E pensar que as tardes diagramando livros e revistas científicas na gráfica da UFRGS até que rendem algum divertimento. De um obscuro catálogo de livros, produzido por um mais obscuro livreiro, surge Jadog - o cão espertinho demais:
Jadog parecia uma cão caseiro, domesticado. Vivia o Jadog na porta do açougue a espera que o dono lhe jogasse uma pelanca, um osso, um retalho de carne. Parecia contentar com aquilo e até mostrava serviços quando punha os gatos traiçoeiros a correr do açougue. (...) Jadog de um dia para o outro fugiu da porta do açougue, abandonou o posto de cão fiel ao dono, e sumiu três meses depois Jadog reapareceu com seu projeto pronto, fruto de roubo de arquivo. Montou ali por perto um açougue canino parar vender tudo que o seu antigo amo vendia. Fácil fácil o Jadog, a esta altura já estava com o cadatro dos frigoríficos todo copiado. Ele tinha até um caderninho escrito "Melhores carnes que eu gosto". Tudo caneteado debaixo de um olho de sonso com a expressão de cão que não mordia. (...) Alegro-me hoje em saber que o Jadog está dando... não só desconto.
rshrshrsh, fábulas escritas para CHINELEAR antigos funcionários são no mínimo BIZARRAS.