Liveblogging @ FISL 7.0
Um debate inédito durante o 7º FISL, nessa sexta-feira, revelou uma tentativa de aproximação da gigante do software Microsoft com a comunidade do código aberto. No encontro paralelo promovido pela Infomedia TV, a empresa indicou uma mudança na sua estratégia de mercado para buscar a coexistência entre o seu software comercial e o software livre. Leia no Terra.


stallman220x3327.jpgEm resposta à participação da Microsoft durante a 7ª edição do FISL, conversei com Richard Stallman, guru do movimento pelo software livre, que acredita que a tentativa de aproximação da empresa com a comunidade é uma grande farsa.

[ouça em mp3]

Do you think this is a move to lure the community?
I don't think they are going to fool the community into forgetting what Microsoft licenses say, and i don't think they believe that they could. It's more subtle than that. By focussing the attention on "lets work together to make your software work with our software" they distract people from the issue of freedom. You see, if you think it's just about making software work well, then what they are suggesting might seem logical, might seem appropriate and desirable.

If you participate in what they are suggesting, then you start focussing more and more on just making various programs work well, including their proprietary programs, and focussing less and less on freedom. So it's a sneaky way of getting the people in our community to make the use of their proprietary software more convenient because our applications will work with it.

And meanwhile, they are paying hardware companies not to let us write free software that works on it. So basically they are saying "cooperate with us when it helps us, but we won't let people cooperate with you when it helps freedom."

Seeing that Microsoft has a huge user base, don't you think that interoperability would be a first step?
It depends what kind of interoperability. You see, there is some use in free softwares running on Windows, we just have to realize is that it's a side issue. That what we really want people to do is stop using Windows, stop using Mac OS, stop using UNIX and other non-free systems. People shouldn't be using them.

(...)

Now the reason they get this choice - they can allow their software to interoperate or they can stop it -, is because they have power over the users. They decide what goes in the software, the users can't control it. Because they make non-free software, they can choose to have their software be interoperable. The only question is "will people boycott them?" And they think the answer is no.

But note that if we, free software developers, were the majority, we could not impose non-interoperabilty because the users are in control. We just develop the software and make it available to the users - the users control where it goes from there. If the users want it interoperable, they will make it interoperable. We don't have power the way Microsoft does, and that is why our software is ethical and their software is not.

categoria:: mondo bizarro
der Papst ist kühl

stpapal.jpgSeguindo o sucesso do Super Trunfo Católico, uma dessas criações da mente brilhante de Menezes Antenor, a empresa alemã Kultquartett está lançando a versão papal da jogatina santa. Das Papst-Quartett contém 32 cartas com imagens dos últimos pontífices, ilustrando o reinado de São Pedro a Bento XVI.

Desafie os seus amigos com fatos sobre os líderes máximos da igreja católica, incluíndo número de pontífices anteriores com o mesmo nome, tempo de reinado e a distância do seu local de nascimento a Roma. Para completar, a carta ilustrando João Paulo II mostra o papa desembarcando no Brasil. Sucesso imediato.

O design é de Christosh Engel, 42 anos, dizendo acreditar que "desde que Ratzinger virou Bento XVI os papas se tornaram pop. Jovens estão renovando o seu interesse nos líderes da igreja."

O baralho custa EUR 9,80 e pode ser encomendado no site papstquartett.com. Ou você pode apoiar a causa do STC e mandar um e-mail gritando PLÁGIO e cobrando os devidos direitos autorais.

categoria:: pessoal

O mundo conspira ao meu favor, e eu apenas sorrio e digo VENHA.

categoria:: literatura
Bravo!

timbuka.jpg

A edição desse mês da revista Bravo! traz um conto bacaninha da Carol, que de brinde vem ilustrado por uma foto que tirei durante alguma visita aleatória à zona sul para ver um verde e me sentir completamente deslocado de Porto Alegre.

Confesso que não tenho nenhum carinho pela foto que saiu na revista. Até há pouco eu achava que seria o bar e a noite que acompanha esse post, e eu estava feliz com isso. Assim, peço que ao ler a última página da edição de abril, pensem que na verdade ela não é aquela mas essa, a outra.

O conto "Tratado Para Morrer a Tia" é mais um de uma série de escritos da Carol sobre alguma nostálgica infância. Leituras que me jogam de volta às tardes comendo picolé em uma Tramandaí que nunca freqüentei e me deixam com saudades dos meus treze anos jogando bola em um campinho da zona sul que acreditava ser longe demais para realmente fazer parte da cidade.

As histórias foram recentemente traduzidas para o francês e farão parte de um mini livro ilustrado com o resto dessa série de fotos. Acho que vai ser lançado em breve em algum café de Paris assim que a Srta. Bensimon parar de jogar pedras nos policiais em Blois.

extra extra!

Astronauta brasileiro cai no Guaíba em chamas.

Russos

No caminho pro centro hoje no início da tarde passei por uma clínica estética que oferecia, entre opções de drenagens linfáticas, máscaras faciais e tantas outras coisas a mim desconhecidas, um processo chamado de Corrente Russa - em bold caso só o nome não cause o impacto desejado.

Avistar aquela faixa me jogou num devaneio sem fim. Imaginei um grupo de rufiões russos vestindo jaquetas de couro e gorros curtos. Cercavam um rapazote acima do peso com correntes e diziam "EMAGRECE." Sem dúvida um método de eficiência incontestável.

Alguém aí conhece, ou melhor, já passou por tal processo de embelezamento?