Homenagem à minha mãe que, tão logo raiou o dia, me ligou pedindo pra comprar morangos.
Continue Lendo...há 10 anos
1. Eu era um guri
2. Preenchia questionários como esse em caderninhos
3. Frequentava reuniões dançantes
4. Tocava flautahá 5 anos
1. Queria mudar o mundo
2. Comecei a fotografar
3. Pintava o cabelo de rosa e azul
4. Ouvia punk rockhá dois anos
1. Comecei a namorar a Vane
2. Passei cinco dias num ônibus pra chegar em João Pessoa
3. Achava que o jornalismo era a solução para tods os problemas do mundo
4. Visitei a redação do Diarinhohá um ano
1. Trabalhava na gráfica da UFRGS
2. Me desiludi com a faculdade
3. Senti saudades
4. Pensei em cursar matemática
O Mastermix.org tem um grande arquivo em mp3 de mixagens, bootlegs e transmissões piratas do melhor do hip hop, groove, go go, eletro, house e outras coisas que desconheço. Longe do pop os anos 80 produziu muita coisa boa.
Feel the big bad mix.
Cheguei hoje pra trabalhar e havia um envelope pardo em cima da minha mesa. Vendo ele todo riscado e devidamente identificado como 'correspondência interna' soltei uma gargalhada na hora: eu acabava de receber uma página com autógrafos dos Menudos. A história data de alguns meses atrás, mas resume-se numa grande ironia que definitivamente não foi recebida como tal.
Recentemente alguns dos ex-integrantes do grupo infantil se juntaram numa banda chamada Los Ultimos Heroes. Os portoriquenhos Angelo, Robert, Sergio, Ruben e Rawy, todos da formação de 1989 dos Menudos originais, voltaram à ativa e têm feito relativo sucesso na Venezuela. Ali pelo final de março o grupo participou de um chat no Terra, em Caracas, e como eu era responsável por criar as páginas não hesitei em pedir um vinil autografado. Só pela graça de.
O que eu não esperava era que isso fosse levado a sério. Pediram desculpas por não terem conseguido o vinil, mas o autógrafo chegou:
Diversão garantida para uma quarta-feira em que faço vinte e um anos. Vou colar ao lado do monitor e rir sozinho ad nauseum.
vestindo camiseta do insanus, que pode ser adquirida pela modesta quantia de R$12.
A foto tirada pela Carol pode resumir a noite. O estado de alegria, cenários tremidos e borrões que iam e vinham dentro do Bar do Nêgo, vulgo Dissonante. As vezes pulavam. Pulavam muito.
Para uma primeira edição do barra festa mobilizamos um número considerável de pessoas entre amigos, familiares e sim, leitores do insanus. Não saberia dizer se algum dos presentes foi lá sem saber no que estava se metendo, mas definitivamente haviam pessoas que eu nunca tinha visto antes.
Depois de muitas rodadas de champagne e destilados, devidamente servidas em razão dos aniversários, a pista foi sendo ocupada ao som de Daniel Galera. Como esperado (por alguns ao menos) toquei o horror nas pickups logo em seguida.
É incrível o poder que o Euro Dance exerce sobre pessoas levemente embriagadas. Ao meu lado o Bituca mexia em dials e botões enquando o Nego gritava, pulava e acionava as luzes multicoloridas. A animação se reproduzia na pista.
Cheguei em casa depois do sol, brindando uma linda manhã de inverno. Valeu pessoal.
EM TEMPO: mais fotos da festa aqui.
Perturbador, instigante, e completamente sem sentido. Comecei a lacrimejar ao assistir esses vídeos de pessoas chorando enquanto comem.
via Boing Boing
A foto é de um Ringtrichterrichtungshoerer (RRH), aparato acústico usado no início da 2ª Guerra Mundial para detectar aviões inimigos.
Antes do desenvolvimento do radar essas máquinas eram usadas para escutar o ronco do avião há quilômetros de distância (5 a 12km, dependendo das condições do tempo). Dois operadores procuravam por inimigos enquanto um terceiro registrava os dados de inclinação das trombetas e repassava para a artilharia anti-aérea. A posição e altitude do alvo podia ser calculada fazendo a triangulação com outras estações de escuta.
