkut. Para quem não sabe, o sistema de 'comunidade virtual' mantido pelo Google é fechado, sendo só possível entrar mediante convite de outro membro. "Sem problemas, pague o dinheiro que te convido para ser meu amigo", diz o leiloeiro que anunciou a proposta no EBay.
Vou tentar entrar em contato para descobrir quantas 'amizades' ele conseguiu vender.
Depois de ver a Uma Thurman vestindo macacão amarelo e tênis Ascics (os mesmos usados pela LENDA das artes marciais) e decepando 88 espadachins um atrás do outro, fui apresentado ao DVD do Elvis. Sim, ele mesmo, o REI DO RÓQUI. No clipe da música It Hurts Me, o sr. costeletas apresenta o melhor do seu KUNG FU ao lutar com cerca de quinze MALANDROS que cruzam seu caminho. Tudo isso enquanto ele tenta conquistar uma moçoila com cara de prostituta que não da a mínima pro seu galanteio. Como num antigo jogo de nintendinho, os corpos dos inimigos desaparecem entre um plano e outro, apenas para resurgir no final da música, empilhados debaixo do pé de um triunfante ELVIS. Não, ele não pega a mocréia.
Coisas assim me dão MEDO.
Novo visual para levar as coisas de uma maneira mais simples. Como sempre não tive saco pra arrumar o template dos cometários e trackbacks. Enfim, eu gostei, então ponto.
Um filme que começa citando um antigo provérbio KLINGON é no mínimo o MELHOR. Ponto.
Salve Tarantino. Vejam Kill Bill.
Tami Sillicio, funcionária da empresa de transportes Maytag Aircraft Corp, foi demitida hoje depois que uma foto sua tirada no Kuwait foi divulgada na capa do jornal The Seattle Times e em inúmeros blogs na internet. A imagem em questão, capturada com a máquina fotográfica de um telefone celular, mostra dezoito caixões de combatentes americanos sendo preparados para o transporte. Publicada no dia 18 deste mês, a fotografia causou polêmica por ser a primeira a mostrar baixas americanas na Guerra do Iraque.
Desde 1991 o exército americano proíbe a divulgação de fotos de caixões que contenham os restos de tropas americanas mortas em território estrangeiro. O motivo, segundo o Pentágono, seria preservar a privacidade e a honra das famílias dos combatentes. Porém, todos sabemos o real impacto que tais imagens causariam na opinião pública.
Para aumentar a polêmica, o site [The Memory Hole] recebeu hoje a resposta de um processo judicial pedindo a liberação de centenas de fotografias tiradas na base aérea de Dover, em Delaware - principal porta de entrada para as baixas da guerra. O site agora dispõe de uma galeria contendo 361 fotos de caixões de combatentes mortos no Iraque desde Fevereiro de 2003. A galeria está disponível [aqui].
Em dias que Bush pede mais tropas e recursos financeiros para os conflitos, essa divulgação pode significar um baque na invasão do Iraque, e quem sabe um levante da população americana contra a Guerra. O que o governo realmente não quer agora, e provavelmente direcionará todos os seus esforços de RP nos próximos dias, é para que não ocorra outro Vietnam. Daqui a pouco as placas de 'bring our boys back home' voltarão às ruas.
Já vão tarde.
mais informações sobre o assunto:
>> na CNN [22.04 - 18:20GMT]
>> no Washington Post [23.04]
direto do [Ananova]:
Bill Campbell, the operations manager for Lothian Buses, said: "As far as we're concerned, spitting on the driver is exactly the same as any other form of assault and is completely unacceptable."
Os motoristas de ônibus da cidade de Edimburgo, na Escócia, estão sendo equipados com kits para recolher amostras de DNA. O motivo seria a tentativa de identificar e prender as pessoas que COSPEM neles enquanto estão trabalhando. A polícia da cidade registra pelo menos um caso de agressão desse tipo por semana, mas acredita que o real número de motoristas CUSPIDOS seja ainda maior.
Novas leis escocesas permitem que o DNA de qualquer pessoa presa seja armazenado em um banco de dados nacional que pode ser acessado em segundos. Implantado no final do ano passado em Glasgow, o sitema já levou 25 passageiros aos tribunais pelo cuspe NA CARA.
B~:)
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Poucos sabem, mas o [ORKUT] na verdade faz parte de um amplo projeto SECRETO de vigilância mundial financiado pelo governo dos Estados Unidos.
Mantido pela Agência de Segurança Nacional do dito país, e com um recente impulso de bilhões de dólares em investimentos na área, o ORKUT vem sendo oficialmente tratado como PROJECT TUKRO - ou Tactical.Universal.Knowledge.Registry.Operation (ORKUT ao contrário). O objetivo principal do sistema é a manutenção do mais completo banco de dados operacional DO MUNDO.
