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sem retorno

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Visão do VelhoB, após algumas horas de eurodance e ébrias incurssões à geladeira. Pois hoje acordei as 18h - há anos que isso não acontecia.

Tinha planos: mojo, aniversário, NEO e destinos afins. Desviei na metade do caminho, point of no return, e a coisa desandou. Lembro de dançar um fandango na frente do Druida, arranhar o carro numa Pajero estacionada e de algumas cervejas tragadas no Apollo. Sim, e a rádio rural continuou tocando.

Onze da manhã acordo com o telefone, número estranho, código de área (034). Uma voz de menina me da bom dia e pergunta porque ainda estou dormindo. Não conheço o número e nem reconheço a voz, não sei quem ela é mas fico constrangido de perguntar o nome. Parece que havia ligado mais cedo e eu estava dormindo. Não haviam outras ligações nessa manhã.

Fico ali sem saber o que dizer, ainda assimilando o sol que vazava pelas frestas da persiana. Com certeza se eu estivesse em posição de raciocinar qualquer coisa teria levado a conversa adiante, descoberto quem era, sua vida, seus desejos. Mas não, apenas pedi que me ligasse depois, virei pro lado e segui dormindo. A menina deve ter ficado de cara.

Faz pouco disquei o número e ninguém atendeu. Tentarei mais tarde.

por gabriel pillar | 31/01/2004 20:05 | Comentários (1)