Seguem abaixo algumas opções nonsense para subverter o sistema do Orkut e de quebra garantir boas horas de diversão com a falta de propósito de tudo isso:
- Transformar uma comunidade qualquer (de preferência que tenha um grande número de pessoas) em um 'como ou não como' temporário; listando os membros e informando o seu status de comestibilidade. Após alguns minutos, a comunidade deve ser abandonada, deixando um post justificando o ocorrido com alguma frase aleatória. Essa ação (como quase todas listadas aqui) requer um número significativo de participantes para ser eficaz, devendo ocorrer simultaneamente em diversas comunidades.
- Em determinado momento, todo mundo trocar seu nome para John Malcovich e utilizar a foto do prórpio com sendo sua. Uma versão amadurecida a partir da idéia inicial (e também plausível) de todos usarem uma foto da sua respectiva bunda no profile.
- Colocar todos os amigos na sua crush list.
- Criar comunidades de um só membro, rejeitando sumariamente qualquer outra pessoa que queira fazer parte da mesma (vide O Bloco do Eu Sozinho e a One Man Band).
- Sair do Orkut e não avisar ninguém.
Informamos que os blogs insanus tiveram algumas dificuldades técnicas nos últimos dias devido a problemas no banco de dados do nosso servidor (PlugIn). Ao que parece a situação já está normalizada, então os posts deverão começar a re-aparecer em breve (e o sistema de comentários também).
Primeiros testes com a filha nova, uma Mamiya 645. A escadaria acima fica entre a Duque e a André da Rocha, no centro de Porto Alegre, e será objeto de alguns ensaios meus nas próximas semanas.
Hoje estarei comemorando meu aniversário no bar da Tia Wilma (Jerônimo Dornelles quase esquina com a Jacinto gomes / atrás de uma banca de revstas). Apareçam ali pelas 20h.
Bad, bad server. No donut for you
Unfortunately, the orkut.com has acted out in an unexpected way. Hopefully, it will return to its helpful self if you try again in a few minutes.
It's likely that the server will behave this way on occasion during the coming months. We apologize for the inconvenience and for our server's lack of consideration for others.
Até que ponto é saudável sonhar com as três leis da robótica?
As últimas eleições na PUC tiveram cerca de 3000 votantes, dentro de um universo de mais de 30.000 alunos. Tal situação se confirma pois o voto no pleito para o diretório central não é obrigatório. Por outro lado, todos os alunos da universidade recebem automaticamente uma cobrança de R$3,00 junto com as mensalidades de seu curso. Neste caso, o pagamento também seria opcional, mas de uma forma quase que obrigatória: se o aluno não quiser pagar deve dirigir-se pessoalmente ao DCE para retirar sua contribuição.
Como podemos concluir a partir do número de votantes, o estudante da PUC/RS parece estar pouco se lixando com o movimento estudantil. Por essa lógica, ninguém contribuiria com o DCE se a opcionalidade do pagamento ocorresse de maneira inversa (o aluno devendo dirigir-se ao diretório central para declarar que QUER contribuir).
Assim como o estudante não se mobiliza para votar, por uma questão de comodidade (e quem sabe até do sentimento de insignificância de três pila diante dos R$700,00 da mensalidade) o mesmo estudante não vai se dirigir à sede da entidade para desvincular-se dela.
A simples análise desses três dados (número de votantes, número total de estudantes e contribuição mensal) nos coloca diante de um questionamento da real possibilidade de existência de um movimento estudantil representativo dentro das universidades particulares.
Uma solução imediata para acabar com essa hipocrisia seria inverter a forma do pagamento da contribuição estudantil. Assim, o DCE deixaria de embolsar milhões (os quais a oposição sustenta que são desviados para outros fins), e teria que buscar uma atuação mais forte entre os estudantes para conseguir eleger e sustentar-se. Outra possibilidade, também radical, seria decretar a obrigatoriedade do voto para todos os alunos contribuintes - a única maneira de estabelecer um diretório central realmente representativo, e que busque atender as reivindicações de todos os estudantes.
Como a segunda opção é claramente inviável, e duvido que qualquer uma das chapas concorrentes ao cargo aceitasse a primeira, sugiro que voltem para suas salas estofadas e ar-condicionadas e parem de encher o saco. Ponto.
Pelo menos essa única vez devo cumprimentar Lasier Martins por sua extrema PACIÊNCIA no programa Conversas Cruzadas dessa noite. Só assim para aturar um bando de GURI que acha que faz movimento estudantil e troca acusações ao vivo para ver quem controlará os cerca de R$90.000 que entram no DCE da PUC todos os meses. Infelizmente o que vimos no debate que ocorreu na TVCOM não pode ser caracterizado de política estudantil, e desde já foi o espaço mais mal aproveitado de todos os tempos.
Pelo lado da oposição, dois rapazes que não souberam (ou tiveram medo) de mostrar um diretório central comandado pelo mesmo grupo político há 11 anos e de questionar um fator essencial - que caracteriza a realidade estudantil na PUC -, que é a cobrança automática de R$3,00 no boleto da mensalidade referentes a uma 'contribuição estudantil' (o que em rasos números geraria um fluxo anual de mais de 1 milhão de reais).