"O TUKRO seria o elo que faltava no mega-projeto de agregação de perfis pessoais que já inclui dados da CIA, da receita federal e de outros orgãos (extra)oficiais" - garante uma fonte do governo que não quis se identificar. A ferramenta permite a obtenção de informações sobre o cotidiano da população, atividades pessoais e suas relações comunitárias sem a necessidade do dispêndio de elevadas quantias de dinheiro com o deslocamento de agentes ou com o monitoramento via satélite.
Observando mais a fundo os Termos e Condições aceitos pelos usuários do ORKUT, podemos perceber indícios disso:
We may share both personally identifiable information about you and aggregate usage information that we collect with Google Inc. and agents of orkut in accordance to the terms and conditions of this Privacy Policy.
Já o Privacy Policy apenas salienta que as informações não serão usadas para fins comerciais:
We may share both personally identifiable information about you and aggregate usage information that we collect with Google Inc. and agents of orkut in accordance to the terms and conditions of this Privacy Policy. We will never rent, sell, or share your personal information with any third party for marketing purposes without your express permission.
Atualmente utilizado em fase de testes, o ORKUT (TUKRO) será efetivamente disseminado na população mundial em conjunto com o GMAIL, projeto também operacionalizado pelo Google que pretende armazenar TODAS as mensagens de e-mail transmitidas entre os quatro cantos do mundo.
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Enfim, pensem o que QUISEREM.
Se algum dia for lançando na próxima década, quero um [desses]. Com direito a motor Tritec 1.6, iPod integrado e porta-luvas que vira uma mochila.
O caderno Mais! da Folha de São Paulo desse domingo traz um interessante apanhado de artigos sobre as possibilidades de colaboração e construção coletiva através da internet. O antropólogo Hermano Vianna trata do software livre como opção democratizante, Ronaldo Lemos fala da construção coletiva através do copyleft, e Felipe Fonseca apresenta um panorama geral sobre a ampliação de redes sociais através de novos meios tecnológicos como o Orkut. Apesar de serem 'superficiais e introdutórios', como fala [Raquel Recuero], sempre temos que parabenizar a folha por apresentar uma perspectiva mais ampla diante dessas novas conceitualizações, abordando tanto o campo tecnológico quanto o jurídico e social. Diga-se de passagem ao contrário do que fez nossa local Zero Hora, que em matéria no mesmo domingo sobre o sistema de fotologs deixaria qualquer um com vergonha de dizer que utiliza a ferramenta.
Especificamente sobre o texto do Ronaldo Lemos, vejo problemas quando este diz que "(o copyleft) não representa um rompimento com a lógica capitalista, mas sim uma evolução (ou revolução) feita dentro de seu próprio sistema". Pois no momento em que abro mão dos meus direitos autorais, das minhas possibilidades de lucro direto sobre o produto, estou sim subvertendo essa lógica. Pelo caminho do copyleft não estou distribuindo uma produção intelectual gratuitamente (e permitindo sua livre reprodução e modificação) com o intuito de alavancar as vendas do produto original, mas sim para propor uma nova concepção da criação em si. É a construção coletiva que vislumbramos. Quando Lemos cita o exemplo do escritor americano que vendeu 10 mil cópias depois de colocá-lo livremente para download, isso não representa copyleft, mas sim 'amostra grátis'. E se for então tratado como copyleft, será pois uma subversão da lógica do mesmo.
Quem é assinante Folha/UOL pode acessar o caderno Mais! através do site da [Folha].
Mini-cartaz na parede da FABICO clama:
Procura-se menina(s) com residência fixa para dividir despesas. Fone (xxx).
Vou levar minha conta do RENNER com um bilhete "eu pago duas parcelas e tu as outras três", vai que ela aceite dividir com meninos também.
E pensar que as tardes diagramando livros e revistas científicas na gráfica da UFRGS até que rendem algum divertimento. De um obscuro catálogo de livros, produzido por um mais obscuro livreiro, surge Jadog - o cão espertinho demais:
Jadog parecia uma cão caseiro, domesticado. Vivia o Jadog na porta do açougue a espera que o dono lhe jogasse uma pelanca, um osso, um retalho de carne. Parecia contentar com aquilo e até mostrava serviços quando punha os gatos traiçoeiros a correr do açougue. (...) Jadog de um dia para o outro fugiu da porta do açougue, abandonou o posto de cão fiel ao dono, e sumiu três meses depois Jadog reapareceu com seu projeto pronto, fruto de roubo de arquivo. Montou ali por perto um açougue canino parar vender tudo que o seu antigo amo vendia. Fácil fácil o Jadog, a esta altura já estava com o cadatro dos frigoríficos todo copiado. Ele tinha até um caderninho escrito "Melhores carnes que eu gosto". Tudo caneteado debaixo de um olho de sonso com a expressão de cão que não mordia. (...) Alegro-me hoje em saber que o Jadog está dando... não só desconto.
rshrshrsh, fábulas escritas para CHINELEAR antigos funcionários são no mínimo BIZARRAS.
Depois de tempos de desilusões e projetos engavetados, finalmente alguma coisa será feita do [insanus] - nem que seja só pra sustentar a falcatrua.
