Belíssimo filme este do François Ozon, belíssima moça essa Ludivine Sagnier.
Assisti ontem, Guion, seção tarde demais para um filme francês, mas ao qual faço sinceras recomendações. Repleto de pequenos elementos que apenas sugerem, a trama é centrada em Sarah Morton (Charlotte Rampling), escritora britânica que cansada de seus 'pop' livros de mistério busca refúgio (ao menos em espírito) no interior da França para escrever algo novo. Encontra no delírio (seu?) de Julie (Ludivine Saginer) a conexão para resgatar sua infância e promiscuidade. O olhar voyeur pelo vidro sobre a moça que transa com todos, a garrafa de vinho tornada no bico e posteriormente completada com água (ah, adolescência), cicatrizes e uma anã que revela a verdade (Lynch?!). Elementos que cercam o mistério em torno da própria escritora.
Junte uma bela fotografia (cena de Sarah fumando no trem !!) e inúmeras tomadas gratuitas de polposos seios desnudos e teríamos um ótimo filme, não fosse o final que fala de mais. É, e quem sabe beber um pouco menos de Gin antes de entrar na seção ajudaria a entender melhor as cousas.