Pelo lado da atual gestão do DCE (e aqui se auto-enquadram tanto chapa atual quanto chapa eleita), estudantes de direito que refutam todos os questionamentos com 'quero que tu me prove isso', e não conseguem mostrar claramente em que contribuíram nesses últimos dois anos para os estudantes da universidade.
Em ambos, um medo de assumir publicamente que são filiado a um ou outro partido - dado que deslegitimaria tanto situação quanto oposição em sua suposta luta independente.
Ponto alto e momento BUICK do debate: se o suprimento de sabonete líquido e papel toalha nos banheiros é responsabilidade do DCE ou da reitoria.
mas tenho que concordar que a capa da revista Reason do mês de junho está um tanto interessante. Foram feitas 40.000 versões diferentes mostrando o nome e uma fotografia aérea (ou de satélite) da casa de cada assinante. Logo abaixo lê-se: eles sabem onde você mora. No editorial, informações e percentagens sobre pessoas que residem na mesma região que aquele leitor. O trabalho levou alguns meses, e foi possível a partir de informações compiladas na internet e disponíveis livremente para qualquer usuário da rede.
“Welcome to the database nation, where everything about you is floating in cyberspace. If someone has your address they can literally pull up an overhead view of your home and driving directions to your front door.”
Seguindo a linha claramente libertária da revista, Declan McCullagh escreve sobre os possíveis benefícios que essa realidade da 'falta de privacidade' proporciona aos cidadãos americanos. Em uma matéria intitulada Database Nation: the upside of "zero privacy", o correspondente de política da News.com sustenta que a quebra das barreiras do privado acarretaria em ganhos tanto para os consumidores quanto para as empresas. Aos primeiros por facilitar o acesso ao crédito, afinal as financeiras podem consultar inúmeras informações sobre os clientes em poucos segundos; às empresas por possibilitar uma redução nos custos de marketing, permitindo um direcionamento preciso da comunicação.
Por fim, sustenta que os benefícios só são possíveis se o governo não tiver livre acesso a essas informações. Segundo ele, o problema está quando o estado recolhe informações sem o consentimento do cidadão, e utiliza esses dados de forma a policiar as ações da população.
"Focussing on government power would keep intact the undeniable advantages of databasification - lower prices, cheaper mortgages, and more-efficient uses of information - while limiting possible abuses by law enforcement."
Infelizmente o autor não aprofunda essa questão do controle do estado sobre a informação, deixando apenas os últimos parágrafos da matéria de dez páginas para tal questionamento. Na verdade não sei se existem outras matérias na revista sobre o assunto, pois por enquanto apenas esse PDF está disponível. Esperarei o Cisco me conseguir um exemplar...
A SixApart anunciou hoje o lançamento da versão 3.0 Developer Edition da renomada plataforma Movable Type, a base dos blogs insanus e também de milhares de outras publicações online que vêm acompanhando o crescimento do sistema desde 2001.
A versão 3.0 não traz muitas mudanças em termos de funcionalidade do MT, porém sua arquitetura reestruturada permite uma maior integração com plugins criados por terceiros. Lançando essa possibilidade, a empresa está promovendo um concurso para incentivar desenvolvedores a criarem novos recursos (o primeiro prêmio sendo um G5 + monitor de 23'').
Então o que está incitando a ira dos usuários do Movable Type, que ameaçam migrar em massa para outros sistemas?
Segundo os novos termos de uso, a versão gratuita permite a criação de não mais que três blogs e apenas um autor. Para outras configurações será preciso pagar por uma licensa de uso pessoal ou comercial. Tudo bem, até aqui concordo com eles e não me importaria de pagar uma quantia razoável - vejam bem, razoável.
Se fossemos nos basear pelo insanus.org (que tem 17 autores e 7 blogs), precisaríamos desembolsar nada mais que $599.95 (isso com DESCONTO). Preços incompatíveis com o perfil da grande maioria dos usuários.
Quem sabe não é hora de trocar o .org no final do Movable Type por um .com? Enfim, considerem lançada a busca por uma nova plataforma de publicação.
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Relendo este post percebi que talvez eu não deva ser tão dramático a ponto de decretar o fim da ferramenta. Pois continuaremos fazendo o que sempre fizemos com empresas grandes que cobram preços inacessíveis pelos seus produtos: pirateamos. Ou nesse caso, simplesmente ignoramos os termos de uso.
tracked back from Mena's Corner
Phillips 66 - Wisconsin Dells, WI
Califórnia, 1935, quase setenta anos atrás e talvez uma época não tão distante do FUTURO. O posto de gasolina acima é um exemplo disso, devidamente preparado para o advento do CARRO VOADOR que viria nos próximos anos - ali por 38. A arquitetura Streamlined Moderne (meu leigo conhecimento na área não me permite traduzir isso), influenciada pela Art Deco, decorou fachadas ao longo das rodovias sul estado-unidenses nos anos 20 e 40 - sonho futurista hoje transformado em entulho com seus arcos retorcidos e tubos de neon multicoloridos.