Mais instigante ainda são esses espelhos de som gigantes construídos nos anos 20 ao redor da Europa.
via Bruce Sterling, o papa cyberpunk que surtou e agora só fala de tecnologia de guerra
Avril Lavigne dia 21 de setembro em Porto Alegre. Scorpions dia 15 de outubro em São Paulo.
É tudo Rock & Roll.
Comentávamos esses dias, eu e o Menezes, que o dia começa e termina com os cheiros do Mercado Público. Fossem das especiarias, queijos ou inúmeras variedades de erva mate tudo bem, mas o odor de peixe parece estar impregnado no interior e arredores do prédio.
Não é um cheiro comum de peixaria, daqueles que até dá vontade de comer um camarão frito depois. O elemento nauseabundo tem um quê de acidez, talvez resultado de uma mistura de água, sal, peixe e óleo de caminhão. Nada sutil, perfura as narinas a ponto de dizer chega.
De certa forma um pouco nostálgico, pois depois que o Mercado foi completamente restaurado em 1997 o peixe nunca havia se pronunciado tanto. Com uma leve garoa arrastando o cheiro por quadras enquanto um camelô tocava Jean Michel Jarre a todo o volume, a volta pra casa na noite de ontem chegou a ser apoteótica.
Não quero sair apontando dedos à administração que assumiu a prefeitura em Janeiro, mas antes da virada do ano o passeio nos arredores do Paço Municipal ainda era algo agradável. Nem clássico café ou salada de frutas no interior do Mercado tem se salvado.
Foto de Sabrina F.
ok, talvez não o Menezes.
*UPDATE* - mais fotos do gathering aqui
Entre no site da GWEI, clique em algum dos links de publicidade e ajude a acabar com o maior agregador de informações da atualidade. Não estou falando do Grande Registro dos Mórmons mas sim do nosso Santo Google.
Para os desavisados, GWEI é Global Web-Marketing & E-Business Information Magazine, um site que agrega informações e notícias sobre marketing e negócios na internet. Já para ciber-ativistas, a sigla significa Google Will Eat Itself ou, colocando na nossa língua materna, o Google vai comer a si mesmo. Autofagia virtual.
Criada por Hans Bernhard (URL fora do ar) e Alessandro Ludovico, o objetivo do projeto é comprar o Google usando recursos gerados através do seu próprio programa de publicidade - o AdSense. Cada clique em um anúncio do AdSense gera uma pequena quantia para a GWEI que é automaticamente revertida na compra de ações da mega-corporação.
Em passos lentos, o Google começa a ser engolido por si próprio em protesto ao seu crescente monópolio sobre a informação. Pensem no grande tamanduá azul do Yellow Submarine. Pensem no grande tamanduá azul do Yellow Submarine. Pensem no gran... Trocam os lados da mesa, e a ferramenta passa a ser livre de qualquer domínio. Google To The People.
Ou apenas uma ótima maneira de fazer dinheiro às custas de neo-revolucionários.
Dias depois e ainda na mesma falta de tempo, ando relapso com posts, textos e demais prazos. Olha o deadline baratinho aí, estou vendendo caso alguém esteja afim de uma ou outra complicação.
Diante disso, tudo que tenho a dizer é: Festa do insanus. Sábado, dia 21 de maio, já em tempo de comemorar o meu aniversário, o do Caroço e o do Suruba.
Fiquem de olho, pois em breve os detalhes estarão por aí.
Gabriel Pillar: faz um chá pra gente
Bruno Galera: tem?
Bruno Galera: não comprei nada, mais
Gabriel Pillar: tu não tem? Eu não tenho
Bruno Galera: fóck
Bruno Galera: tenho em casa, mas tem que dar um jeito de comprar um coador individual pra cá.
Bruno Galera: nada em sachê
Gabriel Pillar: a sabrina tem chá, vamos achacar dela