Por ora ajustando as cousas em um novo servidor (agora em Porto Alegre) e recebendo mais dois que farão parte do BIRIRI: Bruno Galera com seu [Big Muff], e Eduardo Menezes escrevendo o [Desconforto Geral (quase aqui)]. Sejam bem-vindos e sintam-se em casa!
Ainda sobre coisas novas, quem quiser ir testando futuras implementações móveis dos blogs insanus pode acessar [esse link] de seu celular ou PDA com acesso WAP. Ainda em fase experimental, estamos abertos a dicas e sugestões de como fazer a coisa funcionar.
Enfim, o e-mail para questões relacionadas a essa chinelagem toda é sr.insanus@insanus.org. Salve.
1. Desligue a chave geral.
2. Gire o chuveiro na direção horária até arrancá-lo da parede.
3. Use uma faca DE PÃO para retirar os fios.
4. Derrame toda a água de dentro do chuveiro, procurando molhar TODA sua roupa.
5. Com a mesma faca, QUEBRE a aba lateral para desenrroscar o espalhador.
Pausa para tomar LIMONADA.
6. Troque a resistência antiga pela nova, observando a POLARIDADE.
7. Tente colocar o espalhador no que restou da rosca.
8. Encaixe o chuveiro no cano, lembrando de passar DUREX para vedar.
9. Ligue os fios ANTES de ligar a luz geral.
10. Abra a torneira, apenas para descobrir que você QUEIMOU o bicho novamente porque a resistência estava seca.
4x1 pro chuveiro. Mas pra próxima vez já estou craque.
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
Trata-se de uma concepção simplista, que deu origem a muitas convenções irrelevantes que violentam a textura viva da imagem artística. (Esculpir o Tempo - Andrei Tarkovski)
Fabico, 19 horas. Entre bolores e outros de já não tão novos estudantes de comunicação, cruzo ouvindo aqui e ali. Já não é espanto, mas com certeza da MEDO perceber que a conversa dominante é (ou gira em torno do) ORKUT. Ponto e vamos para a manhã de hoje.
Voltando pra casa na CONDUÇÃO municipal, encontro Suruba dormindo na janela da direita. Após um breve cumprimento, o primeiro assunto que surge na conversa é o ORKUT. - Sim, acessando no trabalho direto. Todos estamos.
Acontece que essa nova ferramenta tem tomado MUITO do nosso tempo internético, e nem por isso substitui outros vícios como icqs, blogs e listas de discussão. Um momento gathering ou algo que realmente devemos temer? Enfim, semana que vem sai matéria na Zero Hora - caderno Donna - daí descamba. Quem sabe o momento de pular fora é agora?
Enquanto isso, crio duas comunidades apoteóticas: O Bloco do Eu Sozinho, e a One Man Band - ambas com apenas UM integrante e que não serão abertas a novas pessoas.
Andando pelo parcão perto do meio-dia de hoje vejo o ÔNIBUS TURISMO da Carris parado junto ao meio-fio. Pneu furado creio. Na calçada, inúmeros turistas, vestidos como turistas e portando máquinas fotográficas de turistas, plantados no calor do INVERNO portoalegrense. Pois não é que tem se tornado prática comum abanar para quem transita no azulão sem teto. Então abanei também.
O que me lembra que o projeto Basta de Estopa não estará completo se não houver um PASSEIO na dita condução: todos vestidos de vermelho e cantando esgualepados de vodka. Pensem nisso e planejemos uma data.
Uma páscoa comendo carne vermelha, bebendo uisque e acordando todos os dias as cinco da manhã. Ah sim, e fotos...
Para comprovar a teoria de que ninguém está no Orkut para conhecer pessoas novas, hoje tivemos o primeiro encontro da comunidade 'Internacional'. Evento importante, GRENAL, propício para uma confraternização e território neutro para os membros do grupo se conhecerem. Resultado: compareceram, além da mim, apenas Hermano, EGS e Giuseppe - corja que já se conhece há algum tempo. E as outras 70 pessoas que também estão no grupo e que virtualmente falaram que iriam aparecer?
Não adianta, ninguém quer conhecer pessoas diferentes, estamos todos pelos formulários e crush lists (Continuando, imaginem que bacana se houvesse um botão de já peguei ao lado de cada nome - e a possibilidade de fazer um mapeamento disso). MEDO.
Sim, ganhamos. DALHE COLORADO!!
e prazer em conhecer-te são as únicas palavras que me restam.
Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"DIVERSÕES ELETRÔNICAS"
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
E você ali, naquele balcão
- De quê?
De fórmica vermelha
Chorando, embriagado, pedia:
"Garçon, mais um
Gin Tônica"
- Arrigo Barnabé
Alguém alguma vez entrou naquele antro da 24 de Outubro? Há meses fechado e com os letreiros quase caíndo, antes dizia Diversões Eletrônicas para Adultos. Tinha um visual noir, um segurança que ficava na entrada, e da rua via-se um balcão espelhado com garrafas de uisque - o resto só entrando.