Estilo inspirado nos grandes navios transatlânticos, vislumbravam um futuro utópico a la Jetsons - desenho que é um exemplo claro dessas formas arquitetônicas, com torres cilíndricas circundadas de luzes e formas arredondadas, representando um futuro perfeito e estampando alto e claro o logotipo da TEXACO. Afinal, o petróleo seria a solução para o mundo.
Enfim, informações que vieram à tona depois que li o belíssimo conto "The Gernsback Continuum", do William Gibson (disponível aqui). A narrativa dá a tônica ao movimento cyberpunk ao mostrar a realidade distópica em que o gênero ambienta suas histórias. Para isso, Gibson contrapõe o fotógrafo protagonista ao futurismo utópico e perfeito representado pela arquitetura Streamlined Moderne que ele deveria registrar.
"Hell of a world we live in, huh?" The proprietor was a thin black man with bad teeth and an obvious wig. I nodded, fishing in my jeans for change, anxious to find a park bench where I could submerge myself in hard evidence of the human near-dystopia we live in. "But it could be worse, huh?"
"That´s right," I said, "or even worse, it could be perfect."
He watched me as I headed down the street with my little bundle of condensed catastrophe.
Chinelagem sexta, momento Haddaway, instantes antes do som queimar.
Foreign Sound, novo disco do Caetano Veloso. Presente estrategicamente dado por mim nesse Dia das Mães.
Não tive tempo de ouvir todo ainda, mas com certeza a primeira coisa a se notar é o belo encarte, com design e imagens de Miguel Rio Branco. Fotógrafo tupiniquim da agência Magnum desde 78, Rio Branco trabalha as cores e texturas de suas fotos de uma maneira absurdamente boa [vejam algumas aqui].
Quanto a música, por hora recomendo a versão de Detached, de Arto Lindsay. Um experimentalismo obscuro (já tentado por Caetano no disco Circulandô com a música Ela) e de certa forma um contraponto a outras canções americanas também presentes no disco, como Feelings - clássico das costeletas.
Some people may be afraid of this movie because of what it will show. But there's nothing they can do about it now because it's done, it's awesome, and if I have anything to say about it, you'll see it this summer -- because, after all, it is a free country. - Michael Moore, sobre seu filme que de alguma maneira ou de outra deverá ser lançado ANTES das eleições presidencias nos Estados Unidos.
A Disney anunciou ontém (terça-feira) que pretende impedir a Miramax - que também faz parte do conglomerado do RATO - de circular o novo documentário de Michael Moore, Fahrenheit 911. Segundo a empresa, a decisão surge diante da possibilidade de perder milhões de dólares em incentivos fiscais nos seus parques e resorts na Flórida - estado governado por Jeb Bush. A Miramax espera uma saída amigável para a situação, mas admite a possibilidade de buscar outro distribuidor para a América do Norte.
O filme, que faz fortes críticas à administração Bush Filho, questiona as ações do atual presidente americano antes e depois dos ataques terroristas ao WTC, em 2001. Mostrando ligações da família Bush com empresários sauditas, Moore afirma que o próprio governo teria participado da evacuação de familiares de Osama Bin Laden dos EUA após os atentados.
Já finalizado, Fahrenheit 911 estará concorrendo à Palma de Ouro no Festival de Cannes, que acontece entre os dias 12 e 23 deste mês. É a segunda vez em 48 anos que um documentário é selecionado para a competição principal, sendo que a primeira, em 2002, foi com Bowling For Columbine, do próprio Moore.
Estou a procura de um fliperama trash em porto alegre - daqueles pequenos e abarrotados. De preferência um ambiente sujo e mal ventilado. Alguém conhece algum?
Nas minhas andanças por restaurantes naturebas nos arredores do Bomfim, descobri um bem bacana quase na frente do Instituto de Educação. Meio escondido atrás de duas moças de olhos puxados que decoram a porta, o lugar (acho que o nome é Século) serve uma comida vegetariana que mescla origens chinesas e malaias. O preço é bom (6 pila o buffet livre), e o atendimento familiar. Só não adianta pedir informações sobre os pratos pro velhinho que serve a comida pois ele não fala português. Em meio a conversas um tanto enrroladas, descobre-se que vieram da Malásia e faz um ano que abriram o restaurante na cidade.
O cartaz na porta informa: a Gráfica da UFRGS encerrará expediente todas as segundas-feiras a partir das 14h (durante os próximos três meses). Motivo? Segundo consta, treinamento de funcionários.
De início pensei que seria bacana - ao menos iria aprender alguma coisa e de lambuja seriam quatro horas a menos de trabalho. Maravilha, não fosse a palavra M-O-T-I-V-A-C-I-O-N-A-L, assim mesmo, plenamente articulada, saíndo da boca de nossa caríssima directora e sendo jogada diante da face de horror dos bolsistas presentas na sala. Resumindo: a gráfica estará fechada para terapia de gurpo.
MEDO.
Ensaio dos Fantásticos Yo!Noids hoje na Casa da Vovó. E não é que o som está ficando bacana...